Minha Resposta | Revista Graça/Show da Fé
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A profecia é válida para os tempos de hoje? Não basta a Bíblia?

J. U. G., sem identificação da cidade

R.: Há confusão entre o dom ministerial de profeta, um dos cinco que Jesus deixou para o crescimento do Seu povo, e o dom de profetizar, que todos os que servem a Deus podem ter e usar. A profecia vinda de uma pessoa madura na fé, chamada pelo Criador para ocupar a posição ministerial de profeta, é algo a que se deve dar toda a atenção. Porém, tudo o que ouvimos devemos examinar se está de acordo com as Escrituras. Isso porque nenhuma palavra do Senhor se chocará com outra. O dom de profecia não tem nada a ver com dirigir a vida das pessoas: é algo sobre o que está escrito na Bíblia, igual à inspiração que o Pai celeste entrega a todo pregador ungido por Ele.

Quando Deus nos leva a dar o recado bíblico sob a forma de profecia, não precisamos mudar a voz nem chamar a atenção sobre nós, e sim deixar o Espírito nos usar com o que está escrito. As revelações devem ser julgadas à luz do ensino bíblico, com temor e discernimento (1 Ts 5.19-22; 1 Co 14.29). Pobre daquele que inventa coisas lançando mão do Nome santo do Senhor para dizer o que Ele nunca declarou e, assim, promover-se junto aos homens (Pv 30.6). Não podemos ficar aquém da Palavra nem ultrapassá-la (2 Jo 1.9).

Parei de congregar em uma igreja neopentecostal por causa da maneira como os líderes procediam nos cultos. Eles só falavam em dinheiro. Sei que devemos devolver o dízimo e ofertar, porém acho que não é necessário sacrificar tudo o que temos. Além disso, a Palavra não era ministrada como deveria. Portanto, como queria me alimentar espiritualmente, fui para uma igreja histórica. Hoje, estou bem. Nesse local, há estudo das Escrituras, louvores e adoração. No entanto, ainda não me batizei e vivo no pecado da fornicação, o que me faz mal. Pela norma da congregação, para eu descer às aguas e me casar, é necessário integrar uma célula e participar de um evento especial. Sinto-me em um labirinto. E se eu falecer? Perderei minha salvação? O que faço, Missionário?

P. Q. N., sem identificação da cidade

R.: A Bíblia avisa sobre o perigo de se guiar pelo coração, pois ele é enganoso mais do que todas as coisas (Jr 17.9). A senhora se deixou levar por suas impressões, mudou de igreja, mas não se resolveu diante de Deus. Em vez de se precipitar acerca da escolha da sua casa espiritual, deveria consultá-Lo. Ele é quem deve guiar cada um dos nossos passos (Pv 16.9). Contudo, sua sede por estudar o Livro Sagrado é um excelente sinal da ação do Espírito Santo em seu interior. Certamente, é Ele que a está incomodando quanto ao pecado (Jo 16.8). O risco é manter-se na fornicação, endurecendo o coração e entristecendo o Santo Espírito, até ficar insensível à Sua voz (Ef 4.30). Isso a levará a marchar para a condenação eterna, como a irmã tanto teme. Então, tome sua posição diante do Senhor, consagre-se com oração e jejum, confesse a Ele seus erros e dê os passos certos para se batizar e se casar em sua igreja ou onde o Altíssimo a conduzir.

Na parábola do jovem rico, quando Jesus disse ao rapaz que vendesse todos os seus bens e distribuísse aos pobres, aquele indivíduo foi embora triste. O Messias, então, falou que é muito difícil um rico entrar no Reino dos Céus; sendo mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha. Se Cristo declarou que veio para termos vida em abundância, o que Ele quis expressar naquela ocasião? A riqueza é um empecilho para entrarmos no Céu?

R. J., via internet

R.: Os ensinamentos da Palavra sobre esse assunto são vários e não cabem neste espaço. Portanto, tentarei resumi-los. Mas exorto você a examinar, com o coração submisso ao Senhor, os textos bíblicos que dele tratam, pois sua pergunta demonstra falta de intimidade com a Bíblia. O episódio que você cita não é uma parábola, e sim a narrativa de um encontro real entre o Mestre e um moço rico e de boa índole, preocupado com sua salvação (Mc 10.17-22). Ele observava os mandamentos, porém colocava as riquezas em primeiro lugar, o que o condenava à perdição (Cl 3.5,6). O Senhor Jesus, tanto após esse evento quanto em outras circunstâncias, alertou para o perigo que o amor ao dinheiro pode representar para quem é de Cristo. Ele afirmou que a pessoa rica servirá a Deus ou a Mamom (Mt 6.24). Na parábola do semeador, o Mestre destacou o papel pernicioso das riquezas como elementos sufocantes da Palavra que começa a germinar no espírito. É por isso que o salmista adverte a não pôr o coração nas coisas materiais, especialmente quando elas prosperam (Sl 62.10b). Em vez disso, nossa alegria deve estar nos ensinamentos recebidos de Deus (Sl 119.14). Entretanto, o Salvador deixou claro que, apesar das dificuldades, não é impossível um rico salvar-se (Mc 10.23-27). O segredo, para eles, assim como para quem deseja enriquecer, é jamais amar os itens passageiros deste mundo, e sim juntar tesouros no Céu, usando o dinheiro para promover o bem, a justiça – a pregação do Evangelho a toda criatura (1 Tm 6.7-10; 17-19).

Meu filho sofre de uma alergia crônica desde o nascimento. Já foi a vários médicos e passou por inúmeros tratamentos, mas a situação só piorou. Eu e meu marido somos evangélicos há mais de dez anos e só agora entendemos que a cura é promessa de Deus, que não precisamos esperar eternamente pela vontade dEle de curá-lo. Há pouco tempo, lemos a obra Curai enfermos e expulsai demônios, de T. L. Osborn (Graça Editorial) e temos feito essa confissão de fé todos os dias. Então, vamos nos fortalecendo na Palavra. Porém, pergunto: os sintomas não deveriam desaparecer logo? O Altíssimo pode usar os médicos para dar um medicamento certo?

R. H. E., sem identificação da cidade

R.: Fico alegre em saber que os irmãos estão prosperando na fé, especialmente em relação a crer que o Senhor Jesus cura hoje do mesmo modo de quando esteve na Terra (Mc 16.15-18; Jo 14.12; Mt 15.21-28). Assim como aconteceu a vocês, o Messias usou um livro para me dar o entendimento correto acerca da cura divina. A chave é compreender que Ele atua na proporção de nossa fé, daí a necessidade crucial de estabelecê-la na Palavra, e não em doutrinas de homens (Mt 8.5-13; 9.27-30). O texto que leram é ótimo, e eu gostaria de sugerir mais quatro livretos, que os ajudarão nessa batalha: O direito de desfrutar saúde; Oração da fé: a chave para as bênçãos, de minha autoria, e os de Kenneth E. Hagin, O Nome de Jesus e Escrituras que curam.

Qual é o livro mais recomendado para presentear uma pessoa que busca o amor de Deus?

U. R. B., sem identificação da cidade

R.: A Bíblia Sagrada. Nela, é narrada a história do maior e mais sublime amor de todos os tempos. Além disso, só ela tem o poder de tornar sábia para a salvação a pessoa que a lê, pois promove a fé em Cristo Jesus (2 Tm 3.15). Entretanto, se a pessoa anda deprimida, cheia de problemas e não sabe como obter a solução para eles, sugiro que oferte o meu livro Como tomar posse da bênção. Já recebi centenas de testemunhos sobre o que escrevi ali.


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