Minha Resposta | Revista Graça/Show da Fé
Medicina e Saúde – 250
01/05/2020
Missões – 252
01/07/2020
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Missionário, sou casado e membro da Assembleia de Deus. Vivo em harmonia com minha esposa e meu filho de nove anos. No entanto, algo me incomoda muito. Como podemos passar por certas mulheres na rua e não as olhar com desejo? A Bíblia Sagrada condena o adultério. Mas como evitar essas tentações e ter paz com Deus?

T. T., São Paulo (SP)

R.: O Senhor Jesus ensinou que os olhos são a lâmpada do corpo e que isso determina se estamos na luz ou nas trevas (Mt 6.22,23). A preocupação do irmão é legítima. Isso porque o Salvador declarou que o adultério mental é tão nefasto quanto o físico, e até mais letal, pois, sendo secreto, tende a ser praticado mais frequentemente (Mt 5.27,28). Entretanto, o segredo para a vitória sobre essa tentação é desviar a atenção de algo que atice a concupiscência. Contudo, há quem alegue não conseguir frear os próprios olhos e pensamentos, então o que fazer? O Mestre frisa como agir nessas circunstâncias, usando palavras bem duras, como arrancar o olho (Mt 5.29). Isso, obviamente, é no sentido figurado, porém indica que uma atitude radical tem de ser tomada. Você não é mais homem que os santos que servem a Deus com fidelidade. Por causa dos tempos licenciosos atuais, é preciso agir com extremo zelo, tirando de nós tudo aquilo que nos leva a errar, ainda que seja, aparentemente, legítimo. O servo de Deus deve dominar o seu olhar. O seu problema é ter caído nas mãos do demônio da luxuria, por isso peca toda hora. Veja a razão pela qual Caim matou Abel em 1 João 3.12. Você lerá que as obras dele eram más, e ele, aos poucos, foi caindo nas mãos do diabo, até não controlar a sua ira e assassinar o irmão. Você não precisa desenvolver autodisciplina, e sim ser um servo fiel (Gl 5.22,23).


Missionário, por favor, peço que explique a fala do evangelista em 1 João 5.16,17 (Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda iniquidade é pecado, e há pecado que não é para morte).

Y. R. V., sem identificação da cidade

R.: Cristo advertiu que todo pecado pode ser perdoado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo (Mc 3.28,29). Essa transgressão é resultante de uma decisão consciente de se rebelar contra o Altíssimo, apesar de a pessoa ter experimentado a graça de Deus. Em outras palavras, o pecado para a morte é a rebelião de quem, um dia, foi alcançado pela misericórdia do Senhor, entretanto a desprezou e a espezinhou (Hb 6.4-8). Essa é a razão do conhecido ensinamento do Messias sobre a necessidade imperiosa de se perseverar até o fim para ser salvo (Mt 24.13). A ênfase do apóstolo não é no pecado para morte, e sim na nossa intercessão pelos pecadores, em conformidade com a Palavra (2 Tm 2.24-26). Nessa passagem, o alvo do clamor é a operação do Senhor, pois Ele concede arrependimento e sensatez ao pecador, a fim de a pessoa O buscar e mudar de conduta. Afinal, a vontade do Pai celeste é salvar a todos (1 Tm 2.4), embora isso dependa da decisão de cada um (Ap 3.20). Agora, quando o sujeito opta não apenas por abandonar a fé, mas também por militar contra Deus, atribuindo ao diabo o poder redentor do Senhor, aí já não adianta orar por ele (Mt 12.22-32).


Meu noivo bebe bastante e comete atos absurdos. No dia seguinte, não se lembra de nada. Oro diariamente, pedindo a Deus que me dê sabedoria. Meu casamento está marcado para o próximo mês e tenho medo de não ser feliz! Nós nos amamos, e sinto que ele quer mudar. Contudo, a bebida o controla e vem destruindo sua vida. Quando está sóbrio, ele é um homem maravilhoso, ótimo profissional e amoroso. Preciso de ajuda. Pensei até em sumir. Moro com ele há um ano, o que complica ainda mais a minha história. O que devo fazer?

H. K. M., sem identificação da cidade

R.: A Palavra repete o mesmo ensinamento, fato que ressalta sua importância: O prudente vê o mal e esconde-se; mas os simples passam adiante e sofrem a pena (Pv 22.3; 27.12 – ARA). Caso a irmã tivesse uma filha que lhe fizesse a mesma pergunta, qual seria sua resposta? Quanto ao amor que vocês nutrem mutuamente, há dois pontos importantíssimos a serem considerados. Ao contrário do que o mundo apregoa, ele não é o fator mais determinante na vida de quem leva o Senhor a sério. Deixar-se guiar pelo coração é permitir-se ser enganado de modo trágico (Jr 17.9). Além disso, é fundamental que vocês busquem a Deus de maneira definitiva e determinada. O alcoolismo é terrível, no entanto não é nada diante do poder de libertação do Nome de Jesus (Jo 8.36). Agora, devo adverti-los de que morar junto é pecado gravíssimo, que os condena ao lago de fogo eterno, igualmente os separa do Todo-Poderoso e impede que Ele os socorra (1 Co 6.10; Is 59.1,2). Portanto, arrependam-se disso, saiam dessa situação e busquem, de todo o coração, o Pai celeste. Ele os libertará e os guiará em Sua Palavra.


Na Bíblia, o holocausto é o mesmo que ofertar sacrifícios de animais a Deus? Por que se fazia isso?

S. A. X., sem identificação da cidade

R.: A palavra holocausto quer dizer oferta a ser queimada no altar (Êx 29.18ss). O sacerdote israelita tomava um animal segundo as prescrições dessa passagem bíblica, e o sacrificava. Em seguida, ele separava parte do sangue e, após retirar o quinhão de carne que lhe cabia, queimava o restante no altar. Se tudo fosse feito com fé e de acordo com as ordens do Senhor, a fumaça do holocausto subia como aroma suave a Deus, significando que Ele aceitara a oferta. Mesmo antes da Lei de Moisés, o termo holocausto era utilizado com esse significado, como o episódio de Abraão e Isaque na montanha demonstra (Gn 22.2ss). O objetivo do sacrifício de sangue era alcançar o perdão, uma vez que alguém, no caso, um cordeiro, pagaria com a própria vida pelo pecado do ofertante. Naturalmente, isso era um processo pedagógico, em que ficava evidente que o pecado nunca era “deixado para lá”. Ele implicava sofrimento e morte de um inocente em lugar do verdadeiro culpado. Era um símbolo do que o Senhor Jesus faria no Calvário, séculos mais tarde. Por isso, João Batista, ao ver o Mestre passar, chamou-O de o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). A carta aos Hebreus foi escrita, principalmente, a fim de ressaltar como todo o sistema de rituais e sacrifícios do Antigo Testamento apontava, de forma direta, para o Redentor, de sorte que, após Ele, não há mais nenhuma necessidade daquele sistema.


2 Comments

  1. Maicon Paiva disse:

    Esse ano de 2020 foi tudo muito complicado cada vez uma
    nova bomba aparecia. Espero que 2021 seja mais calmo.
    Super agradeço pelo seu artigo foi bem útil. Compartilhei
    no meu pinterest e obrigado pela informação.

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