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Fotos: Arquivo pessoal

“Nosso milagre”

Bebê prematuro, acometido de meningite bacteriana, sobrevive sem sequelas graças à ação sobrenatural de Deus

Por Evandro Teixeira

Perto de dar à luz o segundo filho, a autônoma Paula Santos do Nascimento, hoje com 27 anos, não via a hora de tê-lo em seus braços. Os preparativos para o chá de bebê estavam a todo vapor. Tudo corria bem na gestação, até que, ao entrar na 35ª semana – faltando pouco mais de um mês para o nascimento da criança –, ela descobriu que havia desenvolvido a síndrome do túnel do carpo. A gravidez é um fator de risco para o surgimento dessa condição (caracterizada por dormência e formigamento na mão e no braço causados por um nervo comprimido no punho), a qual limita os movimentos. Paula procurou atendimento médico, no entanto foi informada de que os sintomas só desapareceriam após o nascimento do bebê. Até lá, poderia apenas fazer compressas de água morna e massagens para amenizar o sofrimento.

Membro da sede regional da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Santos (SP), a autônoma sabia que, embora a Medicina tivesse pouco a lhe oferecer naquela ocasião, o Senhor poderia operar um milagre. Assistindo à edição de meio-dia do Fala, Amigo!, decidiu fazer um propósito com Deus. Durante uma semana, passaria parte da água consagrada no programa sobre as mãos e tomaria o restante do líquido. O Senhor ouviu suas orações, e, ao final de sete dias, ela foi curada.

Passado esse susto, porém, Paula sentiu muita dor na região do abdômen e nas costas. Como havia tido hipertensão na primeira gestação, procurou novamente atendimento na emergência. A pressão arterial, entretanto, estava normal, e ela foi liberada sob a recomendação de ficar em repouso. O problema se repetiu algumas vezes, e, em todas essas situações, ela foi atrás de orientação médica. Nenhuma anomalia foi identificada. Contudo, ao retornar para casa de uma dessas consultas, observou um pouco de sangramento. Voltou ao médico, e ele lhe informou que estava tudo bem com ela e o bebê.

Mesmo assim, Paula decidiu fazer repouso absoluto até o fim da gestação. Começou a sentir contrações, e, ao se preparar para uma consulta, o saco amniótico (mais conhecido como bolsa) se rompeu. Ela foi levada às pressas para a unidade de emergência mais próxima pelo marido, o ajudante de despachante Lucas Nascimento de Santana, 36 anos. “Naquele momento, tive a certeza de que Deus estava no controle”, testemunha a autônoma. Logo após ser examinada, seguiu para o centro cirúrgico, pois teria de ser submetida a uma cesariana. Naquela hora, soube que, na verdade, tinha apenas 30 semanas de gestação.

Clamor ao Senhor – Após o nascimento prematuro, o pequeno Gabriel foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. “Foi desesperador não poder pegar meu filho no colo e amamentá-lo”, lembra-se a mãe. A situação se tornou ainda mais preocupante quando o recém-nascido apresentou febre, choro excessivo e inquietação. Em seguida, alguns exames mostraram que Gabriel havia contraído meningite bacteriana durante o parto. O tratamento com antibióticos foi iniciado mesmo antes da confirmação do diagnóstico, e só restava esperar como a criança reagiria.

Paula, que havia se ausentado do hospital para ir ao próprio chá de bebê, relembra-se como foi triste chegar à unidade e ver o filho em isolamento. Sua primeira atitude foi clamar ao Senhor, em lágrimas, intercedendo pela vida dele.

A equipe médica informou que Gabriel estava sendo monitorado reservadamente, pois, caso houvesse piora do quadro clínico, ele poderia ter uma crise convulsiva, o que requereria cuidados imediatos. Em prantos, Paula ligou para o líder regional da Igreja da Graça em Santos, Pr. Nilton Bento, explicando-lhe tudo e pedindo oração. O pastor respondeu-lhe citando Isaías 53.4: Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.

Sem sequelas – A meningite bacteriana é uma doença grave, em especial em recém-nascidos, e pode levar à morte mesmo se for tratada precocemente. Entre os bebês que recebem tratamento rápido e sobrevivem, como Gabriel, há o risco de ocorrerem problemas futuros sérios, como acúmulo de líquido no cérebro (hidrocefalia), perda da audição e incapacidade intelectual.

Paula assistia aos cultos e às ministrações do Missionário R. R. Soares e dos pastores da IIGD pela televisão e, inspirada por essas mensagens, determinava a cura do filho. Sua fé se fortalecia a cada dia, à medida que testemunhava o agir de Deus. Um dos momentos mais marcantes de todo esse processo sucedeu um mês após o nascimento: ela pôde pegar o filho no colo e amamentá-lo pela primeira vez. Gabriel continuou a melhorar e deixou a UTI neonatal.

Depois de permanecer uma semana na enfermaria, o menino recebeu alta. A mãe testemunha que, antes de deixar a maternidade, Gabriel foi examinado por alguns especialistas (pediatra, neurologista e fisioterapeuta), os quais constataram que ele estava bem, sem qualquer sequela da meningite. Hoje, aos dois anos, a criança apresenta um desenvolvimento normal e só vai ao médico para as consultas de rotina.

Dos dias de luta, em oração pela vida do filho, Paula ressalta que o apoio recebido da família e dos irmãos de sua Igreja foi fundamental. “Todos oraram pelo meu filho e me deram forças para acreditar na vitória”, relata a mãe, ciente de que o desfecho dessa história poderia ter sido bastante diferente. “Nosso filho é nosso milagre, pois a última palavra sempre vem do Senhor”, finaliza ela.


2 Comments

  1. Rosange disse:

    Glórias a Deus que sempre está ao nosso lado guerreando as nossas guerras.aleluias jesus de Nazaré ??

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