Minha Resposta | Revista Graça/Show da Fé
Novela da Vida Real – 293
22/12/2023
Igreja
22/12/2023
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O que é a alma?

V. L. F., via site da Revista Graça/Show da Fé

R.: A alma, assim como o espírito, corresponde à parte imaterial da constituição do ser humano, que, além da matéria – o corpo –, recebeu do Criador o fôlego da vida (Gn 2.7). O texto afirma que o homem, até então um corpo inerte, feito de barro, tornou-se alma vivente. Na língua original do Antigo Testamento, o termo alma é nephesh, ligado à ideia de respiração, vida. O Novo Testamento, redigido originalmente em grego, usa o vocábulo psique para se referir à alma, de onde vem a palavra psicologia. Ela é o elemento imaterial no qual se concentram a vida consciente, o centro das emoções, as cognições e os pensamentos. Essa parte nos torna racionais e emotivos, assim como Deus, pois fomos feitos à Sua imagem e semelhança (Gn 1.26,27). O termo espírito refere-se ao âmago do ser, o homem interior, a sede da nossa espiritualidade, que nos faz vivos e eternos. Assim como a alma, o espírito nos foi injetado pelo Senhor, diretamente do Seu interior. É de onde vem a nossa sede pelo Eterno e a residência do Espírito Santo nos salvos em Jesus (Rm 7.22; 2 Co 4.16; Ef 3.16-19). A morte nada mais é do que a separação entre esses entes imateriais e o corpo físico, o qual vai à sepultura, enquanto o espírito volta a Deus (Ec 12.7). É preciso ressaltar que alma e espírito estão entrelaçados, de modo que somente a ação sobrenatural da Palavra do Senhor é capaz de discerni-los (Hb 4.12).


Precisamos convocar os anjos para guerrear em nosso favor?

Y. C. Z., via internet

R.: A Bíblia está repleta de referências aos anjos, mostrando-os como criaturas celestes, cuja função é adorar a Deus e glorificá-Lo perpetuamente, como descrito em Isaías 6.1-4. Eles recebem também missões a serem cumpridas na Terra, dadas pelo Senhor (Gn 3.24; Lc 1.19). Algumas envolvem batalhas entre as hostes espirituais nos lugares celestiais, como nos casos do príncipe da Pérsia e da expulsão de Satanás (Dn 10.13; Ap 12.7-9). Entretanto, a principal tarefa dos anjos é servir como espíritos ministradores a nosso favor (Sl 34.7; Hb 1.13,14). O próprio Cristo Se utilizou da cooperação deles durante Seu ministério terreno (Mt 4.11; Lc 22.43). Agora, as Escrituras são claras quanto ao cuidado no que diz respeito à nossa relação com esses seres celestiais: eles jamais devem receber adoração, veneração, culto ou algo semelhante (Cl 2.18; Ap 22.8,9). O Pai comanda, envia e comissiona os Seus anjos para nos assistir e socorrer, de modo que podemos descansar no zelo de Deus. Lembre-se: quando determinamos ao mundo espiritual as promessas bíblicas, fazendo-o com fé e sem dúvida no coração, isso mobiliza os anjos, a fim de cumprirem a Palavra. Por isso, é fundamental conhecermos e dominarmos os ensinos da Bíblia quanto a esse tema (Ec 5.6; Mc 11.23).


Foto: Arquivo Graça / Rodrigo Di Castro

Fazer sexo com o noivo antes do casamento e se casar na igreja atraem maldição para a união?

