Medicina e Saúde | Revista Graça/Show da Fé
Entrevista – 267
01/10/2021
Minha Resposta – 268
01/11/2021
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Foto: Arif Riyanto / Unsplash

Não é mau humor

A distimia é um tipo de transtorno depressivo que, muitas vezes, pode passar despercebido. Seus sintomas são similares aos da depressão, porém menos severos e mais duradouros. A pessoa que o apresenta pode perder o interesse na realização de atividades cotidianas e deixar de ter autoestima.


É comum o distímico experimentar um sentimento permanente de desesperança e ter a mente invadida por pensamentos negativos. A falta de sono, apetite e concentração também estão entre os possíveis sintomas. Os distímicos podem se mostrar habitualmente melancólicos, pessimistas, desprovidos de senso de humor, hipercríticos em relação a si mesmos e aos outros e queixosos.


Já que é uma condição persistente, é possível que eles se acostumem com a situação, e isso dificulta a capacidade deles de perceber que estão doentes. O humor rebaixado pode levar familiares e quem está à sua volta a encará-los apenas como rabugentos. Como o curso da doença é crônico, é possível que ela se arraste por toda a vida, sem tratamento. Porém, diante de sintomas, como os listados acima, é importante procurar ajuda especializada de psicólogo e de psiquiatra, os quais poderão indicar a abordagem clínica adequada. (Élidi Miranda, com informações de Manual MSD e MMelo Assessoria)

Foto: Uday Mittal / Unsplash

Refeição importante

A correria do dia a dia leva muita gente a deixar de tomar o café da manhã. Porém, caso se torne um hábito, negligenciar o desjejum prejudica a saúde. A prática contribui para o aumento do peso corporal, uma vez que o jejum prolongado pode deixar o apetite descontrolado, especialmente na hora do almoço. Ficar sem comer pela manhã também pode aumentar o desejo por alimentos mais calóricos ao longo do dia. Além de fazer o indivíduo ganhar peso, esse comportamento pode elevar o nível de colesterol no organismo.


Especialistas afirmam que, após uma noite de sono, o corpo necessita ser alimentado para dar conta das atividades diárias, pois os níveis de glicose, principal fonte de energia do organismo, estão baixos. Portanto, evitar o café da manhã pode aumentar a sensação de cansaço corporal, ao longo do dia, reduzir a capacidade de concentração e, consequentemente, prejudicar o rendimento no trabalho e nos estudos. (Élidi Miranda, com informações de Viva Bem e Tua Saúde)

Problema gestacional

Foto: Divulgação / VH Assessoria

Cinco minutos com Dra. Priscila Dossi

POR ÉLIDI MIRANDA

Quando se fala em acompanhamento pré-natal, logo vêm à mente visitas regulares ao obstetra, realização periódica de exames de sangue e de ultrassom. Contudo, é pouco conhecida a importância de a gestante manter em dia sua saúde bucal. Um dos problemas mais comuns na gravidez é a inflamação na gengiva. A região fica inchada e, por isso, suscetível a sangramentos espontâneos durante a escovação.

Essa condição é chamada de gengivite gravídica e atinge de 60% a 70% das gestantes. Ela pode ocorrer a qualquer momento ao longo dos nove meses, no entanto, geralmente, tem início ainda no primeiro trimestre da gravidez. Para evitar o quadro, é preciso controlar a placa bacteriana responsável pelo seu desencadeamento.

Nesta entrevista, a dentista Ana Paula M. Quinteiro, professora do Instituto Levy Nunes, da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas (SP), fala a respeito desse assunto:

Por que a gengivite gravídica é comum na gestação?

Deve-se ao aumento do hormônio progesterona nas gestantes, que, por sua vez, eleva o fluxo sanguíneo nos tecidos gengivais. É o maior fator causador dessa disfunção, que geralmente começa a partir do segundo mês de gestação.

Qual é o tratamento indicado?

A melhor forma de tratamento é a prevenção dos problemas gengivais, por meio de uma boa higiene oral. Assim, haverá o controle da placa bacteriana que desencadeia a infecção da doença.

Caso não seja realizada qualquer intervenção, quais podem ser as consequências?

Além do sangramento, edema e vermelhidão envolvendo as papilas e a gengiva. Se não for tratada, a gengivite pode ocasionar quadros mais graves, que afetam inclusive o bebê. O acúmulo de bactérias na cavidade oral irá para a corrente sanguínea e pode se instalar na placenta ou no útero, estimulando contrações, que levam a um parto prematuro ou aborto espontâneo.

Gestantes também são mais propensas ao surgimento de cáries? Elas podem se submeter a tratamento odontológico?

As grávidas estão mais propensas a ter problemas gengivais. A prevenção pode ser realizada em qualquer momento da gestação, e, se for necessária alguma intervenção, o período mais indicado é do terceiro ao sexto mês. Orientações profissionais quanto à saúde bucal durante o período gestacional são de extrema importância, visto que, durante esse tempo, as mulheres estão ávidas por receber novos conhecimentos. Elas igualmente estão receptivas à mudança de determinados padrões que possam ter consequências positivas sobre a saúde do bebê.

2 Comments

  1. LUCIENE NUNES SAVIOLLI disse:

    Excelente matéria sobre Distimia! Parabéns Élidi, que explicou de forma clara e objetiva o conceito da doença.

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