VENCENDO DESAFIOS
09/12/2025
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09/12/2025

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Prisões na China

Foto: Divulgação / The Luke Alliance


Em outubro, o regime chinês prendeu, durante uma operação nacional, pelo menos 30 pastores e líderes da igreja Zion, uma das maiores congregações evangélicas não registradas do país. As detenções, feitas em províncias, como Pequim, Guangxi, Zhejiang e Shandong, foram consideradas as mais amplas desde 2018. O Pr. Ezra Jin Mingri (foto), fundador da Zion, foi preso em casa em Beihai, sob a acusação de uso ilegal de redes de informação, um crime que prevê condenação de até sete anos de prisão na China, nação da Ásia Oriental de 1,4 bilhão de habitantes. De acordo com Sean Long, porta-voz da congregação que vive exilado nos Estados Unidos, em torno de 150 membros foram interrogados e 20 líderes continuam detidos – inclusive Mingri. Isso viola a liberdade religiosa garantida na Constituição, afirma Long. A filha do Pr. Ezra Mingri, Grace Jin Drexel, afirmou temer pela saúde do pai, pois ele sofre de diabetes e está sem acesso a advogados. Segundo informações da revista italiana Bitter Winter, especializada em liberdade religiosa e direitos humanos, com foco na China, a operação mirou a estrutura digital da igreja, já que os templos estão fechados. Fundada em 2007, a Zion reúne cerca de cinco mil fiéis e rejeita o controle estatal do Partido Comunista, que tenta sufocar as chamadas igrejas domésticas – comunidades cristãs sem registro oficial e frequentadas por mais de 60 milhões de chineses. (Patrícia Scott com informações deBBC News e The Christian Post)


Uso indevido

Foto: Divulgação / Consulado Geral da República Islâmica do Paquistão em Jeddah, Arábia Saudita


O governo do Paquistão anunciou, em outubro, novas garantias processuais para evitar o uso indevido das leis de blasfêmia e garantir justiça imparcial à população. Durante o simpósio Harmonia Inter-religiosa e Direitos Fundamentais, realizado pela Suprema Corte paquistanesa, o ministro da Justiça e Direitos Humanos Azam Nazeer Tarar (foto) destacou iniciativas, como a política de harmonia inter-religiosa e a criação de núcleos de defesa das minorias. Azam Tarar pontua que o objetivo é promover inclusão e assegurar direitos a todos os cidadãos daquele país asiático. O respeito e a proteção das minorias estão no cerne da Constituição, alegou. O parlamentar cristão Ejaz Alam Augustine elogiou a proposta, mas ressaltou que é preciso combater abusos, como a instrumentalização das leis de blasfêmia, hoje usadas para perseguir vulneráveis, resolver disputas pessoais, desapropriar bens de minorias, eliminar rivais e incitar a violência coletiva, conforme aponta o relatório recente da Human Rights Watch. No Paquistão, 96% da população de 251 milhões de habitantes são muçulmanos. Os outros 4% são hindus, cristãos, sikhs e outros grupos religiosos minoritários. (Patrícia Scott com informações de Morning Star News)


Ponte para o Evangelho

Foto: jf Lefèvre / Adobe Stock


Na Malásia, país de 35,5 milhões de habitantes (de maioria islâmica) do Sudoeste da Ásia, muitas pessoas da comunidade iban (foto) têm acesso limitado à educação, especialmente as que vivem em áreas remotas. A fim de levar a Palavra de Deus a esse povo, missionários apoiados pela Missão Portas Abertas têm distribuído a mensagem do Evangelho por meio da Bíblia em áudio. Dessa forma, mais de 20 pessoas já entregaram a vida a Cristo. Essa ferramenta evangelística vem sendo utilizada ali — e em outras partes do mundo — para transmitir a Escritura a analfabetos. Além de distribuir versões em áudio do Texto Santo, também são disponibilizados exemplares impressos das Escrituras na língua iban. Entre os convertidos, destacam-se o testemunho de Bill, que, até os 40 anos, seguiu rituais tradicionais e, ao ser apresentado a Cristo pela primeira vez, não aceitou a Palavra. Entretanto, passados alguns anos, ao ouvir a Bíblia em áudio em sua vila, tudo mudou, graças ao esforço evangelístico de Julian, um professor aposentado. Depois de escutar as passagens de Mateus 7.13,14 (Entrai pela porta estreita […]; E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem) e João 14.6 (Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim) em sua língua, Bill sentiu Deus falar ao seu coração, entregou-se a Jesus e foi batizado nas águas. O Prof. Julian relembra esse momento: Ele disse, chorando: “Quero seguir Jesus”. Vi que Deus o havia tocado, afirma. (Patrícia Scott com informações de Missão Portas Abertas)


Missão de fé e coragem

Foto:Taran / Adobe Stock


Recentemente, a agência missionária estadunidense Mission Cry, fundada em 1956 e especializada na distribuição de material evangelístico, enviou 20 mil folhetos bíblicos para Cebu, nas Filipinas (foto ilustrativa), nação do Sudeste Asiático com 115,8 milhões de habitantes e de maioria católica. A instituição, que atua naquele país especialmente entre ex-detentos, vivenciou um milagre durante uma entrega de donativos. O presidente da missão Jason Woolford relata que uma equipe seguia para as ilhas Caubian, no mar de Camotes, em um barco de bambu, quando uma tempestade os alcançou e a hélice da embarcação caiu. O caos era total, mas o Senhor os protegeu, contou Woolford. Devido aos fortes ventos, a chuva mudou de direção. O barco não afundou, e a carga de folhetos não foi atingida pelo aguaceiro. Após orarem, eles encontraram a hélice intacta no fundo do mar, recolocaram-na e completaram o trabalho naquela região. Jason Woolford exaltou a fé e a coragem da equipe e declarou que nada impede aquilo que o Senhor deseja realizar. Comida, água e roupas acabam, mas a Palavra de Deus nunca volta vazia, declarou o líder da Mission Cry, a qual já enviou mais de 500 milhões de dólares (2,7 bilhões de reais) em Bíblias e livros cristãos para 180 países. (Patrícia Scott com informações de Mission Network News)


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