Medicina e Saúde | Revista Graça/Show da Fé
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01/01/2021
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Foto: Markus Spiske / Unsplash

Desejos alimentares

O ciclo menstrual promove alterações hormonais que são manifestadas por diversos sintomas. Um deles é a alteração nas escolhas alimentares, que ocorre principalmente antes do início da menstruação – na chamada fase lútea do ciclo. É nessa etapa que também acontece a Tensão Pré-Menstrual (TPM).

Geralmente, os desejos e anseios alimentares se centram em alimentos mais calóricos, como o chocolate e outras guloseimas, que podem colaborar no ganho de peso, se consumidos em excesso. A adoção de hábitos alimentares saudáveis regulares pode ajudar a controlar o peso, amenizar os impulsos dessa fase e reduzir os sintomas da TPM.

Alimentos ricos em cafeína, sal, açúcar refinado, carne (foto) e laticínios devem ser consumidos com moderação. Comer regularmente vegetais (folhas, frutas, legumes e frutas secas, como nozes e amêndoas), além de peixes, como atum, cavala e salmão, ajuda para um estilo de vida mais saudável e a diminuição dos sintomas. (Élidi Miranda, com informações de Hello Clue e Lara Comunicação)

Foto: Filip Mroz / Unsplash

Tempo certo

O nascimento prematuro é um fator de risco para futuros transtornos do neurodesenvolvimento. Por isso, o acompanhamento pré-natal é tão essencial. Durante as consultas, o profissional de saúde pode identificar processos infecciosos, alterações na pressão arterial, sangramentos e doenças sexualmente transmissíveis – fatores de risco para a vinda prematura do neném. O diagnóstico e o tratamento adequado podem contribuir para a gestação chegar até o final. 

As consequências da antecedência do parto são sérias para a vida da criança. Devido a isso, o ideal é que a mãe entre em trabalho de parto. Se isso não ocorrer, é desejável que o bebê nasça após as 39 semanas. Segundo a pediatra e neuropsiquiatra Gesika Amorim, não se deve marcar cesárea, seja por qualquer motivo, salvo por indicação do médico obstetra. Crianças que nascem com menos de 37 semanas podem ter desenvolvimento normal nos primeiros meses, mas tendem a apresentar problemas de aprendizagem, transtornos de ansiedade e hiperatividade no futuro. A prematuridade causa maior incidência de autismo, déficit intelectual, prejuízo escolar e transtornos disruptivos [caracterizados por comportamentos antissociais], informa a especialista. (Élidi Miranda, com informações de M Melo Assessoria e Máquina Cohn & Wolfe)

Problema crescente

Foto: Divulgação / FSB

Cinco minutos com a Dra. Talita Cordeschi

POR ÉLIDI MIRANDA

Mais de 9 milhões de pessoas no Brasil foram diagnosticadas com diabetes, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, levada a efeito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A doença, causada pela ausência ou resistência à ação da insulina (hormônio que garante o aproveitamento da glicose no corpo), poderá atingir mais de 640 milhões de pessoas no mundo até 2040, segundo a Federação Internacional de Diabetes. Nesta entrevista, a endocrinologista pediátrica Talita Cordeschi, do Grupo Sabin, esclarece algumas dúvidas sobre o tema.

Quais são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2?

Os principais fatores de risco são: diagnóstico de pré-diabetes, pressão alta, colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue, estar acima do peso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura, ter um pai ou irmão com diabetes, síndrome de ovários policísticos, diagnóstico de alguns distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar, apneia do sono, entre outros.  

Por que é importante detectar a doença no início e como é feito esse diagnóstico?

Porque o diagnóstico precoce permite o tratamento e acompanhamento o quanto antes para as complicações da diabetes serem evitadas. O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue. 

É possível controlar os níveis de glicose no sangue quando a diabetes já está instalada?

Com mudança no estilo de vida (atividade física regular, melhora alimentar) e medicamentos quando necessários. É fundamental também fazer o controle glicêmico por meio de glicosímetro, realizando dextros [exames de sangue feitos com aparelho específico] ao longo do dia.

Vem ganhando força o tratamento da diabetes tipo 2 com a realização de cirurgia de redução do estômago. Quando esse tipo de intervenção é recomendado?

Quando existe a indicação pelo IMC [índice de massa corporal], pesando fatores de risco e benefício com a cirurgia e fatores psicológicos envolvidos. A liberação para a cirurgia ocorre após uma abordagem multidisciplinar do paciente.

Quais são as principais complicações da diabetes tipo 2 quando não é devidamente controlada?

As principais são: retinopatia diabética (pode levar à perda de visão), nefropatia diabética (doença dos rins), neuropatia diabética (os nervos perdem a capacidade de transmitir sinais – por exemplo, nas extremidades dos pés, podendo causar o pé diabético), infarto e acidente vascular cerebral.

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