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26/02/2024
Comunhão
28/02/2024Muitos benefícios
Com seu nome bastante curioso, a ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata) é uma planta alimentícia não convencional que tem diversas propriedades nutricionais. Pouco conhecida até há alguns anos, passou a chamar a atenção recentemente dos interessados em manter uma alimentação saudável e rica em nutrientes. Suas folhas (foto) podem ser consumidas frescas, cozidas ou como ingrediente de sopas, saladas e outras preparações. A hortaliça é comercializada em feiras e lojas de produtos naturais em forma de farinha e em cápsulas, mas também pode ser cultivada em casa.
Pobre em calorias e rica em fibras, esse vegetal auxilia no emagrecimento e melhora a função intestinal: ela forma um gel no estômago, promovendo a saciedade e ajudando a diminuir a ingestão de outros alimentos. Sabe-se ainda que essa planta tem ação antioxidante nas células, fortalecendo o sistema imunológico, prevenindo o envelhecimento e o câncer. O consumo regular da hortaliça ajuda no controle dos níveis de glicose no sangue e na redução das taxas de colesterol e de triglicerídeos. (Élidi Miranda, com informações de Tua Saúde)
Luz noturna
O ritmo circadiano é o mecanismo pelo qual o corpo humano regula os ciclos de sono (noturnos) e vigília (período diurno). É a partir dele que diversos processos fisiológicos acontecem, tais como os que levam ao despertar pela manhã, que nos fazem permanecer ativos de dia e que nos preparam para voltar a dormir à noite. Esse mecanismo é naturalmente regulado pela presença e ausência de luz.
Entretanto, a moderna e crescente exposição a fontes luminosas artificiais – lâmpadas, celulares e TVs – à noite tem cobrado um preço na alteração do ritmo biológico das pessoas e de sua saúde mental. Essa mudança vem sendo alvo de diversos estudos. Um dos mais recentes, publicado no periódico científico Nature Mental Health, revelou que o excesso de luz durante a noite eleva em 30% o risco de desenvolver depressão. A pesquisa demonstrou que tal exposição à iluminação artificial predispõe o corpo ao surgimento de outros problemas de ordem psiquiátrica, como ansiedade, bipolaridade e transtorno de estresse pós-traumático. (Élidi Miranda, com informações de Olhar Digital)
Diagnóstico precoce
Cinco minutos com o Dr. Rodrigo Rosa de Lima
Por Élidi Miranda
O câncer de próstata representa a segunda maior causa de morte por tumor no Brasil e é a enfermidade mais comum em homens. A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino e tem como função produzir secreções que nutrem os espermatozoides. Esse é o tema da entrevista com o urologista e cirurgião, Rodrigo Rosa de Lima, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás.
O que causa o câncer de próstata?
Ele está relacionado a diversos fatores, como genética, estímulos hormonais, hábitos de vida, histórico na família, o processo natural do envelhecimento, entre outros. A doença pode ter um comportamento diferente em cada paciente, sendo mais ou menos agressiva. De todos os pacientes acometidos, 70% dos casos ocorrem em homens com mais de 65 anos. Nos pacientes com menos de 60 anos, os tumores tendem a ser mais agressivos.
Quais são os principais sintomas do câncer de próstata?
Reside nessa questão o principal motivo de o homem necessitar de rastreamento precoce: 90% dos pacientes não têm sintomas do câncer de próstata em fases iniciais. A doença manifesta suas complicações e sintomas nas etapas mais avançadas, como sangramento e dificuldade para urinar, sangramento no sêmen, dores abdominais, perda de peso, dores ósseas. Nessa fase, a enfermidade não tem mais cura, por isso o diagnóstico precoce é fundamental.
Que exames detectam a doença e a partir de qual idade devem ser feitos?
Os principais exames para rastreamento de câncer de próstata são o PSA, proteína dosada no sangue, e o toque retal. Importante frisar que o PSA alterado não significa diagnóstico de câncer de próstata. Esse marcador pode se elevar em doenças benignas da próstata. De 10% a 15% dos tumores malignos da próstata não afetam o exame do PSA, e suspeita-se da doença apenas pelo toque retal, que pode evidenciar nódulo endurecido. Todos os homens, a partir dos 50 anos de idade, e aqueles com 45 anos que tenham fatores de risco (como histórico familiar de câncer de próstata), negros e obesos, devem fazer coleta anual do PSA e exame do toque retal.
A cirurgia é necessária em todos os casos?
O tratamento se baseia no estágio em que a doença se encontra. Na fase inicial, a depender do grau de agressividade, pode-se realizar apenas a vigilância ativa do paciente. Os tratamentos curativos incluem cirurgia ou radioterapia, devendo-se analisar qual é a melhor opção para cada caso. Se o quadro é avançado ou metastático, outros tratamentos são prescritos, com vistas a melhorar a qualidade de vida do paciente.
