Minha Resposta | Revista Graça/Show da Fé
Capa | Atualidade
25/10/2023
Jornal das Boas-Novas – 293
22/12/2023
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22/12/2023

Fiz votos com Deus, mas não consegui cumpri-los. Estou arrependida e sem saber como agir. Minha vida está amarrada por esse motivo. O que a Palavra diz sobre isso? O que devo fazer?

E. W. D., via internet

R.: Fazer votos a Deus é extremamente sério, como diz a Palavra: Quando votares algum voto ao SENHOR, teu Deus, não tardarás em pagá-lo; porque o SENHOR, teu Deus, certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado. Porém, abstendo-te de votar, não haverá pecado em ti. O que saiu da tua boca guardarás e o farás, mesmo a oferta voluntária, assim como votaste ao SENHOR, teu Deus, e o declaraste pela tua boca (Dt 23.21-23). Essa é apenas uma das passagens bíblicas sobre o assunto, que enfatiza a importância de levar o Senhor a sério. Salomão, por exemplo, chama os inadimplentes de tolos, dos quais Deus não Se agrada e que sofrerão duras consequências (Ec 5.4-6). Então, clame ao Altíssimo, para que o Santo Espírito sonde o seu coração quanto às razões genuínas do não cumprimento desses votos. Assim, terá plena consciência da verdade. Esclarecendo diante de Deus o porquê da sua atitude, medite em Números 30, que apresenta instruções específicas para os votos feitos por moças solteiras ou mulheres casadas, uma vez que o pai ou o marido delas tem de concordar com tais promessas. Isso ocorre por causa do princípio da submissão, destacado nas Escrituras, a despeito do rumo contrário do mundo (Ef 5.22–6.9). Nesse aspecto, a submissão, diferentemente do que muita gente pensa, envolve todos, começando por Jesus (a Deus Pai), passando pelo marido (a Cristo), pela esposa (ao esposo), pelos filhos (aos pais) e chegando até os empregados (aos patrões). Ao discernir isso, a senhora terá tudo para resolver seu dilema de acordo com a vontade divina.


Por que antigamente irmãos de sangue se casavam e, atualmente, a Igreja não permite?

K. F. M., via internet

R.: Não é a igreja que proíbe os casamentos consanguíneos, e sim a Bíblia Sagrada (Lv 18.6-18). Há muito tempo, são conhecidos os problemas graves que o matrimônio entre parentes acarreta à descendência, devido aos fatores genéticos. Para aquilo que a ciência só descobriu no século 19, a Palavra de Deus já havia estabelecido normas, a fim de preservar a saúde do povo santo, desde os dias de Moisés até as gerações futuras. Quanto às eras primevas, nas quais esse tipo de união era praticado, cabe lembrar dois aspectos: primeiro, a humanidade descende de um único casal, como o fato científico da Eva Mitocondrial confirma. Ora, os primeiros filhos de Adão e Eva, forçosamente, teriam de se casar entre si. Segundo, os primeiros seres humanos foram feitos pelas mãos de Deus, sendo perfeitos e abençoados em tudo (Gn 1.26-29). Logo, não havia, nas primeiras descendências, as distorções genéticas conhecidas hoje, resultantes da deterioração do homem em decorrência do pecado (Gn 3.16-19). Basta comparar, nas genealogias bíblicas, a duração da vida humana, para se constatar que a longevidade primitiva cai à medida que as novas gerações se distanciam de Adão, que viveu 930 anos (Gn 5.5).


Foto: Arquivo Graça / Rodrigo Di Castro

Jefté cumpriu o seu voto de sacrificar a própria filha (Jz 11.29-40)?

