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Entrevista | Pr. Rogério Postigo

Em defesa da família

O Pr. Rogério Postigo tem como um dos pilares de seu ministério a proteção dessa instituição criada por Deus

Por Evandro Teixeira

Com 30 anos de ministério pastoral, sendo 24 deles como líder estadual da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) no Rio de Janeiro, o Pr. Rogério Postigo, 50 anos, tem se destacado por seu trabalho voltado para as famílias. São vários projetos nessa área, entre os quais, o ministério Homens Que Vencem (HQV), implantado na sede estadual fluminense há 12 anos. Segundo o pastor, mais de 11 mil servos de Deus já participaram dos eventos promovidos pelo HQV, que tem como principal objetivo levar os homens a assumir seu papel como sacerdotes do lar.

Casado com Christiane, 46 anos, e pai de Lucas, 25, Paulo, 23, e Daniel, 20, Postigo fala, nesta entrevista, sobre sua conversão ao Evangelho, de seu ministério e do desejo de continuar trabalhando arduamente para promover o Reino de Deus.

Como foi seu processo de conversão?

Aos 17 anos, em resposta à oração da minha mãe, recebi a bênção de ser aprovado para estudar em um colégio profissionalizante. Por insistência dela, fui a um culto, na Igreja da Graça em Santo André (SP), como sinal de gratidão. Foi lá que me converti ao Evangelho e me firmei na fé. Minha mãe havia sido a primeira a se converter na família e, depois, ganhou meu pai para Jesus. Eu fui um pouco mais teimoso. Morávamos em um barraco, e todos nós vivíamos doentes: minha mãe havia contraído doença de chagas e tinha bronquite; meu pai ficara inválido depois de um acidente de carro; eu sofria desmaios, e meu irmão tinha febre reumática. Mas, quando conhecemos Jesus, tudo mudou. Fomos curados, e nossa família, enfim, prosperou.

Qual é a maior dificuldade que teve de superar durante a conversão?

Rejeitava o Evangelho e criticava quem se dizia servo de Jesus. Além disso, tinha a ideia de que seria perseguido caso decidisse me converter a Cristo. No entanto, quando fui alcançado pelo Senhor, não resisti e me entreguei totalmente a Ele. Eu O aceitei na segunda vez em que pisei na Igreja e, no terceiro dia, fui batizado nas águas. No fim de semana após o batismo, o pastor me perguntou se eu gostaria de ser obreiro. Como não sabia direito o que isso significava, fui orientado por ele e, no domingo seguinte, comecei a ajudar na obra. 

Como chegou ao ministério pastoral?

A experiência de transformação na minha família foi marcante. Por isso, senti que deveria dizer ao mundo o que Jesus havia feito. Então, comecei a pregar nas casas e a evangelizar nas ruas. Ver que Deus continuava operando fez aumentar esse desejo de falar sobre Seus feitos. Mesmo assim, não via tal sentimento como um chamado pastoral. Tanto que ainda sonhava em ser um empresário para me tornar uma “coluna de sustentação” da obra de Deus. Certo dia, porém, lendo a Bíblia, o Altíssimo falou ao meu coração que eu tinha de pregar o Evangelho. No outro dia, pedi demissão da empresa onde eu trabalhava e mergulhei no ministério. No início, passei por diferentes igrejas em São Paulo: Guaianazes, Campinas, Santo Amaro e a sede estadual [na Avenida São João, no Centro da capital paulista]. Tornei-me líder estadual no Rio de Janeiro, e, em 2020, completo 24 anos de liderança. É um privilégio servir a Deus no Rio de Janeiro (RJ). Depois de tanto tempo, já me sinto carioca.

Por que tem se dedicado tanto ao trabalho voltado para as famílias?

Por ter vindo de um lar que foi bastante atacado espiritualmente. Sempre senti a necessidade de ajudar as pessoas que enfrentam os mesmos problemas. Por isso, na Igreja que lidero, realizamos, entre outros eventos, encontros com casais, jovens e famílias. Embora reconheça que precisamos estar fortalecidos em todas as áreas, percebo que o núcleo familiar tem sido um grande alvo de Satanás, e muitos de seus ataques visam desconstruir essa instituição criada por Deus. Mas, como diz Mateus 16.18, as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja de Cristo.

