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Foto: PxHere

O caminho da cruz


O sacerdote Eli tinha dois filhos: Hofni e Fineias. Apesar de serem os herdeiros do homem que ocupava o posto religioso mais alto em Israel, eles não serviam ao Senhor, pois eram filhos de Belial (1 Sm 2.12). Alguns teólogos identificam Belial como o demônio da arrogância e da loucura. Chamar alguém por esse nome significa que tal pessoa descende do maligno. Hofni e Fineias eram exatamente isso!

Quando o povo levava as ofertas e os sacrifícios ao altar, eles retiravam partes da carne que estava sendo queimada e a comiam sem qualquer temor a Deus (1 Sm 2.12-17). Essa prática era vedada pela Lei de Moisés (Dt 18.3). Além disso, os jovens tinham um comportamento libertino: Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação (1 Sm 2.22).

Eli até tentou advertir os filhos, mas não parecia preocupado com a salvação deles. Apenas mencionou a má reputação que tinham e o quanto faziam os israelitas se desviarem da Lei: Por que fazeis tais coisas? Porque ouço de todo este povo os vossos malefícios. Não, filhos meus, porque não é boa fama esta que ouço; fazeis transgredir o povo do Senhor (1 Sm 2.23,24).

Orgulho ou vergonha – No entanto, a repreensão de Eli chegou tarde demais, e seus filhos não lhe deram ouvidos (1 Sm 2.25). A Bíblia diz que, salvo quando houver arrependimento, o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Por isso, os rapazes não ficaram impunes. Em uma batalha contra os filisteus, na qual 30 mil israelitas morreram e a arca da Aliança foi parar em mãos inimigas, Hofni e Fineias foram mortos (1 Sm 4.10,11).

A história dos filhos rebeldes e profanos de Eli é lamentável. Porém, deve servir de lição para todos os pais. Não basta criar os filhos em um ambiente cristão, levando-os à igreja todos os domingos. É preciso inculcar nos pequenos os mandamentos do Senhor (Dt 6.1-9) para que aprendam, desde cedo, a ter disciplina.

Tal ação é primordial para que, por conta própria,  os rebentos tomem a decisão de crer no Salvador e de nascer de novo. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 9.10a). Dessa maneira, os filhos serão motivo de orgulho para seus pais, e não de vergonha, como Hofni e Fineias.

Pr. Rogério Postigo
Advogado e líder estadual da Igreja Internacional da Graça de Deus em Minas Gerais


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