Minha Resposta | Revista Graça/Show da Fé
Medicina e Saúde – 276
01/07/2022
Telescópio – 277
08/08/2022
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Tenho 33 anos, nunca namorei e sou virgem. Antes de conhecer Cristo, ficava triste pelas calúnias que sofria. Um dia, no entanto, li na Bíblia a respeito de ficar solteiro. Sou feliz nessa condição. Estaria errado se eu nunca me relacionar com ninguém e permanecer em santidade?

S. Z. X., sem identificação da cidade

R.: Vivemos em uma sociedade mergulhada na sensualidade, em que se considera ser inconcebível alguém sadio e, ao mesmo tempo, desinteressado na vida sexual. Em grande parte, isso se deve ao engano do coração pecador, que busca justificar-se em tudo o que faz de errado (Jr 17.9). Como grande parte dos que não conhecem a Deus prefere viver de modo dissoluto em relação aos rígidos padrões bíblicos, é comum que busquem esconder-se na noção – mentirosa – de que é normal aquilo que praticam. Por outro lado, aquele que teme o Senhor e O ama, guardando Seus mandamentos, age diferente (Ef 4.17-24ss). Os jovens cristãos de verdade sabem se guardar para o futuro cônjuge, quando desfrutarão de todas as abençoadas delícias do casamento, e não somente do sexo (1 Ts 4.1-8). Mas há, entre os salvos em Cristo, aqueles a quem foi dado o dom do celibato, como o apóstolo Paulo (1 Co 7.1-9). Ele mesmo confessa que não sofria nem se abrasava por não ter vida conjugal, uma vez que lhe fora concedida essa capacidade. Embora raro, esse dom é de supremo valor na obra divina, especialmente em tempos difíceis e de perseguição (v. 26-35). São pessoas que podem muito mais facilmente se deslocar para qualquer região do planeta ou viver em condições menos confortáveis do que as que têm esposa e filhos. Estão, em razão disso, mais disponíveis para a obra de Deus, e eu tenho, para mim, que é exclusivamente para tal fim que o Senhor lhes concedeu esse dom. Assim, se você não tem interesse sexual por ninguém, enquadra-se entre os que se fazem eunucos em favor do Reino de Deus, mencionados pelo Senhor Jesus (Mt 19.12). Ore e se prepare para fazer-se, então, ainda mais útil à obra do Pai celeste.


Eu me relacionei por três anos com uma mulher divorciada. Por várias vezes, ela quis terminar comigo, alegando ter mais experiência e sermos incompatíveis. Sempre consegui que ela voltasse atrás e reatássemos, mas, desta vez, houve uma separação total. A Palavra não diz: o que Deus une ninguém separa? Como saber se um relacionamento é do Senhor?

U. N. B., via internet

R.: Deus não une ninguém usando os meios mundanos. A única e insubstituível maneira de o Senhor unir um homem a uma mulher é pelo casamento, como ordena e declara o Livro Santo. Tudo fora disso é impureza, adultério ou fornicação que condenam seus praticantes ao inferno eterno (Hb 13.4; Ap 21.8). Além disso, os que o Senhor une são pertencentes a Seu rebanho, isto é, servos e servas que O temem e O adoram na mesma fé. De modo algum, Ele planejará a união entre alguém que serve a Ele com quem não Lhe serve (2 Co 6.14-18). Sei que minhas palavras soam duras, mas bem farão vocês se examinarem com a máxima atenção as passagens bíblicas citadas. Muito mais importante – e urgente – do que resolver essa questão da união de vocês é a salvação de ambos, começando com você, que demonstra interesse na vontade e no agir do Senhor Deus. Procure hoje mesmo, sem demora, uma igreja séria, que pregue o Evangelho completo e íntegro da Palavra e abra o seu coração ao Senhor em oração. Depois, ouça com atenção as instruções e os ensinamentos das Escrituras ministradas nesse lugar. E não se acanhe de pedir oração e ajuda ao pastor ou aos obreiros, pois você está influenciado pelo poder da mentira que vem das trevas. Sua libertação virá com o poder do Nome do Senhor Jesus invocado, e ela será total, abarcando toda sua vida e sua casa (At 16.31).


