Pressão redefinida
11/11/2025
Alerta aos diabéticos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, importação, manipulação, propaganda e o uso de anéis que prometem, sem nenhuma base científica, medir os níveis de glicose. A agência reguladora afirma que tais produtos não têm eficácia comprovada nem registro sanitário, tampouco oferecem garantia de qualidade e segurança, além disso, podem representar sérios riscos à saúde. Portanto, não devem ser utilizados. Os anéis para acupressão Glucomax, Glucomax Pro e Glicomax, à venda em diversos sites e nas redes sociais, estão proibidos pela ANVISA.
Segundo o endocrinologista Marcio Krakauer, coordenador do Departamento de Tecnologia, Saúde Digital e Inovação da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), não é preciso usar agulha para medir a oxigenação (foto) e o batimento cardíaco. Porém, para a medição de glicose, o equipamento é necessário, já que a análise depende do sangue ou do interstício – líquido que fica abaixo da pele. Por esse motivo, não é possível utilizar acessórios, como o anel, para essa finalidade. (Patrícia Scott com informações de UOL)
Padrões do Alzheimer
Um estudo recente do Centro de Atendimento, Tratamento e Diagnóstico hospitalar da Universidade da Califórnia UCLA Health, publicado pela revista científicaeBioMedicine, identificou quatro padrões que podem prever o mal de Alzheimer. Em vez de analisar fatores isolados, os pesquisadores estudaram registros de quase 25 mil pacientes e encontraram caminhos distintos que aumentam a possibilidade da enfermidade. Entre os fatores observados, estão: transtornos psiquiátricos que evoluem para um declínio cognitivo, encefalopatia, disfunções cerebrais que se intensificam com o tempo, perda de memória gradual e doenças vasculares – problemas cardíacos e circulatórios que favorecem a demência. A pesquisa mostrou, por exemplo, que muitos pacientes apresentaram hipertensão antes da depressão (foto), elevando o risco de Alzheimer. Essa descoberta pode mudar os protocolos de prevenção, diagnosticando mais cedo quem tem probabilidade de desenvolver a doença e aplicar tratamentos médicos personalizados para frear a progressão desse mal. (Patrícia Scott com informações de Terra)
Saúde bucal
Além dos benefícios cardiovasculares, metabólicos e neurológicos, a dieta mediterrânea (foto) – rica em fibras, antioxidantes, azeite de oliva, oleaginosas e peixes – também protege a saúde bucal. É o que revelam pesquisadores do King’s College London, na Inglaterra, e da Universidade de Catania, na Itália, depois de analisarem prontuários de 200 pacientes entre 2023 e 2024. Segundo os especialistas, quem segue esse padrão alimentar apresenta menor risco de periodontite grave – doença inflamatória das gengivas que pode levar à perda dentária. O estudo, publicado na revista norte-americana Journal of Periodontology, mostra que o consumo frequente de carne vermelha está ligado a quadros mais severos da doença, enquanto frutas, legumes e leguminosas têm efeito protetor, reduzindo marcadores inflamatórios, como interleucina-6 (IL-6) e proteína C reativa (PCR). A pesquisa aponta que os pacientes que seguiram a dieta mediterrânea tiveram 65% menos risco de desenvolver periodontite grave. Por outro lado, o consumo excessivo de carne vermelha triplicou a chance de gengivite severa. Além de destruir os tecidos que sustentam os dentes, a periodontite também está associada a doenças cardiovasculares, diabetes e problemas neurológicos. (Patrícia Scott com informações de Correio Braziliense)
