Novela da Vida Real | Revista Graça/Show da Fé
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A atendente de telemarketing Elisângela Pinto Arguelho Rodrigues passou por um longo período de sofrimento devido às crises convulsivas provocadas pela epilepsia
Fotos: Arquivo pessoal

De posse das bênçãos

Por meio da fé em Cristo, atendente de telemarketing foi liberta da epilepsia e realizou o sonho de ser mãe

Por Evandro Teixeira

Até conhecer Jesus Cristo e convidá-lO para entrar em sua vida, a atendente de telemarketing Elisângela Pinto Arguelho Rodrigues, 47 anos, da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Júlio de Castilho, Campo Grande (MS), passou por um longo período de sofrimento. Portadora de epilepsia, condição que se caracteriza pela perturbação da atividade das células nervosas no cérebro e causa convulsões, teve a primeira crise aos 18 anos. Em razão disso, iniciou um tratamento para controlar as crises convulsivas, porém, mesmo com o uso regular de medicamentos, elas continuavam ocorrendo, na maioria das vezes, à noite.

Apesar disso, a jovem procurava levar uma vida como a de qualquer garota da sua idade. Aos 23 anos, conheceu o motorista Gustavo Vicente Rodrigues, então com 22. Depois de três meses de namoro, ela engravidou, mas a gestação não se concretizou devido à má-formação fetal causada pelos remédios que tomava. Foi um evento traumático, pois, a partir daquele episódio, Elisângela descobriu que teria de conviver tanto com as crises convulsivas quanto com a incerteza da maternidade. Os médicos diziam que ela dificilmente conseguiria engravidar sem apresentar problemas intrauterinos.

Gustavo queria muito ser pai, e, sabendo disso, a atendente de telemarketing decidiu romper com ele. “Você tem o direito de ter uma mulher que possa lhe dar filhos”, disse ela ao rapaz. Quatro anos se passaram, e eles se reencontraram; assim, reconciliaram-se e oficializaram o casamento. Na ocasião, o motorista deixou claro que a dificuldade de ter filhos não mudava seu sentimento pela amada. Elisângela chegou a cogitar a possibilidade de adotar uma criança, mas o esposo tinha no coração a esperança de que Deus lhes daria um filho biológico.

Família reunida na Igreja: da esquerda para a direita, Isabela, Gustavo, Manuela e Elisângela

Mesmo ainda não sendo evangélica, Elisângela decidiu entregar a situação nas mãos do Senhor. Uma conversa com a mãe, a aposentada Esmailda Pinto Arguelho, 73 anos, foi determinante para que tomasse tal decisão. “Você está se enchendo de remédios, mas, em nenhum momento, voltou-se para Deus, pedindo a Ele um filho”, disse a mãe. Aquelas palavras tocaram o coração da atendente, que não tinha o hábito de orar, mas seguiu a orientação materna.

Passados alguns meses, Elisângela conheceu um ginecologista na loja de aluguel de roupas em que trabalhava na época. Após conversar com ele sobre o seu problema, o especialista conseguiu que ela fizesse um tratamento alternativo, com acupuntura, de forma gratuita. O médico acreditava que a técnica oriental poderia ajudá-la a ter sucesso em uma futura gravidez.

Problema espiritual Algum tempo depois de iniciar o tratamento, Elisângela, já com 33 anos, desconfiou que estivesse grávida. Mesmo estando um pouco cética, fez um teste, e o resultado foi positivo. A gestação prosseguiu, e, em 2008, nasceu Manuela, hoje com 14 anos. Porém, aos seis meses, a menina passou a apresentar insônia, agitação e muito choro. Só ficava tranquila quando estava mamando. Segundo os médicos, por meio do leite materno, algumas substâncias dos remédios que a mãe tomava estavam agindo no organismo da filha, criando uma possível dependência.

Naquela época, a sogra de Elisângela frequentava a Igreja da Graça em Afonso Pena, no centro da capital sul-mato-grossense, e sugeriu levar um pastor à residência do casal para fazer uma oração. No dia da visita, o pregador orou tanto pela bebê quanto pela mãe, ressaltando para Elisângela a relevância de ela assumir um compromisso real com Cristo, a fim de experimentar a plena libertação. Após a oração, a pequena Manuela voltou a dormir, e, diante do evidente milagre, os pais da menina passaram a frequentar os cultos da IIGD.  Elisângela, por sua vez, deixou de apresentar crises convulsivas.

Elisângela, com o marido, Gustavo, e sua primogênita, Manuela, quando a pequena tinha apenas um ano. Hoje, a menina tem 14 anos de idade

No entanto, o casal esfriou na fé, parou de ir às reuniões, e as convulsões voltaram a atormentar a atendente de telemarketing – dessa vez em uma sequência nunca antes experimentada por ela. Em uma das vezes, ela acordou em um quarto de hospital. Assim que recebeu alta, foi à Igreja. Após o culto, o pastor orou pela vida dela e reafirmou a necessidade de ela se firmar em Cristo. A partir daquela data, Elisângela mudou de postura e passou a buscar por sua libertação. Em 2009, marido e mulher foram batizados nas águas.

Embora a gestação de Manuela tivesse sido complicada, Elisângela mantinha o sonho de ter mais um filho, desejo desencorajado pela Medicina. Porém, certa noite, ligou a TV e sintonizou o Show da Fé. No programa, o Missionário R. R. Soares deu uma palavra que falou profundamente ao coração dela: “Você que perdeu um bebê, confie em Deus, Ele lhe dará muito mais do que pede e sonha”.Essas palavras vieram como uma resposta do Senhor. Poucos meses depois, Elisângela descobriu que estava grávida da Isabela, hoje com nove anos. 

Além de realizar o sonho de ser mãe duas vezes, a atendente não sabe mais o que são crises de epilepsia. O problema foi superado após fazer a leitura do livro Como tomar posse da bênção, do Missionário R. R. Soares (Graça Editorial). Ela entendeu que lhe faltava determinar, com fé, a sua cura. Elisângela recebeu alta do tratamento e não toma qualquer medicamento anticonvulsivante há sete anos. Com isso, obteve outra conquista: voltou a dirigir sem medo de passar mal ao volante, confirmando as palavras do líder da IIGD: o Senhor lhe deu muito mais do que pediu e sonhou!


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