Foto: Arquivo Graça / Marcelo Nejm

Sair com meu marido para festas e dançar é pecado?

F. A. S., Taquaritinga do Norte (PE)

R.: A Palavra de Deus define o que é ou não pecado, e não as opiniões humanas. Nas Escrituras, aprendemos que tudo nos é lícito, embora muita coisa não nos seja conveniente e/ou não traga edificação (1 Co 6.12; 10.23). Isso significa que o seguidor de Cristo atenta para esses aspectos ao decidir praticar alguma coisa ou abster-se dela. Em termos gerais, aparentemente, não há nenhum empecilho para fazer o que você sugere, mas será mesmo? O Salvador sempre exortou Seus discípulos a vigiar para não caírem, pois Ele conhece bem as nossas fraquezas (Mc 14.38; Jo 2.25). Uma das formas mais eficazes de vigilância, apontada na Bíblia, é jamais pôr coisa impura diante dos olhos e abster-se daquilo que aparentar ser mau (Sl 101.3; 1Ts 5.22). Em uma festa onde há música e dança, será que todos que ali estão têm pureza no coração? As conversas e brincadeiras são todas boas e edificantes? Não há sensualidade ou mesmo um espírito mais libertino no ar? Seu marido não corre o risco de se ver atraído por alguma mulher com vestes ou atitudes insinuantes? Até que ponto vocês, que são do Senhor Jesus, não estariam comprometendo seu testemunho cristão ao participar desse tipo de evento? Isso não lhes traria alguma saudade ou atração enganosa da vida no mundo? Lembrem-se de que o coração é mau e sempre “arranja um jeitinho” de justificar o que a carne quer (Jr 17.9). Tenham em mente que o desejo pelas coisas do mundo afoga em nós o amor do Pai e nos torna inimigos de Deus (Tg 4.4;1Jo 2.15-17). Portanto, ponderem, em espírito de oração, sobre todos esses textos sagrados e tomem sua decisão.


Qual é a diferença entre emocional e senti­mental?

X. A., via internet

R.: Do ponto de vista bíblico, a diferença pouco importa. Tanto os sentimentos quanto as emoções estão no âmbito da alma, e não do espírito. Por isso mesmo, são classificados entre os fenômenos psicológicos, pois alma, em grego, é justamente psykhé (ou psyche). É fundamental entender que o ser humano é, essencialmente, um espírito que possui uma alma e habita um corpo físico. É fácil perceber que há, portanto, elementos materiais e imateriais na composição do todo a que denominamos homem ou mulher. Pois bem, a vontade do Criador é que todos os elementos constituintes da pessoa, físicos ou não, estejam envolvidos na busca por Ele, em obediência, adoração e comunhão (Dt 6.4,5;
1 Ts 5.23). Os sentimentos, por exemplo, tão valorizados em nossa cultura, devem ser, como tudo o mais, regidos pela Palavra de Deus, assim como as emoções. Os anseios do coração (sentimentos) e as reações “naturais”, como a ira ou a raiva, não podem ser determinantes nas decisões que tomamos, pois são enganosas, ou, como diz a Bíblia, carnais (Jr 17.9; Gl 5.19-24). Quando alguém vem a Cristo, arrependido de seus pecados e nEle confiando para a salvação, passa a ser moradia do Espírito Santo que, em parceria com o nosso espírito, promove a transformação em gente genuinamente de bem. Por tal razão, o ser humano integral deve estar sujeito à Verdade, pois só assim encontrará paz e segurança eternas em Deus (Jo 14.6; 17.17; Gl 5.22-24).


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