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Saudáveis Advertências – 273

Foto: Pexels / Sergio Souza

Políticas insatisfatórias

Um estudo mostra que 5% da população mundial sofre hoje de depressão. O artigo foi publicado na revista científica The Lancet e assinado pela Comissão da Associação Psiquiátrica Mundial – que conta com 25 especialistas de 11 países, incluindo o Brasil. Segundo o texto, o número de casos da doença aumenta dia após dia devido a políticas públicas insatisfatórias de prevenção e de tratamento.

Em países socioeconomicamente desenvolvidos, metade da população depressiva permanece sem diagnóstico ou tratamento. Em nações de média e baixa renda, como o Brasil, o número de pessoas não diagnosticadas e sem tratamento pode chegar a 80% ou 90%. O custo das terapias (médicas e psicossociais), assim como o estigma que acompanha a doença, mantém altos esses índices. A depressão é uma crise de saúde global que exige respostas em vários níveis. Investir em sua redução dará a milhões de indivíduos a chance de se tornarem membros mais saudáveis, felizes e produtivos da sociedade, ajudarão a fortalecer as economias e promoverão os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, afirmou a presidente da Comissão, Helen Herrman, da Universidade de Melboune, na Austrália. (Élidi Miranda, com informações de IstoÉ Dinheiro)


Bactérias resistentes

O uso indiscriminado de antibióticos está pondo em risco a saúde da população global pelo desenvolvimento das superbactérias, microrganismos resistentes a esses medicamentos. Uma ampla sondagem, publicada na revista científica The Lancet, revelou que cerca de 1,27 milhão de pessoas morreram somente em 2019 pela ação de agentes que são totalmente resistentes aos fármacos conhecidos até o momento.

O número de óbitos pelas superbactérias (foto) já é superior ao de mortes provocadas por HIV (o vírus da aids) e pela malária. Esses novos dados revelam a verdadeira escala da resistência antimicrobiana em todo o mundo e são sinais claros de que devemos agir agora para combater a ameaça. Estimativas anteriores previam 10 milhões de mortes anuais por resistência antimicrobiana até 2050, mas agora sabemos com certeza que já estamos muito mais próximos desse número do que pensávamos, afirmou o coautor da análise, o médico Christopher Murray, professor da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. De acordo com ele, esses dados servem para demonstrar a necessidade de investimentos em pesquisas que desenvolvam novos fármacos capazes de combater superbactérias. (Élidi Miranda, com informações de CNN Brasil)


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