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Doença misteriosa

Foto: magicmine / 123RF

A hepatite se caracteriza pela inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, pelo uso de alguns medicamentos, consumo de álcool e de outras drogas, assim como por algumas mazelas. Nos últimos meses, entretanto, o mundo viu surgir uma variante da doença de origem desconhecida, chamada de “hepatite misteriosa”. A condição afeta gravemente crianças e adolescentes e não tem relação direta com outros agentes conhecidos como causadores de hepatite.

Antes de 2021, a literatura médica já apresentava registros de casos de inflamação no fígado, sem agentes causadores identificáveis. Mas o que tem chamado a atenção, nos últimos meses, é o aumento no número de casos com essa característica, especialmente em crianças e adolescentes saudáveis. Segundo o Ministério da Saúde, dezenas de casos já foram identificados no país, e sete mortes estão em investigação.

Os sintomas da hepatite misteriosa são semelhantes aos de outras hepatites: mal-estar, falta de apetite, náusea, vômito, desconforto ou dor abdominal e icterícia (olho e peles amarelados). O tratamento consiste em medicamentos para controle dos sintomas e, em muitos casos, tem sido necessário o transplante de fígado. (Élidi Miranda, com informações de Comunicação Sem Fronteiras)


Vida intestinal

Foto: Abhishek Hajare / Unsplash

Diversas pesquisas científicas têm enfatizado a importância do intestino para a manutenção da saúde global. Portanto, os cuidados com esse órgão vão muito além de evitar o acúmulo de gases e a constipação intestinal (prisão de ventre). Afinal, segundo estudos recentes, o bom funcionamento intestinal previne diversos distúrbios, aumenta a sensação de bem-estar físico e mental, além de ajudar a conservar a boa forma.

O segredo está no microbioma do intestino, um ecossistema de bactérias essenciais ao bom desenvolvimento do corpo. Esses microrganismos sofrem grande influência da alimentação, do uso de medicamentos, do consumo de cigarros e de álcool. Eles também são afetados pelo estresse e por infecções. Para manter a saúde do microbioma, é essencial ingerir alimentos ricos nas fibras presentes em sementes, frutas e legumes, as que mais beneficiam esse ecossistema de bactérias. (Élidi Miranda, com informações de Visarplan)


Segundo mandamento

Foto: Arquivo pessoal

Cinco minutos com Daiane Daumichen

Por Élidi Miranda

Em Mateus 22.39, Jesus ordena que Seus discípulos amem o próximo como a si mesmos. Mas, geralmente, a ênfase quando se fala sobre essa passagem do Evangelho quase sempre é o amor ao próximo. Entretanto, é necessário também dar atenção à segunda parte do versículo, que trata do amor a si mesmo, hoje chamado de autoamor. Nesta entrevista, a psicóloga Daiane Daumichen explica como é possível amar a si mesmo sem deixar de amar o outro.

O que é autoamor?

É uma forma linda de amar e não tão simples para muitas pessoas. O autoamor é um sentimento ligado à nossa capacidade de aceitar quem somos em nossa essência. Quanto mais nos amamos, mais sabemos amar o próximo. É fundamental que as pessoas sejam generosas e solidárias com os outros, mas, muitas vezes, elas se esquecem de si mesmas. O fato é que, em primeiro lugar, é preciso ser generoso consigo mesmo, compreender-se, respeitar-se e se amar profundamente. O autoamor é o resultado do processo de amadurecimento, por meio do autoconhecimento, da autoaceitação e do respeito às próprias falhas e limitações. Passa pela valorização das forças e conquistas e por aceitar que podemos acertar e errar. Assim, podemos viver de forma harmônica.

Por que ele é tão importante?

O autoamor gera benefícios psicológicos, como a autovalorização e o autorrespeito, que são importantes para o equilíbrio e a harmonia em diversas áreas da vida. Sentir admiração por si mesmo auxilia no crescimento e cuidado com o físico, o mental e o espiritual. Outro ponto importante no amar-se é aprender a lidar com as próprias emoções, em situações críticas, reestruturando-se e retomando a vida. O autoamor torna a pessoa mais resiliente e capaz de olhar as críticas negativas de forma madura, sabendo usá-las para seu crescimento pessoal.

Qual é a diferença entre autoamor e autoestima?

Embora a palavra autoestima seja usada como sinônimo de autoamor, elas são diferentes, pois a autoestima está mais relacionada com considerar nosso valor, identificar nosso potencial. Porém, é o autoamor que a mantém firme.

Existem pessoas incapazes de amar a si mesmas?

Com certeza, pelo fato de não permitirem se autoconhecerem e se aceitarem com pontos fortes e pontos fracos. O amor por si mesmo deve ser algo constante.

É possível praticar o autoamor e não se tornar alguém egoísta ou egocêntrico?

Tudo o que fazemos precisa ser feito em equilíbrio, tanto o amor ao próximo quanto o autoamor. É importante colocar-se em primeiro lugar em sua lista de prioridades, mas não desconsiderar o outro.

O que fazer para praticar o autoamor?

Quem ama cuida! Busque estar bem consigo mesmo, cuidando do corpo, por meio de uma alimentação saudável, da prática de exercícios físicos e de coisas que o façam se sentir bem. A mente também precisa de cuidados diários, pela busca do equilíbrio emocional e da manutenção da saúde mental. Há uma razão pela qual Jesus enfatizou a importância do autoamor: somente conseguirmos dar aquilo que temos. Quanto mais nos amarmos, mais seremos capazes de amar.


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