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Jornal das Boas-Novas – 263
01/06/2021
Saudáveis Advertências – 264
15/07/2021
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Foto: Dev Benjamin / Unsplash

Admiração leva à adoração


Na edição anterior, vimos que fomos criados por Deus para adorá-Lo. Também demonstramos que, quando isso não acontece, sentimo-nos vazios e procuramos pessoas ou coisas que nos preencham. Sem Jesus, nosso espírito está morto e longe de Deus. Mas, ao aceitarmos o grandioso plano de salvação de Cristo, nascemos de novo. Então, conhecemos o Criador como Pai e O adoramos em espírito e em verdade (Jo 4.24).

Por outro lado, quando não O cultuamos de coração, podemos cair no erro de adorar outrem. É comum, por exemplo, pessoas devotarem adoração àqueles que são usados por Deus. Veja o que aconteceu com o apóstolo João. Depois de ter recebido a revelação registrada em Apocalipse, ele se prostra diante de um anjo, equivocadamente: E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia (Ap 19.10).

Infelizmente, isso também ocorre fora do ambiente religioso. Muitos possuem admiração extrema por cantores, jogadores de futebol e famosos em geral. No meio secular, é usual esses indivíduos dotados de talentos extraordinários serem chamados de “ídolos”. O grande problema é que, quando colocamos qualquer ser humano no lugar de Deus, podemos nos tornar semelhantes àqueles que adoramos. Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. […] Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e todos os que neles confiam (Sl 115.4-8).

Natureza e essência – Talvez a palavra admiração nos ajude a entender melhor o princípio contido nesse último versículo. Quando admiramos alguém, geralmente, queremos ser como a pessoa. Sentimos o desejo de estar mais perto e, até mesmo, de conviver com ela. Procuramos nos vestir como aquele ou aquela que admiramos, queremos ter o mesmo corte de cabelo, buscamos imitar seu comportamento e decidimos seguir os mesmos ideais. Se não adoramos a Deus, e sim pessoas imperfeitas, acabamos tão imperfeitos quanto elas.

Por outro lado, quando nossa adoração é voltada unicamente ao Senhor, nós nos identificamos com Ele, com Seus valores, Sua natureza e essência. Queremos pensar como Ele, sentir como Ele, agradar-Lhe em tudo! Dessa forma, nossa aproximação com o Senhor passa a ser um prazer e não uma obrigação religiosa. Além disso, à medida que O conhecemos e O adoramos, nosso amor por Ele aumenta. Vamos nos rendendo à Sua vontade e, nesse processo diário, seguimos nos transformando à imagem e semelhança dEle. Mas todos nós, […] somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor (2 Co 3.18).

Pr. Rogério Postigo
Advogado e líder estadual da Igreja Internacional da Graça de Deus no Rio de Janeiro


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