Carta do Pastor à ovelha – 289
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Os mais íntimos do Mestre
O ministério de Cristo é singular em todos os pontos. Ele não procurava a glória do homem, e sim a do Seu Pai e Deus, que também é nosso Deus e Pai. O Seu modo de anunciar a Verdade e usar o poder divino levava as pessoas a receberem o perdão dos pecados, a cura das enfermidades e a solução dos problemas. Os oficiais dos principais dos fariseus foram ordenados a buscar Jesus e levá-lo preso, mas voltaram com as mãos vazias. Quando indagados sobre isso, disseram: Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem (Jo 7.46).
O Mestre falava como ninguém, ensinava de modo jamais visto, curava os enfermos com a Sua Palavra e expulsava os demônios com autoridade. Aqueles que O conheciam se apaixonavam por Ele. Ainda hoje, o mesmo fenômeno se repete tanto no meio cristão como entre os que nunca ouviram falar de Suas obras. Basta abrirmos a boca para dar ao povo a mensagem da salvação, para que os perdidos se tornem verdadeiros seguidores de Jesus (Jo 14.12).
O Seu modo de anunciar a Verdade e usar o poder divino levava as pessoas a receberem o perdão dos pecados, a cura das enfermidades e a solução dos problemas
MULTIDÕES SE ACERCAVAM DELE – Aonde o Filho de Deus ia, multidões O seguiam, levando doentes e oprimidos, e todos eram curados e libertos: E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão do povo de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom; os quais tinham vindo para o ouvir e serem curados das suas enfermidades, como também os atormentados dos espíritos imundos. E eram curados. E toda a multidão procurava tocar-lhe, porque saía dele virtude que curava todos (Lc 6.17-19).
Jesus iniciou o Seu ministério como as Escrituras registram: E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava. E seguia-o uma grande multidão da Galileia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia e dalém do Jordão (Mt 4.23-25).
Pessoas de todas as partes queriam acompanhar o Salvador, como ocorreu na entrada triunfal em Jerusalém: Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, humilde e assentado sobre uma jumenta e sobre um jumentinho, filho de animal de carga. E, indo os discípulos e fazendo como Jesus lhes ordenara, trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima (Mt 21.5-7).
ELE LEVANTOU UM GRUPO DE 70 – Em Sua trajetória, Jesus escolheu 70 pessoas para ir aos locais a serem visitados por Ele e anunciar a Sua chegada. Além disso, deu-lhes poder para realizar curas e libertar os oprimidos: E, depois disso, designou o Senhor ainda outros setenta e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir (Lc 10.1). Eles receberam a unção do Alto para operar no meio dos necessitados, e fizeram isso muito bem. O que lhes chamou a atenção foi que a tal autoridade também fazia os demônios saírem das pessoas.
As pessoas chamadas, preparadas, ungidas e enviadas a executar a obra de Deus nem imaginam que essa missão é mais ampla do que pensam. Tal convocação lhes dá poder para libertar quem está sob o comando do diabo. Os 70 voltaram para prestar conta dos fatos ocorridos em suas reuniões, como declara a Palavra: E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam (Lc 10.17). Vemos situações semelhantes aonde o Senhor nos envia. E, tendo visto maravilhas acontecendo, devemos dar a Ele toda a glória. Deus é Quem faz a obra por nosso intermédio!
Basta abrirmos a boca para dar ao povo a mensagem da salvação, para que os perdidos se tornem verdadeiros seguidores de Jesus (Jo 14.12)
JESUS LEVANTOU 12 APÓSTOLOS – Dentre os que O seguiam, Cristo levantou 12 homens a quem chamou de apóstolos, pessoas com unção para iniciar a obra e firmar as suas estacas. Eles recebiam ordens específicas de Cristo sobre como agir: E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal (Mt 10.1). Assim como os 70, esses 12 deveriam realizar a obra, imitando Jesus em Seus feitos. Será que, hoje, isso precisa ser observado? O Senhor mudou, ou as pessoas não entendem as Suas ordens? Eis a verdade: há muita gente brincando de fazer a obra de Deus.
As Escrituras falam a seguinte verdade sobre o Mestre: Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente (Hb 13.8). Quem é o mesmo nunca muda as Suas orientações aos Seus fiéis. Infelizmente, muitos que não foram chamados pelo Senhor nos combatem, dizendo que queremos somente curar os doentes. Eles não veem a quantidade de convertidos e de igrejas abertas em poucos anos? Ora, a mesma quantidade leva muito mais tempo para ser aberta usando outros métodos, que, diga-se de passagem, Jesus não ensinou!
