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Todos os povos

Foto: Reprodução / Site da campanha

Grandes organizações voltadas para a tradução das Escrituras Sagradas se uniram em um projeto pioneiro que visa erradicar a falta de Bíblias nos próximos anos. A campanha Eu Quero Saber foi lançada em março, nos Estados Unidos, com o objetivo de o Livro Sagrado ser traduzido para todas as línguas do planeta até 2033. O plano foi lançado pela illumiNations, uma organização norte-americana que reúne parceiros dispostos a financiar a ação e diversos ministérios que realizam traduções do Texto Santo.

Por trás da iniciativa, está uma das maiores empresas de varejo dos EUA, a rede de lojas de artesanato Hobby Lobby, fundada por David Green, um grande apoiador financeiro de organizações evangélicas nos Estados Unidos. Green financiou, por exemplo, a construção do Museu da Bíblia, localizado em Washington, a capital norte-americana. 

Especialistas afirmam que metade dos idiomas falados no mundo ainda não tem uma tradução completa da Palavra. E, de todas as seis mil línguas do planeta, mais de 3.800 têm pouco ou nada das Escrituras traduzido. (Élidi Miranda, com informações de The Christian Post)


Foto: Solen Feyissa / Unsplash

Pena máxima

Um cristão egresso do islamismo foi condenado a cinco anos de prisão na Argélia, país norte-africano de 44 milhões de habitantes. Seu crime: compartilhar uma charge do profeta Maomé, de cunho pejorativo, no Facebook. O homem, de 43 anos, é pai de quatro filhos pequenos e recebeu a pena máxima prevista no Código Penal argelino para quem ofende a honra do fundador da religião islâmica.

A postagem foi feita em 2018, mas o cristão, identificado apenas como Hamid, só foi indiciado pelo crime no início de 2021, após um desafeto o denunciar à polícia. Farid Khemisti, advogado de Hamid, disse que a filiação religiosa do cliente pesou para que o juiz lhe desse a pena máxima. Khemisti disse que vai recorrer da decisão.

Na Argélia, os evangélicos recebem tratamento diferente por parte das autoridades. Um exemplo recente se deu em relação à pandemia de covid-19: à medida que as restrições de distanciamento social começaram a ser flexibilizadas, os locais de culto puderam reabrir. No entanto, as igrejas evangélicas foram obrigadas a manter seus templos fechados. (Élidi Miranda, com informações de Morning Star News)


Controle estatal

Foto:  Gezelin Gree / Wikimedia

Os evangélicos são um problema muito grande. As palavras são de Gérald Darmanin (foto), ministro do Interior da França, nação de 68 milhões de habitantes. O responsável pela segurança interna daquele país europeu fez o comentário ao ser indagado sobre os protestos de diversos líderes cristãos contra a Lei do Separatismo, recentemente aprovada em território francês. O objetivo da norma, em princípio, seria coibir o terrorismo islâmico. Entretanto, colocou as igrejas na mesma condição legal das mesquitas: sob maior controle do Estado. Um dia antes, Darmanin concedera uma entrevista na qual afirmou textualmente: Não podemos discutir com pessoas que se recusam a escrever no papel que a lei da República é superior à lei de Deus

Ao comentar as declarações do ministro, Romain Choisnet, diretor de comunicação do Conselho Evangélico Nacional, disse: A França não ganhará nada em sua guerra contra o separatismo islâmico, igualando o cristianismo ao islamismo. O primeiro moldou essa nação que a República herdou; o segundo quer substitui-la. (Élidi Miranda, com informações de Evangelical Focus) 


Burocracia e violência

Mais um estado da Índia, país asiático de 1,3 bilhão de habitantes, deverá ter brevemente uma lei anticonversão. Pela proposição, a pregação cristã será bastante prejudicada em Gujarat, no Oeste indiano. De acordo com o texto em discussão, promessas de uma vida melhor e de bênçãos divinas pós-conversão ficarão terminantemente proibidas. Se o projeto for aprovado, quem infringir a lei sofrerá penas de até dez anos de prisão e terá de pagar multa. 

Em todos os estados indianos em que esse tipo de legislação foi implementado, criou-se um enorme problema burocrático. Todo novo convertido, de qualquer religião, precisa se dirigir às autoridades competentes para informar sua conversão. Os agentes da lei, por sua vez, devem investigar em que condições aconteceu a mudança. Mediante a comprovação de que não houve violação dos preceitos legais, o pedido é aceito, e a filiação religiosa pode ser alterada.  

Essas leis também estão sendo usadas para prejudicar minorias religiosas – em especial os cristãos, os quais são acusados falsamente de forçar conversões e, em alguns casos, tornam-se vítimas de agressão e assassinatos. (Élidi Miranda, com informações de International Christian Concern – ICC)


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