Saudáveis Advertências – 257
01/12/2020Atualidade
01/01/2021Exposição demasiada
Um grupo de pesquisadores brasileiros decidiu analisar a relação entre o tempo gasto no Instagram e o desenvolvimento de depressão, ansiedade e preocupação excessiva com a aparência física. O estudo, conduzido pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em parceria com o Centro de Estudos da Família e do Indivíduo (CEFI), revelou que a exposição demasiada ao conteúdo dessa rede social é capaz de minar a autoestima das pessoas, fazendo-as se sentirem menos atraentes, aumentando a insatisfação com o próprio corpo.
As sondagens descobriram também que o vício nessa mídia digital, voltada para divulgação de fotos e vídeos, gravados ou ao vivo, está diretamente relacionado a níveis maiores de estresse, depressão e ansiedade. É latente a necessidade de incentivar um uso responsável das redes sociais, alertou o Prof. Renan Monteiro, um dos investigadores da UFMT.
No Brasil, em média, cada usuário fica 1h32 por dia no app do Instagram, e, aproximadamente, 30% da população do país têm perfil ativo nessa plataforma. (Élidi Miranda, com informações de O Livre)
Alimentação balanceada
O brasileiro tem incrementado sua dieta com itens in natura, como frutas, legumes e verduras. É o que demonstram os resultados preliminares do NutriNet Brasil, investigação que vem sendo desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) e que pretende traçar o perfil nutricional dos brasileiros. A pesquisa, que começou em janeiro de 2020, mostrou que o consumo de alimentos in natura passou de 40,2% para 44,6% no período de janeiro a junho de 2020.
A tendência de ingerir frutas e hortaliças foi observada entre homens e mulheres, de diferentes níveis de escolaridade, em todas as regiões do país. Segundo os pesquisadores, o aumento no consumo de itens mais saudáveis pode estar associado à pandemia da covid-19, uma vez que muitas pessoas reforçaram o sistema imunológico, adotando hábitos mais saudáveis.
De acordo com a Avaliação Nutricional da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017-2018, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): mais da metade (53%) de todas as calorias que os brasileiros consomem vêm de alimentos in natura. Por isso, de modo geral, pode-se dizer que eles se alimentam bem. (Élidi Miranda, com informações de O Povo)