Os 12 apóstolos só podiam pregar aos judeus; eles não tinham autorização para anunciar a Palavra aos samaritanos. Esse povo era uma mistura de judeus casados com estrangeiros trazidos pelo rei assírio, Salmaneser, após a destruição de Samaria, cujo rei era Oseias. A Bíblia registra: Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos; mas ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel (Mt 10.5,6).
Na declaração do Mestre, fica evidente que, quando o Reino dos Céus chega, os demônios são expulsos; os doentes, curados, e as pessoas, libertas e ficam em condições de se converter. As Escrituras registram o que ocorre com quem receber Jesus como Senhor e Salvador: Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome (Jo 1.12).
Assim Cristo Se dirigiu aos Seus 12 discípulos: E, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai (Mt 10.7,8). A convocação dEle para os 70, os 12 e todos nós é a mesma: levar a Palavra que cura e exigir a saída do mal da vida dos que creem: Enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição (Sl 107.20).
As pessoas chamadas, preparadas, ungidas e enviadas a executar a obra de Deus nem imaginam que essa missão é mais ampla do que pensam. Tal convocação lhes dá poder para libertar quem está sob o comando do diabo
O GRUPO DOS TRÊS – Olhando rapidamente para três eventos realizados pelo Salvador, parece que havia preferidos no grupo dos apóstolos, mas, na verdade, eles O amaram mais e, por isso, fortaleceram a comunhão com Cristo. Veja as palavras de Jesus a respeito da pecadora que lavou os pés dEle com os seus cabelos e O ungiu enquanto estava na casa de um fariseu: Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama (Lc 7.47). A fé vem primeiro ao coração de uma pessoa por ela dar ouvidos à Palavra de Deus e aumenta por continuar a ouvi-la. Se quiser ampliar a sua fé, dê total atenção às Escrituras Sagradas; desse modo, você será um dos “privilegiados” do Senhor!
Jairo, um dos principais da sinagoga, procurou Jesus, porque sua filha de 12 anos estava morrendo. O Salvador disse que iria curá-la, mas, no meio do caminho, teve de parar a fim de atender uma mulher que tocou nEle e teve a saúde restaurada. Enquanto falava com ela, alguns servos de Jairo disseram-lhe que não incomodasse mais o Mestre, pois a menina havia morrido. Ora, a morte é o fim para quem morre, pois, pelo aspecto humano, ninguém pode voltar à vida. Ao ouvir isso, o Senhor disse-lhe que não temesse, e sim cresse. Jesus só precisava disso para operar. Ao chegar perto da casa, Ele só permitiu que fossem com ele o pai da menina, Pedro, João e Tiago. Cristo trouxe a garota de volta à vida e completamente sã. Que privilégio desses três apóstolos! (Mc 5.22-43).
Outro evento poderoso foi a transfiguração do Filho de Deus, quando os três apóstolos estavam com Ele em um alto monte (Mc 9.2-7). Que momento rico! Deve ter sido maravilhoso ver as vestes do Senhor tornando-se extremamente brancas. Apareceram-lhes Elias e Moisés, que falaram com Jesus. Os três estavam tão assombrados, que Pedro, tomando palavra, sugeriu que ficassem ali e fizessem três cabanas, uma para Ele, outra para Moisés e outra para Elias. Ora, esse discípulo não sabia o que dizia. A seguir, desceu uma nuvem cobrindo-os com a sua sombra e, da nuvem, saiu uma voz, que dizia: Este é o meu Filho amado; a ele ouvi (Mc 9.7b).
Procure viver na presença do Senhor e em comunhão com Ele. Do contrário, você perderá muitas bênçãos que o realizariam na fé!
Outra vez, Cristo tomou consigo Pedro, Tiago e João e começou a ter pavor e a angustiar-se. Mandou que eles ficassem ali, adiantou-se um pouco e prostrou-Se em oração, pedindo que, se fosse possível, Deus passasse dEle aquela hora. Voltando aos três, achou-os dormindo. Isso Ele fez por três vezes. Então, perguntou a Simão se não podiam vigiar uma hora e disse-lhes que vigiassem e orassem, para que não entrassem em tentação, porque, na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. Na terceira vez, disse-lhes: Dormi agora e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores (Mc 14.32-41).
Dos três mais chegados a Jesus, João era o mais amado, pois se reclinava no peito do Salvador (Jo 13.25). Procure viver na presença do Senhor e em comunhão com Ele. Do contrário, você perderá muitas bênçãos que o realizariam na fé!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
2 Comments
É lindo saber de jesus
Verdade! Glória a Deus!!!