Minha Resposta | Revista Graça/Show da Fé
Vida Cristã
14/09/2021
Missões – 267
01/10/2021
Vida Cristã
14/09/2021
Missões – 267
01/10/2021

Tenho 20 anos de casado, e minha esposa, que foi batizada nas águas, está desviada da Palavra. Ela diz que não me ama mais e pediu o divórcio. Acho que ela está me traindo. Eu entreguei meu casamento nas mãos do Senhor, mas pergunto: quanto tempo devo esperar?

C. T., sem identificação da cidade

R.: O mais importante e urgente nesse caso é a restauração espiritual de sua esposa, ou, mais provavelmente, sua genuína conversão ao Senhor Jesus, pois na condição em que se encontra, ela corre risco de ir para a perdição eterna. Uma vez em Cristo, toda atuação maligna sobre ela desaparecerá, tornando a restauração de seu casamento facilitada (1 Jo 5.18). Portanto, seu papel, nesse momento, é lutar espiritualmente pela salvação dela, sabendo que isso lhe trará grande recompensa (Tg 5.19,20). Agora, se, ainda assim, ela permanecer incrédula e rebelde ao Evangelho, as Escrituras têm instruções específicas, que devem ser encaradas com toda a sinceridade e honestidade por você (1 Co 7.12-16).


Frequento a Igreja da Graça há dez meses e quero ser batizado nas águas. Mas tenho um problema: toda a minha família é católica, e minha mãe é contrária à minha escolha de fé. Ela diz isso a outras pessoas, mas nunca falou diretamente a mim que é contra. O que devo fazer?

B. B. N., sem identificação da cidade

R.: A oposição dos próprios familiares à fé em Cristo Jesus foi prevista por Ele mesmo, sendo, portanto, um desafio comum a Seus seguidores (Mt 10.34-39). Entretanto, isso não pode levar o cristão a discutir religião com quem quer que seja, muito menos com parentes, pois isso é cilada do diabo para endurecer ainda mais o coração dos que fazem oposição à fé genuína. Pelo contrário, o seguidor do Senhor deve orar pelos seus e agir com brandura, conforme as instruções da Bíblia (2 Tm 2.24-26). Sua preocupação maior deve ser dar testemunho vivo do poder transformador do Senhor Jesus, por meio de exemplo de vida reta, humilde e cheia de amor. Isso fará quebrantar o coração dos que estiverem buscando a verdade de modo sincero, e o Espírito Santo fará a obra (Jo 16.8). Em todo esse processo, você deve crer e agarrar-se à promessa de Atos 16.31, pois a vitória virá.


É verdade que os animais conseguem enxergar quando o demônio está presente em um lugar?

A. V. X., Dracena (SP)

R.: Muita gente boa acredita nisso, mas, no fundo, não importa. Afinal, é o homem ou a mulher de Deus que irá expulsar o demônio, em o Nome do Senhor Jesus, pois só eles receberam autoridade para tal (Mc 16.17; Lc 10.19). Portanto, ficar atentando para os animais, imaginando se há a presença do mal, não ajuda em nada e pode gerar paranoia. O dom de discernimento de espíritos é extremamente útil nesse sentido, de sorte que deve ser buscado por todo aquele que deseja ser usado pelo Altíssimo na libertação dos oprimidos (1 Co 12.10).


O senhor crê que o povo judeu continua sendo o povo escolhido por Deus em nossos dias? Qual é a diferença de Israel em relação às demais nações?

F. R. W., via internet

R.: O Senhor Deus tem compromisso com Sua Palavra, e, nela, os filhos de Abraão são eternamente abençoados, assim como os demais povos que os abençoarem (Gn 12.3). Entretanto, isso não significa que a nação de Israel continue sendo o povo sacerdotal que foi antes da vinda do Senhor Jesus. Note que as palavras de Deus dirigidas a Moisés, em Êxodo 19.5-6, acerca do papel que Israel exerceria, são repetidas pelo apóstolo Pedro, referindo-se não aos israelitas, mas a todos quantos têm o Senhor Jesus como Salvador e Senhor (1 Pe 3.9,10). O Novo Testamento ensina que Cristo, com Sua obra no Calvário, desfez a parede de separação que havia entre judeus e gentios, de sorte que, pela fé nEle, ambos se tornam um só povo, a saber, a Noiva de Cristo (Ef 2.11-22). A Bíblia também ensina que, entre os israelitas, um remanescente fiel se converterá ao Senhor Jesus antes de Sua vinda, representando todo o Israel (Rm 9.27; 11.26). Esses textos, entre outros, mostram que Deus tem um plano especial e único para os judeus, os quais desempenham papel extraordinário na história da salvação e da humanidade, mas apenas os que se tornam filhos de Abraão, pela fé em Cristo, constituem o verdadeiro povo de Deus, sendo eles judeus ou não (Gl 3.6-9). Em outras palavras, somente pela conversão ao Senhor Jesus é que alguém se torna filho de Deus e, por consequência, parte de Seu povo (Jo 1.12,13).