E. K. C., sem identificação da cidade

R.: Sem dúvida, Jefté cumpriu o voto, segundo o texto que você mesmo indicou. A questão é saber como ele o fez, pois isso não está claro. Há quem alegue que a expressão o qual cumpriu nela o seu voto que tinha feito (v. 39) aponta para o sacrifício de sangue: Jefté possivelmente ofereceu a filha em sacrifício em um altar, como Abraão quase fez com Isaque (Gn 22.1-14). Porém, o versículo 39 afirma que a moça não conheceu varão e isso gerou um costume em Israel. Ora, Deus não aceita sacrifícios humanos, tanto que o Seu povo era duramente advertido e punido quando imitava os pagãos com sacrifícios, inclusive de crianças (Dt 18.9-14). Portanto, jamais caberia a Israel sacrificar todo ano filhas virgens em homenagem à filha de Jefté. Além disso, o voto dizia que o primeiro ser vivo que saísse de sua casa seria entregue ao Senhor, tornando-se dEle (v. 31). A palavra holocausto vem depois disso. Assim, ao constatar que a própria filha saía-lhe ao encontro em sua volta triunfante, Jefté e a jovem entenderam que o sacrifício não poderia ser um corpo queimado no altar, e sim a renúncia à vida normal, incluindo se casar e constituir família. Então, ela saiu de casa para viver exclusivamente servindo a Deus no tabernáculo, como Samuel várias décadas depois (1 Sm 1). Aliás, esse episódio de Ana e seu voto ilustra e confirma como o costume citado na narrativa de Jefté se concretizou na história de Israel.


Sou casada há três anos, e meu marido já tinha uma filha de um outro relacionamento, mas ele não foi casado com a mãe da criança. Eu e a minha enteada nos damos bem. No entanto, a família dele não quer que tenhamos filhos, porque a menina sofreria muito. Às vezes, ele fica confuso. Quero muito ser mãe. O que devo fazer?

L. H. N., sem identificação da cidade

R.: Jesus ensinou que o Pai celestial supre todas as necessidades de Seus filhos, desde que busquem Seu Reino e Sua justiça como prioridade (Mt 6.33). Portanto, o caminho é, em consagração e com fé, buscar no Senhor a solução para esse dilema. Não me parece difícil, visto que a senhora e a menina em questão são amigas. Ora, será que a preocupação dos seus sogros e cunhados tem razão de ser? Seja como for, Deus pode trabalhar no coração do seu marido e tirar a insegurança; afinal, quem deve decidir acerca desse assunto é ele e a senhora apenas. É possível que, além dos fatores humanos, haja a ação de espíritos imundos querendo roubar a alegria da sua família e semear a discórdia por meio da frustração. Tudo isso a irmã combate com a fé, usando a determinação ensinada pelo Senhor (Mc 11.23). Nesse sentido, a leitura atenta do meu livro Como tomar posse da bênção lhe será de grande valia.


Missionário, muitas pessoas deixaram de congregar na igreja e assistem apenas aos seus programas na TV. O que o senhor pensa a respeito disso?

J. N. X., sem identificação da cidade

R.: O que eu, ou qualquer outra pessoa, pensa é irrelevante, pois quem dita a conduta dos seguidores do Cordeiro é a Palavra de Deus. Ela estabelece que é errado deixar de participar ativamente de uma igreja local, como os verbos estimulare congregar revelam (Hb 10.24,25). Isso é tão sério que o Espírito Santo colocou tais instruções no contexto imediato das advertências terríveis contra o pecado voluntário (v. 26-31). Os cultos televisionados têm como objetivo suprir a necessidade de quem não pode ir à igreja com frequência. Com eles, todos podem se alimentar espiritualmente a cada dia, fortalecendo a fé com o Pão da Vida, a fim de estarem preparados para enfrentar as tentações e pressões da nossa época (Ef 6.10-12). Além disso, a transmissão dos cultos dá chance àqueles que ainda não conhecem o Evangelho de ouvirem a Palavra e terem sua fé despertada para a Verdade que liberta (Rm 10.13,14,17; Jo 8.32). Diante disso, vale indagar se o erro, nesse caso, está em quem promove os cultos na TV ou nos acomodados e relapsos quanto ao seu dever para com Deus. Você já pensou nisso?


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