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Fotos: Arquivo pessoal

Fruto do milagre

Casal impossibilitado de ter filhos tem o primeiro bebê após travar uma batalha de oração

Por Evandro Teixeira

Quando se casaram, em 2010, os professores Saulo Henrique Salto Rosim, hoje com 37 anos, e Cláudia Anulle Faria Rosim, 33, tinham planos de ver a família crescer com a chegada dos filhos. Quando decidiram ter o primeiro neném, Cláudia parou de tomar contraceptivos. Isso aconteceu em 2014, mas três anos se passaram, e a gravidez não se concretizou.

Ela procurou um ginecologista para ver se havia algum problema, mas o check-up mostrou que estava tudo normal com ela. Assim, o foco se voltou para Saulo. Na ocasião, ele ficou surpreso com a possibilidade de ser estéril. Então, após procurar o urologista e fazer um espermograma, ficou constatado um percentual de 99% de mortalidade de suas células reprodutivas. O médico recomendou que ele fizesse um tratamento medicamentoso e, em seguida, repetisse o exame.

No entanto, em razão de o novo espermograma não mostrar alterações significativas, decidiu-se que devia ser realizada uma cirurgia para corrigir a dilatação das veias que drenam o sangue dos testículos, disfunção conhecida como varicocele, principal causa de infertilidade em homens. Apesar da expectativa, o procedimento não surtiu o efeito desejado. Saulo ouviu do especialista que ele não poderia ser pai – pelos meios naturais – e que deveria procurar uma clínica de reprodução assistida.

Afrustração do professor era tamanha que, por algum tempo, hesitou em contar à esposa o ocorrido. Entretanto, ela teria de saber cedo ou tarde, pois o que estava em jogo era um sonho compartilhado por ambos. Finalmente, ele tomou coragem e explicou a questão para ela. A reação de Cláudia foi surpreendente: em lugar de choro e desesperança, informou ao marido que Deus a preparara previamente. “O Senhor falou ao meu coração que nossos filhos serão uma bênção”, disse, citando para o esposo a passagem de Isaías 65.23: Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a perturbação, porque são a semente dos benditos do SENHOR, e os seus descendentes, com eles. “Ela me deu a mão e disse: Deus honrará nossa fé.”

Mesmo diante das evidências contrárias, o casal optou por confiar no Senhor e passou a orar de maneira constante. Poucas pessoas ficaram sabendo da batalha que eles travavam. “Buscávamos forças em Deus, firmando-nos na mensagem de Isaías 65.23”, revela Cláudia, que, naquele período, costumava se olhar no espelho, passando a mão na barriga se imaginando grávida. Em momentos assim, ela trazia à memória outra passagem, a de Hebreus 11.1: Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.

Perseverança – Ao longo desse processo, o casal recebeu amparo emocional e espiritual da liderança da sede regional da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Porto Ferreira (SP), onde congrega há, aproximadamente, 20 anos. Foi ali que os dois se converteram a Cristo. Quando Cláudia conheceu Saulo, ele já frequentava os cultos com a mãe. Embora não viesse de uma família cristã, ela também começou a ir às reuniões, após relutar por um ano. “Conversão, batismo, noivado e casamento. Tudo aconteceu nesse ministério”, lembra-se a educadora.

Com a fé alicerçada na Palavra, o casal perseverou em oração, até que, em agosto de 2018, finalmente veio a tão esperada notícia: Cláudia estava grávida. De forma criativa, ela decidiu contar isso ao marido, entregando-lhe uma chupeta e o exame confirmando a gravidez. Como tudo aconteceu próximo ao aniversário de Saulo, eles compartilharam a vitória com a família durante a comemoração. “Todos choraram quando contamos nossa experiência”, recorda-se Saulo.

Os professores Saulo Henrique Salto Rosim e Cláudia Anulle Faria Rosim e a filha Esther: primeiro ano de vida e celebração do milagre

Enfim, a barriga de Cláudia começou a crescer, e ela já não precisava se imaginar passando a mão sobre o ventre; a concepção era uma realidade. Os meses de gestação se passaram tranquilamente, até que, no último trimestre, ela teve uma alergia. Segundo o médico, o problema tinha relação com a própria gravidez, mas não era preciso se preocupar. O susto maior veio perto de a criança nascer: “Minha pressão arterial aumentou”, conta.

Finalmente, o momento tão esperado chegou: a pequena Esther veio ao mundo em abril de 2019. Durante o parto, uma nova batalha de oração precisou ser travada quando Cláudia teve uma hemorragia. “Quase morri”, revela a professora. Apesar dos momentos de tensão, a futura mamãe sabia que Deus lhes daria a vitória. Saulo esteve com ela na sala de parto, orando até o quadro se estabilizar. “Ver nossa filha nascendo foi um milagre”, compartilha a mãe.

A experiência fortaleceu ainda mais a fé dos dois, uma vez que Saulo, de acordo com a Medicina, ainda é considerado estéril, com um índice de 99% de mortalidade de espermatozoides. “Deus agiu a partir desse 1%. Mesmo se não houvesse percentual, Ele também poderia operar Seu milagre”, testemunha ele, que, ao lado da esposa, espera no Senhor aumentar a família em breve.


2 Comments

  1. arizabetemariano@gmail.com disse:

    Deus é fiel que Deus abençoe esse casal que eles continuam firme nessa fé em Deus e que possa aumentar a família porque filho benção

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