Qual é a importância do ministério Homens que Vencem nesse sentido?

Esse trabalho surgiu da necessidade de os homens assumirem o seu papel no lar e na sociedade. Na ausência da figura paterna, vários filhos sofrem conflitos de identidade e se enveredam por caminhos de prostituição e uso de drogas. Pai e mãe são os pilares fundamentais na construção de um lar saudável. Por isso, na ausência de um deles, a família sofre. Não falo apenas de ausência física, mas da falta de participação no dia a dia do lar. Por meio desse ministério, muitos homens estão sendo resgatados e têm assumido o seu papel de sacerdotes dentro do lar. Estão sendo bem-sucedidos e têm se tornado genuínos servos de Deus. Isso faz deles maridos, pais e cidadãos melhores.

Em 2020, a Igreja Internacional da Graça de Deus completa 40 anos de existência. Qual é a sua avaliação dessas quatro décadas de ministério?

Vi a Igreja da Graça crescer, amadurecer e florescer no cenário nacional e mundial, chegando, atualmente, a 191 nações levando a Palavra. Só tenho a agradecer ao Senhor pela vida do Missionário R. R. Soares e pela oportunidade de fazer parte dessa história de crescimento do Evangelho no Brasil e no mundo. Embora o futuro pertença ao Altíssimo, cremos que ainda existe muito a ser feito. Por isso, queremos permanecer fiéis ao Eterno para que Ele continue nos usando, fazendo-nos chegar aonde Ele deseja. Afinal, a obra é dEle. Somos apenas servos Seus. Há diversos cristãos comprometidos com as causas do Reino. Por isso, desejo que o Pai continue mantendo de pé aqueles que não se dobraram diante do inimigo. Só dessa forma, continuaremos crescendo como povo de Deus no Brasil.

Rogério Postigo
Pastor e líder estadual da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) no Rio de Janeiro

14 Comments

  1. Pr. Rogério Postigo e sua família são uma benção, para a gloria de Deus.

  2. Amauri Barbosa de Carvalho disse:

    Grande exemplo de homem de Deus! Deus abençoe e use cada vez mais o Pr Rogério Postigo.

  3. Mirian Ferraz de Morais disse:

    Eu nasci no lar cristão, mas quando fiquei com uma idade mas adultab; eu quis conhecer o mundo, um mundo que eu não conhecia, que era frenquentar bailes, comecei a beber cerveja, eu não era viciada, mas a minha mãe sempre buscava por mim, então veio o desejo de voltar pra Jesus, e comecei a procurar Igreja, em 1998 entrei aqui na sede e estou até hoje.

    • Editor disse:

      Graças a Deus que a irmã voltou aos braços do Pai! Que o Senhor abençoe a sua vida e a faça crescer mais e mais na Palavra.

  4. sandro disse:

    Pr. Rogério Postigo é uma referência, que Deus o abençoe grandemente…

  5. Joel Nunes Chagas disse:

    Testemunho maravilhoso. Glória a Deus

    • Editor disse:

      Damos graças a Deus por aquilo que o Senhor tem feito no ministério do pastor e de todos aqueles que ajudam direta ou indiretamente o ministério da Igreja da Graça.

  6. Roney Chagas Bezerra disse:

    Deus fez, e continua fazendo maravilhas nas nossas vidas! Fazer parte de um ministério sério, espiritual, com unção e palavra, é, para mim, um previlégio. Ter o pastor Rogério Postigo, como nosso líder no estado do Rio de Janeiro, é confortante, sabendo da força que ele nos transmite, de sua fé inabalável, de seu compromisso com o Reino de Deus e de seu amor em ver lares, relacionamentos familiares, casamentos restaurados pelo poder do Deus Altíssimo. Que Deus abençoe seu ministério, assim como toda a sua casa!

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