A. Z. V., sem identificação da cidade

R.: Essa prática atrai, como qualquer outro pecado, a ira de Deus e dá espaço ao diabo para roubar, matar e destruir (Jo 10.10; Cl 3.5,6). O ato sexual é um privilégio dado pelo Senhor apenas às pessoas casadas entre si. Quando praticado antes do matrimônio, essa iniquidade recebe o nome de fornicação, a qual condena seus praticantes à perdição eterna (Ef 5.5; 1 Tm 1.10; Ap 21.8). Quem age assim, muitas vezes, imagina que, ao se casar, terá o pecado cometido no namoro ou noivado cancelado, mas as coisas espirituais não se resolvem assim. Todo pecado acarretou supremo sofrimento a Jesus no Calvário e não é anulado ou ignorado. Só existe um meio de cancelar a culpa ao pecador: a fé no sacrifício substitutivo feito por Cristo (Is 53.4-6; Rm 3.23-26). Isso implica necessariamente em arrependimento, confissão e abandono da prática pecaminosa (At 3.19; 1 Jo 1.5-9; Ef 5.1-21). Quem teve relações sexuais antes do casamento leva para a vida conjugal manchas e cargas diabólicas, que precisam ser tratadas para não corroer a união do casal (Hb 13.4). O tratamento é o da admissão e confissão da transgressão diante do Senhor, em oração conjunta, do marido e da esposa, com o coração verdadeiramente contrito, conforme ensinam as Escrituras (Sl 51). Além disso, o casal precisa estar atento às práticas dissolutas apresentadas pelo mundo como normais, mas que contrariam o estabelecido por Deus (1 Co 6.12,13). Agindo assim, com zelo e fervor espirituais legítimos, toda brecha gerada pelos erros cometidos no namoro e noivado será fechada, e o inimigo não encontrará mais espaço na vida e no lar dos servos do Senhor.


Em 1 Coríntios 14.34,35, está escrito que a mulher tem de se manter calada na igreja e, se tiver dúvidas, deve falar com seu marido em casa. Por que a Igreja atual deixou de lado essa e outras regras registradas na Palavra?

U. R. V., via internet

R.: Não sei a que igreja você se refere. As que conheço observam esse preceito, que é do zelar pela disciplina e ordem no culto, como os versículos 33 e 40 desse mesmo trecho bíblico declaram. Verifique a passagem completa (v. 26-40) e perceba que a censura do apóstolo era quanto às conversas paralelas durante o culto. Em seguida, ele orienta as mulheres a tirarem as eventuais dúvidas, em casa, com o marido. Embora reverência e atenção sejam dever de todos, essa recomendação foi voltada ao público feminino por causa de um hábito herdado das reuniões na sinagoga. Lá, as  mulheres não podiam participar da leitura e discussão do Texto Sagrado, prática restrita aos homens e identificada pela expressão destacada a seguir: E, passando por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus. E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles e, por três sábados, disputou com eles sobre as Escrituras, expondo e demonstrando que convinha que o Cristo padecesse e ressuscitasse dos mortos. E este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o Cristo (At 17.1-3). Na sinagoga, as mulheres ficavam em um lugar à parte, segregadas, conversando entre si, enquanto os homens discutiam a passagem lida. Na igreja, embora todos ficassem juntos para participar de todas as partes do culto, algumas mulheres atrapalhavam a reunião conversando ou inquirindo os maridos acerca do significado da pregação. É esse mau hábito que a Bíblia condena. Já o versículo 31 franqueia a palavra a todos, visando à edificação do Corpo de Cristo.


O que o senhor pensa sobre a Parapsicologia?

F. P. D., São Gonçalo (RJ)

R.: O próprio termo indica algo não científico; portanto, aberto a especulações. A maioria de seus objetos de estudo são fenômenos que, à luz da Bíblia, não passam de ações do reino das trevas. Nos tempos bíblicos, isso era chamado de feitiçaria; inclusive, seus praticantes ou admiradores recebem a condenação eterna da parte de Deus (Dt 18.9-14; Gl 5.19-21; Ap 21.8). A alegada “força da mente” não está por trás da imensa maioria dos fenômenos ditos parapsicológicos, até porque eles quase sempre se expressam em possessão demoníaca, exorcismos, casas mal-assombradas e situações semelhantes. É comum ver parapsicólogos admitirem que tais manifestações estão ligadas ao mundo espiritual, e com isso concordamos plenamente. Porém, segundo a Palavra de Deus, elas envolvem o mal, e nenhum espaço deve ser dado ao diabo ou às suas ciladas (Ef 4.27; 6.11).


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