Medicina e Saúde | Revista Graça/Show da Fé
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Diagnóstico e intervenção

Foto: Lightfield Studios / Adobe Stock

A quantidade de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) tem aumentado a cada ano. De acordo com informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, a sigla em inglês), órgão do governo dos Estados Unidos, uma em cada 36 crianças norte-americanas apresenta algum grau de autismo. Em 2021, esse número era de um em cada 44 menores.

As causas da condição, assim como os motivos que têm levado ao crescimento de casos, ainda não estão suficientemente explicados. Entre os principais sintomas, observam-se: ausência de contato visual, atraso no desenvolvimento da fala, dificuldades na comunicação verbal e não verbal, interesses restritos a partes de um objeto (por exemplo, ficar muito tempo girando as rodas de um brinquedo), andar na ponta dos pés ou balançar as mãos por muito tempo, gosto por rotinas, ordem e rituais; grande interesse por assuntos específicos (hiperfoco), sensibilidade extrema a cheiros, sons (foto ilustrativa), luzes, texturas e toque.

O diagnóstico precoce é fundamental. Portanto, diante da suspeita, é necessário procurar um neurologista pediátrico para que se faça uma avaliação precisa. (Élidi Miranda, com informações de Instituto Neurosaber e Mundo Autista)


Nutriente importante

Foto: Dark Blade / Adobe Stock

A vitamina K é essencial para o corpo, pois desempenha diversas funções. É importante para a coagulação sanguínea e, portanto, previne hemorragias e favorece a cicatrização de feridas. Além disso, é necessária para a fixação de cálcio nos ossos e nos dentes e ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, como aterosclerose e infarto do miocárdio.

A principal forma dessa vitamina é a K1 (ou fitoquinona), encontrada principalmente em vegetais de cor verde-escura – salsinha, couve,  espinafre (foto) e brócolis. Outros alimentos, como a alface, a couve-flor, a couve-de-bruxelas, a cenoura, o kiwi, o morango e as uvas também fornecem boas quantidades do nutriente. Já a vitamina K2 é produzida pela microbiota intestinal e está presente em alguns produtos de origem animal.

A suplementação de vitamina K só deve ser feita sob orientação médica, quando existir deficiência identificada em exame de sangue. Em geral, apresentam baixo índice de vitamina K: bebês prematuros, pessoas que passaram por cirurgia bariátrica e usuários de medicamentos para reduzir a absorção de gordura no intestino, como o Orlistat (Xenical). (Élidi Miranda, com informações de Tua Saúde)


Problemas evitáveis

Foto: Divulgação

Cinco minutos com a nutricionista Karine Lima

Por Élidi Miranda

Maus hábitos alimentares podem gerar tanto a obesidade quanto a desnutrição. Além desses problemas, diversas doenças são desencadeadas pela ingestão de gorduras e açúcares em excesso. Por outro lado, manter uma rotina que garanta uma boa nutrição diária é uma tarefa mais simples do que se imagina. É o que mostra, nesta entrevista, a nutricionista Karine Lima, especialista em nutrição esportiva e emagrecimento.

Quais são as principais doenças relacionadas aos maus hábitos alimentares?

O excesso de gordura trans – frituras, carboidratos refinados, açúcares e alimentos ultraprocessados – é inflamatório para o corpo e pode causar problemas gastrointestinais, como gastrite, ou doenças nas articulações, como artrite e artrose. O consumo exagerado de açúcar também causa resistência insulínica e pode levar ao diabetes tipo 2. Colesterol elevado e hipertensão igualmente são enfermidades causadas pela má alimentação. A recomendação é evitar alimentos ultraprocessados e frituras, assim como o álcool, o cigarro e o sedentarismo.

Como é possível manter uma alimentação equilibrada em meio aos afazeres diários?

A rotina corrida tem sido uma desculpa muito frequente para a má alimentação, mas fazer uma refeição equilibrada pode ser bem rápido e prático. É necessário apenas se organizar com antecedência. Algumas sugestões de café da manhã são: iogurte com frutas e granola, vitamina de morango com banana, ovos mexidos, mamão e aveia, pão com ovo e uma fruta, acompanhados de um cafezinho sem açúcar. No almoço, preparar marmitas e deixá-las congeladas facilita bastante. No lanche da tarde, um sanduíche de atum e requeijão light no pão integral é uma ótima alternativa. Uma porção de whey protein com banana ou um iogurte proteico (sem açúcar, sem gordura e sem lactose) também são boas opções. No jantar, sugiro um espetinho de carne magra, vinagrete e mandioca ou uma omelete com tomate e cenoura ralada.

O tradicional prato brasileiro – feijão, arroz, vegetais e uma proteína – pode ser considerado saudável?

A comida típica brasileira é muito saudável e saborosa. Muita gente tem medo de engordar com arroz, no entanto ele é pouco calórico, desde que todas as preparações sejam feitas com pouca gordura. Ao escolher a proteína, dê preferência para carnes magras e consuma uma porção generosa de legumes e verduras, fazendo combinações de cores para obter vitaminas e minerais variados. 

Quais regras podem ser aplicadas no dia a dia para manter uma alimentação saudável?

Ter como base da alimentação os produtos in natura ou minimamente processados, como grãos, raízes, carnes, leite, ovos, legumes, frutas e verduras, pois são ricos em nutrientes. Utilizar, com moderação, o açúcar, o sal e a gordura. Evitar os ultraprocessados, como a bolacha, o salgadinho de pacote e o macarrão instantâneo, porque são pobres em nutrientes e ricos em calorias. Recomendo também ter uma rotina alimentar: não pular as refeições e fazê-las nos horários programados.


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