
Pastores ressaltam que a lógica de Deus desafia as expectativas humanas e opera por meio de estratégias incomuns para cumprir Seus propósitos
16/12/2025
Novo protocolo
A Associação de Cardiologia dos Estados Unidos (AHA, a sigla em inglês) atualizou, em outubro, suas diretrizes de primeiros socorros, reanimação cardiopulmonar (RCP) e emergências cardiovasculares. Dentre as principais mudanças, destaca-se o novo protocolo para casos de engasgo com obstrução das vias aéreas em bebês, crianças e adultos. As novas orientações, que substituem as publicadas em 2020, recomendam alternar cinco pancadas nas costas e cinco compressões abdominais — a conhecida manobra de Heimlich – nos casos em que as vítimas estejam conscientes. Antes, o indicado era iniciar diretamente pelas compressões. Segundo Ashish Panchal, médico e coordenador do comitê de emergência cardiovascular da AHA, a mudança leva em conta evidências de que as pancadas ajudam a deslocar o objeto responsável pela obstrução antes das compressões. Em bebês com menos de um ano, o procedimento também muda: deve-se alternar cinco pancadas nas costas e cinco compressões no peito com a base da mão até a expulsão do corpo estranho ou a perda de consciência. Nessa faixa etária, as compressões abdominais continuam proibidas devido ao risco de lesão interna. As novas diretrizes visam simplificar o treinamento, aumentar a eficácia das respostas e reduzir o tempo até o início das manobras. No Brasil, caso a pessoa não consiga respirar, tossir, falar ou perca a consciência, o indicado é acionar o SAMU imediatamente, por meio do número 192. (Patrícia Scott com informações do G1)

Queda significativa
Um estudo recente apontou uma queda significativa nas alergias a amendoim entre crian ças após a mudança nas diretrizes de 2017, as quais passaram a incentivar a introdução precoce do alimento na dieta infantil. Publicado no final de outubro pelo periódico Pediatrics, da Academia Americana de Pediatria (AAP), o levantamento revelou que a incidência de alergia a amendoim caiu entre 2017 e 2020. Nesse período, as taxas de reações alimentares em crianças com menos de três anos diminuíram de 1,46% (2012-2015) para 0,93% (2017-2020), representando uma redução de 36% em todas as alergias alimentares – impulsionada, principalmente, pela queda de 43% nos casos relacionados ao amendoim. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), as orientações brasileiras seguem o mesmo princípio adotado nos Estados Unidos: não adiar a introdução de alimentos potencialmente alergênicos, como amendoim, ovo, leite e frutos do mar, mas sempre levando em consideração a maturidade neurológica da criança e oferecendo-os um de cada vez, de maneira gradual. Alimentos, mesmo os alergênicos, devem ser introduzidos na alimentação complementar da criança a partir do sexto mês, com o intuito de que apresentando de maneira oportuna, primordialmente entre seis e nove meses, ao trato gastrointestinal, ao invés de por outra via, como a pele, desenvolvam tolerância imunológica, diz a médica Jackeline Motta Franco, membro do Departamento Científico de Alergia da SBP. (Patrícia Scott com informações de O Globo e Bnews)

Implicações relevantes
O tipo de gordura presente na alimenta ção pode influenciar o relógio biológico – sistema responsável por regular o sono, o metabolismo e os níveis de energia — e, desse modo, ajudar a sincronizá-lo com as estações do ano. De acordo com um estudo da Universidade da Califórnia em San Francisco (UCSF), publicado recentemente na revista científica Science, gorduras saturadas e hidrogenadas, típicas de alimentos ultraprocessados, afetam a atividade da proteína PER2, que coordena tanto o metabolismo das gorduras quanto os ritmos circadianos no hipotálamo – área do cérebro que controla o sono, a fome e a temperatura corporal. Os pesquisadores observaram que o gene associado à PER2 é capaz de induzir o corpo a queimar ou armazenar energia, conforme a quantidade de gordura ingerida. O artigo ressalta que essa descoberta pode ter implicações relevantes para o controle da obesidade e a regulação do sono, por exemplo. Mesmo em regiões com pouca variação de luminosidade ao longo do ano, como é o caso do Brasil, os autores da análise sugerem que o consumo excessivo de ultraprocessados e a exposição à luz artificial podem confundir o corpo, levando-o a “acreditar” que vive em uma mesma estação continuamente, algo que pode desregular o metabolismo e afetar o humor, o sono e o apetite. (Patrícia Scott com informações de Correio Braziliense)


