Medicina e Saúde | Revista Graça/Show da Fé
Minha Resposta – 290
05/09/2023
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13/09/2023
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Doença silenciosa

Foto: Divulgação / Novartis

As hepatites virais – especialmente os tipos B e C – são as principais causas de cirrose hepática e câncer de fígado. A última edição do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde, mostrou que, de 2000 a 2021, foram confirmados quase 63 mil óbitos dos 700 mil casos registrados no Brasil.

A hepatite – inflamação do fígado – em geral, é uma doença silenciosa. Muitas vezes, os primeiros sintomas levam décadas para se manifestar, o que ocorre quando já está em fase avançada. Entretanto, pode ser detectada precocemente por meio de exame de sangue regular que deve ser feito, em especial, por pessoas que apresentam fatores de risco: maiores de 40 anos que possuem múltiplos parceiros sexuais; indivíduos que receberam transfusão de sangue, principalmente antes de 1993; pessoas submetidas à hemodiálise ou ao transplante de órgãos; usuários de drogas e aqueles que fizeram tatuagem ou colocaram piercing.

Quando a enfermidade é descoberta em estágio avançado, geralmente a pessoa apresenta os seguintes sinais: acúmulo de líquido no abdome (barriga d’água), vômito e fezes com sangue, icterícia (olhos e pele amarelados), perda de peso, sonolência e confusão mental. (Élidi Miranda, com informações de Comunicação Sem Fronteiras)


Detecção precoce

Foto: Jovannig / Adobe Stock

A realização periódica do exame preventivo para o câncer de colo do útero, conhecido como papanicolau, deveria fazer parte da rotina de todas as mulheres por evitar o agravamento de doenças e possibilitar o diagnóstico e o tratamento precoces. Avaliações de imagem também são necessárias para garantir a preservação da saúde feminina. Dentre elas, destaca-se a mamografia, usada para a identificação do câncer de mama em estágios iniciais. O procedimento é feito por meio do mamógrafo, aparelho que comprime as mamas e causa certo desconforto, mas é essencial a partir dos 40 anos.
Por sua vez, a ultrassonografia transvaginal, exame não invasivo, identifica problemas, como cistos ou tumores no aparelho reprodutor feminino. Da mesma forma, as ultrassonografias de tireoide e de abdome detectam doenças ou lesões nessa área. Outro método de diagnóstico importante é a densitometria óssea. Semelhante aos raios X, é capaz de identificar precocemente os sinais da osteoporose, doença que se caracteriza pela perda de massa óssea, principal causa de fraturas na população acima de 50 anos, especialmente mulheres. (Élidi Miranda, com informações de BCW Brasil)


Bactérias boas

Foto: Arquivo pessoal

Cinco minutos com a nutricionista Elaine Rosa

Por Élidi Miranda

A disbiose é uma condição que pode prejudicar a qualidade de vida do indivíduo. O termo se refere ao desequilíbrio na composição da microbiota, a flora intestinal. Quando isso ocorre, há um aumento do número de bactérias ruins, ou uma diminuição dos microrganismos benéficos, acarretando uma série de problemas. Cada ser humano possui uma microbiota, e, por isso, o tratamento deve ser feito por um profissional competente e de forma individualizada, como informa a nutricionista Elaine Rosa, da Clínica Simone Neri, de Osasco (SP), nesta entrevista à Graça/Show da Fé.

Quais são os principais sintomas da disbiose intestinal?

Náuseas, gases, arrotos, distensão abdominal, vômitos, azia, diarreia ou prisão de ventre, dor de cabeça, cansaço e até candidíase de repetição. Sem o tratamento adequado, a disbiose pode evoluir para intolerância à lactose, síndrome do intestino irritável [distúrbio que provoca dor abdominal e constipação intestinal ou diarreia recorrentes] ou doença celíaca [reação imunológica à ingestão de glúten, proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio].

Que papéis a microbiota desempenha para garantir a saúde integral?

Metabolização e absorção de nutrientes e minerais, a fim de fortalecer a imunidade do organismo. Para isso, deve-se manter a integridade da mucosa do intestino.

O que pode causar a disbiose intestinal?

Má alimentação, como o consumo de alimentos industrializados, processados com alto teor de gorduras, excesso de proteína e baixa ingestão de fibras. O estresse e o uso de alguns medicamentos também contribuem para a condição.

Como é feito o diagnóstico?

Pelo relato do paciente, já se tem ideia do diagnóstico. Também é necessário a realização de exame de fezes detalhado, a fim de quantificar as bactérias de maior relevância, detectando quais estão prejudicando a flora intestinal.

O que é necessário fazer para combater o problema?

Procurar um gastroenterologista e um nutricionista para uma avaliação. Depois, seguir as orientações médicas a fim de adequar a alimentação e fazer a suplementação individualizada. É importante também melhorar a qualidade de vida, tendo momentos de lazer, ou praticar um hobby para diminuir o estresse.

Quais alimentos são essenciais contra a disbiose?

Os ricos em fibras, como verduras, frutas, legumes e aveia. Quanto mais natural a alimentação, menos inflamatória será para a microbiota. É importante fazer uso de probióticos e alguns alimentos com fermentação natural, como iogurtes e kefir. É indispensável beber muita água, para que o intestino tenha saúde e absorva bem os nutrientes. O acompanhamento de um especialista também é fundamental.


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