Medicina e Saúde | Revista Graça/Show da Fé
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Manchinhas emocionais

Foto: Pexels / Armin Rimoldi

O vitiligo é uma doença autoimune (condição que faz o sistema imunológico do corpo atacar células saudáveis) causadora da despigmentação da pele. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o problema atinge, aproximadamente, um milhão de pessoas somente no Brasil. As manchas aparecem à medida que os melanócitos – células responsáveis por dar cor à pele e aos cabelos – têm sua função alterada ou deixam de existir, prejudicando a produção de melanina na região afetada.

A enfermidade não é contagiosa, mas as suas causas ainda não estão bem esclarecidas. Acredita-se que fatores genéticos e ambientais podem desencadeá-la, especialmente situações de forte estresse. O vitiligo também não tem cura, porém existem tratamentos que ajudam a melhorar a aparência da pele, estimulando a repigmentação das áreas afetadas, por exemplo, com o uso de corticoides ou fototerapia. O dermatologista é o profissional capacitado para indicar o tratamento mais adequado. Entretanto, como a disfunção pode ser estimulada por fatores emocionais, a psicoterapia pode ser um importante coadjuvante no tratamento. (Élidi Miranda, com informações de Tua Saúde e CPO Comunicação)

Hidratação necessária

Foto: pahanchik / 123RF

A partir dos seis meses, quando começa a introdução alimentar (ou seja, de alimentos além do leite materno), os bebês precisam ingerir água. O ideal é que o líquido seja oferecido ao longo de todo o dia, nos intervalos das refeições, para evitar que os pequeninos fiquem com o estômago cheio de água e recusem os alimentos. As frutas também são uma opção de hidratação, mas, assim como os sucos, necessitam ser incluídas na alimentação com limitação de acordo com a idade. O uso de chás também exige atenção e precisa ser avaliado pelo pediatra.

A água e outros líquidos devem ser apresentados à criança em copos ou colheres. Mamadeiras e assemelhados podem levar o pequeno a acostumar-se com o bico desses utensílios, preferindo-os em detrimento do seio materno, já que se requer maior esforço para sugar o leite do peito.

Os pais e cuidadores precisam ficar atentos aos sinais de sede dos pequenos, como lábios ressecados e saliva muito espessa. Caso seja observada sede excessiva, é importante consultar um médico.

Um bebê bem hidratado é menos propenso a desenvolver dermatites, desidratação por diarreia e infecções urinárias. (Élidi Miranda, com informações de Tua Saúde e RPMA Comunicação)

Diversas causas

Cinco minutos com a Dra. Mariana Furtado

POR ÉLIDI MIRANDA

Foto: Arte sobre foto de Arquivo pessoal

Exalar um odor desagradável pela boca, logo após acordar, é perfeitamente normal. No entanto, quando o mau cheiro é intenso e continua ao longo do dia, deve-se atentar para isso. O mau hálito persistente (halitose) pode ocorrer devido à higiene bucal inadequada, a doenças da boca (cáries, por exemplo) e até a problemas respiratórios e estomacais ou doenças crônicas, como diabetes. Segundo a Associação Brasileira de Halitose, a condição afeta 30% a 40% dos brasileiros. Nesta entrevista, a cirurgiã-dentista Mariana Furtado explica suas diferentes causas e as medidas que devem ser tomadas para resolvê-la.

Quando a halitose passa a ser um problema?

O mau hálito matinal não é considerado um problema bucal, tendo em vista que os fortes cheiros vêm após um jejum prolongado do período noturno. A halitose deve ser investigada quando passar do limite normal do odor. Nesse caso, é preciso procurar um especialista.

Quais são as principais causas do mau hálito crônico?

Geralmente, está associado à existência de cáries e à má higiene bucal, à presença de gengivite e periodontite [infecção gengival grave que danifica as gengivas e pode destruir o osso maxilar]. Porém, pode também ter origem respiratória [sinusite e amidalite], gástricas [como úlceras duodenais] ou metabólica e sistêmica [casos de diabetes, por exemplo].

Como é feito o diagnóstico?

Primeiro, deve-se procurar o odontólogo, que realizará um exame clínico minucioso. A partir daí, ele avaliará se há necessidade de investigar as causas e planejar o tratamento adequado. Deve-se, entretanto, diferenciar mau hálito do que conhecemos como boca seca (xerostomia), pois as características são parecidas.

Qual é o tratamento?

Se estiver relacionada com alterações na saliva, como escassez, deve-se indicar o uso de saliva artificial. Porém, se o odor residir no excesso de saburra [massa composta que adere à superfície da língua], o dentista solicitará que seja reforçada a higiene bucal de rotina e acompanhamento com tratamento de limpeza. A dica é fazer bochechos com soluções antissépticas que contenham clorexidina a 0,12%.

É possível evitar a halitose?

Estar sempre com a higiene bucal em dia é essencial para não ter mau hálito e, quando necessário, procurar um especialista.

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