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Carta do Pastor à ovelha – 288

Missionário R. R. Soares

Temos o Consolador conosco

Vamos examinar a ida de Paulo a Roma como prisioneiro que apelou para César, a fim de ser julgado pelas acusações dos judeus. Estes, não querendo aceitar a promessa feita aos pais, rejeitaram Jesus. O fato de Paulo ser um homem de Deus não o livrou dos inconvenientes da viagem, mas ele não questionou a vontade do Altíssimo. Ao contrário, disse que ouviu do Senhor a seguinte exortação: Paulo, não temas! Importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo (At 27.24).

Vejamos no relato bíblico a prova que Paulo deu antes e depois dessa declaração: Mas, agora, vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio (At 27.22). Ele mostrou ser um servo obediente e o único sensato naquela embarcação. Por isso, quando chegou a Roma, foi-lhe permitido morar em uma casa, e não ser jogado no presídio (At 28.30,31).

Paulo se pautou na declaração que o anjo lhe fizera, para que não temesse, pois o que importava era ser apresentado a César, o imperador romano. Com a admoestação do mensageiro do Alto, entendeu que seria enviado a Roma para testemunhar da Verdade. Sabia, portanto, que nada o atrapalharia de estar diante do governante que tinha o mundo a seus pés, com exceção dos filhos de Deus. Os enviados do Senhor são revestidos do poder que os perdidos não conhecem (Lc 10.19).

Em meio à tempestade de 14 dias, o apóstolo se fundamentou na visita do anjo do Céu, dizendo: Porque, esta mesma noite, o anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo (At 27.23). Isso deve ter alvoroçado os que não tinham mais a esperança de se salvar. O homem de Deus é enviado com poder sobre qualquer mal, para apontar o caminho a seguir aos que lhe derem atenção!

O apóstolo semeou a fé no coração das pessoas, pois era o representante de Deus e tinha o recado que chamou a atenção dos ouvintes: Portanto, ó varões, tende bom ânimo! Porque creio em Deus que há de acontecer assim como a mim me foi dito (v. 25). Que confiança! Quem estava naquela embarcação se encheu de esperança.

Provavelmente, todos no navio – comandante, soldados e demais presos – foram tocados pelo que Paulo lhes falou. Temos de silenciar as vozes desesperadas e contrárias ao bom senso; afinal, o Consolador está conosco! Somos reis, mesmo presos!

Paulo finaliza a sua exortação com uma profecia inesquecível: É, contudo, necessário irmos dar numa ilha (v. 26). Os perdidos precisam ouvir de quem se dedica ao Senhor as direções que Ele dá àqueles que Lhe servem com o coração íntegro. Porém, se estivermos em pecado, o anjo da solução e do consolo jamais nos será enviado.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

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