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Vida Cristã
01/04/2020
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O Pr. Luiz Renato Maia, presidente da Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS), informa que, somente no Brasil, há aproximadamente 250 etnias – no mundo, mais de 16 mil

O Pr. Luiz Renato Maia, presidente da Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS), informa que, somente no Brasil, há aproximadamente 250 etnias – no mundo, mais de 16 mil. “Em mais de 3 mil desses grupos é inexistente a presença de missionário ou igreja”, destaca Maia. Menos de 3% da força-tarefa missionária mundial, alerta ele, está em países onde existem povos não alcançados. De acordo com o presidente da MAIS, há ainda a questão da falta de liberdade para o Evangelho ser pregado. Isso sucede devido à intolerância religiosa: cerca de 260 milhões de cristãos são perseguidos por sua fé no mundo. Esse cenário significa um em cada 12 crentes em Jesus. Contudo, evidencia Maia, a perseguição não tem impedido a propagação da fé. “Curiosamente, onde a Igreja é mais perseguida, há mais crescimento. Na Arábia Saudita, as igrejas são subterrâneas, mas continuam avançando”, destaca o pastor, acrescentando que a perseguição está “peneirando” os crentes verdadeiros. “Tenho ouvido o seguinte comentário: ‘Não orem para a perseguição acabar, e sim para podermos nos manter fiéis em meio a ela. Se a opressão cessar, o avanço do Evangelho será paralisado’.”

Muito a fazer – A verdade do Evangelho e a necessidade de conhecer a Palavra de Deus (a qual leva amor e paz aos corações) são os principais motivos para tantas pessoas estarem se voltando ao cristianismo. Essa é a opinião de Marco Cruz, secretário-geral da Missão Portas Abertas (MPA), organização evangélica que divulga anualmente a Lista Mundial da Perseguição, a qual classifica os 50 países mais intolerantes à fé cristã no mundo. 

Marco Cruz, secretário-geral da Missão Portas Abertas, organização evangélica que divulga anualmente a Lista Mundial da Perseguição, a qual classifica os 50 países mais intolerantes à fé cristã no mundo

Conforme Cruz explica, o incansável trabalho dos missionários e de instituições de apoio, como Portas Abertas, além das novas tecnologias, estão aumentando a disseminação das Boas-Novas. Por outro lado, ele aponta as diferentes formas de perseguição – “guerras e conflitos internos, corrupção, crime organizado, tráfico de drogas, governos totalitários e antagonismo tribal” – como um dos maiores desafios deste século para a Igreja.

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