Medicina e Saúde | Revista Graça/Show da Fé
Heróis da Fé | Paul W. Brand
01/09/2022
Família – 279
01/10/2022
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Atenção necessária

Foto: Reproductive Health Supplies Coalition / Unsplash

Mulheres que utilizam anticoncepcionais hormonais – na forma de pílulas, injeções, implantes ou adesivos – precisam atentar para a possibilidade de desenvolver trombose. O problema se caracteriza pela formação de um coágulo no sangue que obstrui ou dificulta a circulação de algum vaso sanguíneo. Estima-se que os anticoncepcionais aumentem cinco vezes o risco de a mulher ter uma trombose potencialmente fatal. Isso acontece porque, ao impedirem a fecundação, os hormônios podem interferir também nos mecanismos de coagulação do sangue, facilitando a formação de trombos. O risco é proporcional aos valores do hormônio estradiol na fórmula. Os contraceptivos (foto) com concentração maior que 50mcg aumentam a propensão das usuárias ao problema.

A forma mais comum da doença nas mulheres que usam anticoncepcional é a trombose venosa profunda (TVP), que afeta, sobretudo, as pernas. Os principais sintomas são: inchaço, vermelhidão e calor na região afetada, veias dilatadas, dor, ou sensação de peso, e espessamento da pele. Em caso de suspeita de trombose, o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) deve ser acionado imediatamente. (Élidi Miranda, com informações de Tua Saúde)


Estresse e cabelos

Foto: Arte sobre foto de Vladislav Muslakov / Unsplash

Uma das consequências mais comuns do estresse é a queda de cabelos. O cortisol, hormônio liberado em grandes quantidades na corrente sanguínea em situações estressantes, pode inibir a regeneração do folículo capilar e levar a uma maior queda de cabelo. Além disso, o cortisol afeta a absorção de nutrientes no corpo, causando desequilíbrio de vitaminas e nutrientes essenciais para o crescimento e fortalecimento dos fios.

O dermatologista deve ser consultado para avaliar as causas e o melhor tratamento em cada situação. A utilização de loções e xampus, que promovam o aumento da vascularização na área afetada, assim como o uso de suplementos vitamínicos, pode ser recomendada pelo profissional.

Será necessário rever o estilo de vida, adotando medidas que priorizem o bem-estar, como a inclusão de atividades físicas. Os exercícios ajudam a diminuir a quantidade de cortisol no sangue e promovem a liberação de endorfina, substância relacionada à sensação de tranquilidade. Uma alimentação saudável e balanceada para garantir um bom aporte de nutrientes é recomendável, assim como dormir (foto) oito horas por noite. Quando se dorme pouco, o nível de cortisol aumenta, favorecendo a queda de cabelos. (Élidi Miranda, com informações de Tua Saúde)


Incidência aumentada

Foto: Divulgação

Cinco minutos com o Dr. Wandemberg Barbosa

Por Élidi Miranda

A tireoide é uma glândula situada na região do pescoço, de suma importância e com diversas funções, entre elas: regular o peso e a temperatura corporal. Ela também participa de processos que envolvem o humor e secreta hormônios, como a calcitonina, a qual regula o metabolismo do cálcio nos ossos. Atualmente, tem-se observado um aumento no número de casos de câncer na tireoide. Para entender esse fenômeno e saber qual é o tratamento adequado para a doença, entrevistamos o Dr. Wandemberg Barbosa, cirurgião plástico e cancerologista:

Que fatores causam câncer na tireoide?

Ele está associado a várias causas, que incluem um mau funcionamento da glândula, alterações na sua função, provocados por excesso de iodo no sal que a pessoa ingere, por mecanismos genéticos e pela degeneração do tecido glandular. Desse processo, pode surgir um bócio adenomatoso [aumento da glândula], que é benigno, ou um nódulo tumoral.

Esse tipo de câncer é mais comum entre pessoas de 35 anos a 65 anos, mas tem havido um aumento no número de casos entre pessoas mais jovens. A que isso se deve?

Uma das causas para essa elevação do número de casos entre os mais jovens seria o aumento da quantidade de iodo presente no sal de cozinha e uma maior ingesta deste alimento, redundando em uma disfunção da glândula. Posteriormente, isso altera a estrutura anatômica normal da glândula, levando à formação de um nódulo cancerígeno.

Como a pessoa pode saber que tem câncer na tireoide?

O sintoma, muitas vezes, é a formação de um nódulo, percebido quando o indivíduo apalpa o pescoço. Mas muitos pacientes descobrem o problema quando fazem uma ultrassonografia na região e estão à procura de emagrecimento.

Quais são os tipos de câncer de tireoide?

Os tumores malignos de maior frequência são o carcinoma folicular e o carcinoma papilífero. Menos frequentes são os tumores anaplásicos e os tumores indiferenciados, que são agressivos e, diversas vezes, quando descobertos, já existe metástase, ou seja, difusão por todo o corpo.

Quais são os tratamentos disponíveis?

O tratamento principal é a tiroidectomia, que é a retirada total da glândula, seguida de iodoterapia radioativa, que dá um índice de cura de quase 100%, em casos de carcinoma folicular e carcinoma papilífero. Já naqueles que são mais agressivos, além da cirurgia e do tratamento com iodo radioativo, usamos radioterapia e quimioterapia. Após a retirada total da glândula, é necessário ver se existe metástase à distância, e, não existindo, inicia-se logo a suplementação hormonal por via oral, que vai sendo ajustada até se chegar a um nível satisfatório na circulação sanguínea.


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