Pressão redefinida
11/11/2025
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No meio evangélico, o batismo no Espírito Santo segue sendo motivo de polêmicas e debates teológicos. Esse tema, muitas vezes cercado de dúvidas e controvérsias, é abordado pelo evangelista norte-americano W. V. Grant no livro O batismo no Espírito Santo – como recebê-lo, relançado recentemente pela Graça Editorial. Ao longo de quase 160 páginas, o autor desconstrói os argumentos usados por cristãos que resistem a admitir uma experiência mais profunda com o Santo Espírito de Deus. Grant responde a questões frequentes, como: O que é o batismo no Espírito Santo? Ele faz diferença na vida do crente? Se já sou um bom cristão, ainda preciso disso? Quais são as condições para recebê-lo?

O evangelista defende que o batismo no Espírito Santo vai além de uma simples doutrina ou de um dogma: trata-se de uma experiência real e transformadora. Segundo ele, essa promessa pode ser recebida pela fé, do mesmo modo que outras bênçãos bíblicas, pois foi ordenada pelo próprio Jesus (Mt 28.19; Lc 24.49; At 1.5-8; Ef 5.18). Foi o último mandamento e o último sermão de Cristo, escreve ele na página 10.

O batismo no Espírito Santo – como recebê-lo

W. V. Grant

Graça Editorial

O autor também enfatiza que essa experiência não se restringe a um grupo seleto, tampouco foi exclusiva dos 12 apóstolos ou da Igreja primitiva. Embora alguns acreditem que a prática seja reservada a líderes e ministros, ou que pertença somente às igrejas pentecostais, Grant sublinha que, à luz da Palavra de Deus, é uma promessa válida para todos os seguidores de Cristo.

Ele recorre a diversas passagens bíblicas – do Antigo e do Novo Testamento – para explicar o assunto. Observa, por exemplo, que o batismo no Espírito não torna o crente bom, mas lhe confere poder para servir na obra de Deus, concede autoridade nas adversidades, dá força para vencer tentações e o prepara para escapar da Grande Tribulação. Deus não tem duas classes de crentes: os bons e os médios. Ele deseja que todos vivam de maneira santa (p.27).

W. V. Grant ressalta que o cristão cheio do Espírito não abre espaço para atitudes de desobediência, preconceito, incredulidade ou oposição. Por isso, seu convite ao leitor é claro e direto: deixar as desculpas de lado e buscar o batismo no Espírito Santo, conforme ensinam as Escrituras Sagradas. (Patrícia Scott)


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