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Má postura

Foto: Helena Lopes / Unsplash

O sistema de home office, adotado por muitas empresas devido ao distanciamento social imposto pela pandemia, pode ter contribuído para o agravamento de casos de dores na coluna. Dados do Google Trends – ferramenta de análise de tendências do famoso buscador de internet mostraram um aumento de 76% nas pesquisas da expressão dor nas costas, de 26 de fevereiro de 2020 a julho do mesmo ano.

O problema pode ser provocado pelo trabalho remoto já que, diferentemente dos escritórios, a maioria das casas não possui mobiliário adequado a quem passa várias horas diante da tela do computador. Os riscos associados à má postura corporal incluem alterações na coluna e hérnia de disco, condição relacionada ao deslocamento de um disco cartilaginoso entre as vértebras. A fim de evitar esse tipo de dor, o ideal é usar o mobiliário correto, como cadeiras com regulagem adaptadas à curvatura da coluna, que permitam o apoio dos pés no chão, e apoio para os braços, a fim de evitar a tensão nos ombros. (Élidi Miranda, com informações de XCom)

Os vegetais também são fundamentais. Brócolis (foto), couve-manteiga, espinafre, agrião e outros de cor verde escura, por exemplo, são ricos em ácido fólico, cálcio e ferro, elementos básicos para a formação dos ossos e do cérebro do bebê. Frutas e legumes variados também são bem-vindos, pois contribuem com diversos nutrientes. As proteínas, que auxiliam no crescimento do bebê, também são essenciais: as carnes magras devem ser privilegiadas, assim como produtos lácteos e ovos, pois são ricos em vitamina B12, outro elemento indispensável para a boa formação fetal. (Élidi Miranda, com informações de Tua Saúde)

Pernas saudáveis

Foto: Chander R / Unsplash

A chegada do verão, marcado por dias mais quentes e maior exposição ao sol, é a estação em que várias pessoas se queixam de pernas inchadas. Isso ocorre porque, com o calor, as veias se dilatam, causando uma alteração no retorno do sangue das extremidades do organismo ao coração. A exposição prolongada ao sol também pode prejudicar o funcionamento dos vasos linfáticos, responsáveis por drenar o líquido chamado de linfa dos tecidos do corpo, devolvendo-o ao sistema venoso. Além do inchaço, as pessoas podem experimentar sensação de peso e formigamento nos pés e nas pernas, cãibras e manchas vermelhas. Os sintomas podem se agravar se o indivíduo passar tempo demais sentado ou em pé.

A fim de evitar o inchaço dos membros inferiores, o ideal é deitar-se e elevar as pernas a um nível acima do coração pelo menos três vezes ao dia por 15 minutos. Não se prolongar na mesma posição também ajuda, assim como praticar atividades físicas diariamente e manter uma alimentação saudável. Caso ocorra o inchaço, compressas de água fria podem ser boas, mas um especialista deve ser consultado se o problema persistir. (Élidi Miranda, com informações de Medellín Comunicação)

Menos é mais

Foto: Arquivo pessoal

Cinco minutos com Irani Gomes dos Santos Souza

POR ÉLIDI MIRANDA

A busca por uma alimentação saudável nunca esteve tão na moda. Entretanto, muitos consideram que essa é uma meta inatingível porque bons alimentos são caros demais. No entanto, isso não é verdade, segundo a nutricionista Irani Gomes dos Santos Souza, coordenadora do curso de graduação em Nutrição da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo (SP). Nesta entrevista, ela explica por que não é preciso gastar mais para comer melhor.

O que caracteriza uma alimentação realmente saudável?

Aquela que está em quantidade adequada para a pessoa a que se destina; que tenha qualidade nutricional – rica em fibras, com menor aporte de gordura, sal e conservantes e, de preferência, in natura ou minimamente processada. 

É possível ingerir os nutrientes necessários à manutenção da saúde sem estourar o orçamento?  

Sim. A ideia de que comer bem significa gastar bastante dinheiro deve ser desencorajada. Lembre-se de que o mais simples, muitas vezes, é a melhor opção. Para conseguir ingerir os nutrientes necessários, é importante buscar alimentos de grupos alimentares diferentes e não os somar. Por exemplo: leite e café, pão francês com manteiga, uma fruta. Esse é um café da manhã simples, porém com alimentos de vários grupos alimentares que não vão estourar o orçamento. O erro acontece ao sobrecarregarmos a refeição, com leite e café, pão francês, iogurte, queijo branco, salada de frutas e suco de laranja.  A pessoa eleva o custo e vai ingerir alimentos dos mesmos grupos (como leite, queijo e iogurte; além do suco de laranja e a salada de frutas). O mais simples pode ser o mais adequado.

No contexto da alimentação saudável, qual é a importância de priorizar os alimentos preparados na cozinha de casa?

Há o cuidado no preparo, pois são alimentos frescos e bem higienizados. No entanto, várias famílias têm preparado alimentação com excesso de sal, gorduras, açúcar e temperos prontos. Quando isso acontece frequentemente, deixa de ser saudável.

As proteínas de origem animal sofreram grande aumento de preço no último ano. É possível substituí-las por fontes mais baratas?

As proteínas de origem animal (carnes vermelhas e brancas) podem e devem ser intercaladas com proteína de origem vegetal, como a soja, o feijão, a lentilha, a ervilha e o grão de bico. Outra opção de origem animal, porém, com melhor custo é o ovo. É importante lembrar que nosso corpo não precisa de um prato cheio de carne (seja branca seja vermelha). O excesso foge da proposta de qualidade e quantidade nutricional.

Muito se fala no consumo de alimentos integrais, como o arroz. Vale realmente a pena inseri-los na dieta, já que têm um custo mais elevado? 

Alimentos integrais trazem saciedade e ajudam no bom funcionamento intestinal, se associados à ingestão hídrica adequada. Ademais, auxiliam na redução do colesterol ingerido e da glicose. Portanto, os alimentos integrais precisam ser inseridos na alimentação, mas não necessariamente apenas o arroz integral. Há outras boas opções para o dia a dia, tais como aveia, linhaça, chia, farelo de trigo e granola.

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