Foto: Arquivo Graça / Marcelo Nejm

Missionário, creio ter um chamado para trabalhar na obra de Deus, mas hoje a minha vida financeira não é estável. Tenho dois filhos na faculdade, e minha esposa não trabalha. O que devo fazer? Largar minha empresa e abraçar meu chamado crendo que Deus proverá ou cuidar primeiro da minha casa para depois segui-lo?

H. J. Y., sem identificação da cidade

R.: Fazer a obra de Deus é, em resumo, desfazer as obras do diabo, pois foi para isso que o Senhor Jesus veio ao mundo (1 Jo 3.8). Ora, para tal tarefa, todos os alcançados pelo Evangelho são chamados. Por isso, o Mestre os denomina sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16). A luz lança fora as trevas, e o sal impede a carne de apodrecer. Essa é a nossa missão, imitar o Senhor Jesus, seja qual for a ocupação profissional que tivermos (1 Jo 2.6). Não é, portanto, necessário que o irmão abandone sua empresa, pelo contrário, deve usá-la, bem como todos os seus dons e talentos, para promover a obra de Deus neste mundo. Se você não tem certeza da sua chamada para o ministério pastoral com dedicação exclusiva, pode e deve manter o seu comércio e, com ele, realizar a obra de Deus, além de apoiar os que a fazem, como os nossos patrocinadores. Agora, se for o caso de chamada para ministério exclusivo de pregação da Palavra, o próprio Espírito Santo irá confirmá-la ao seu coração e aos seus líderes na igreja (At 13.2,3).


Como sabemos que estamos agradando a Deus?

W. Q., via internet

R.: As Escrituras Sagradas não deixam dúvida alguma sobre como agradar-Lhe. O primeiro requisito é ter fé, confiança total e ilimitada no Senhor (Hb 11.6). O segundo é andar pelo Espírito e jamais satisfazer a carne (Rm 8.8; 1Jo 2.15). Além disso, agradamos a Deus quando renunciamos a nós mesmos, a nossos interesses e desejos, para edificar o próximo com o Evangelho (Rm 15.1-3). Agradamos a Deus quando obedecemos a Ele com alegria, porque amamos o Senhor e os Seus mandamentos (Jo 14.21,23). Em resumo, basta pautar a vida pela Palavra em tudo quanto fizermos e estaremos agradando ao Altíssimo (1 Co 10.31; Cl 3.17).


Missionário, tenho uma dúvida: após a pessoa aceitar Jesus, ela pode participar da Ceia do Senhor sem ter passado pelo batismo nas águas?

F. X. Z., via internet

R.: A Palavra não afirma, em nenhum lugar, ser necessário o batismo nas águas para a pessoa participar da Santa Ceia. Ela ensina que cada um deve examinar-se a si mesmo, para verificar se compreende a grandeza e seriedade de sentar-se à Mesa do Senhor (1 Co 11.28). A negligência nesse assunto apresenta consequências graves, e, por excesso de zelo, muitos pastores impõem a ocorrência do batismo para que o irmão ou a irmã participe da Ceia (1 Co 11.26-32). Ao descer às águas, a pessoa já passou por uma preparação e foi instruída sobre as implicações e bênçãos de ser seguidora do Salvador, de sorte que o risco de ela comer indignamente o Corpo do Senhor é severamente minimizado. Portanto, se alguém já entregou a direção de sua vida a Jesus e tem consciência do que isso significa, pode – e deve – participar da Mesa (Jo 6.54-57). E deve buscar o batismo nas águas o quanto antes (Mc 16.16).


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