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Medicina e Saúde – 297

Man running on treadmill during medical test and medic in white uniform

Prevenção necessária

Foto: Photographee.eu / Adobe Stock

Os benefícios da prática regular de atividade física são bastante conhecidos: melhora da condição cardiovascular, controle do peso, redução dos riscos de desenvolver diabetes e hipertensão arterial, entre outros. Entretanto, tão importante quanto começar uma rotina de exercícios é passar por um check-up antes de iniciá-la. Negligenciar a avaliação médica pode custar caro à saúde e, em alguns casos, resultar em morte.

Para saber como está o coração, especialistas recomendam a realização do teste ergométrico (que avalia a capacidade cardiorrespiratória e a pressão arterial) e do ecocardiograma (ultrassom cardíaco, que fornece imagens das estruturas cardíacas e permite identificar anormalidades). Além desses, os médicos normalmente solicitam o exame de sangue – para determinar os níveis de glicose e colesterol, por exemplo – e a antropometria, que afere medidas, como peso, altura e circunferência abdominal. Após a avaliação dos especialistas e a devida orientação, é possível obter, com segurança, os benefícios da prática da atividade física adequada. (Élidi Miranda com informações de Portal Medicina & Saúde)


Medidas eficazes

Foto: rawpixel / Adobe Stock

O tratamento das doenças do humor, como depressão e ansiedade, inclui o uso de fármacos, a prática de atividade física, a adoção de uma dieta saudável e a psicoterapia. Contudo, existem outras medidas que impactam positivamente as emoções e ajudam a reduzir sintomas depressivos e ansiosos. Uma dessas técnicas é a escrita expressiva (ou terapêutica). Estudos demonstram que é possível reduzir o estresse e melhorar o ânimo, o sono e até mesmo a memória, dedicando apenas 15 minutos diários à prática de expressar pensamentos, emoções e sentimentos por meio da escrita.

Cantar também melhora o estado de espírito, pois provoca a liberação de diversas substâncias relacionadas à sensação de bem-estar, como a endorfina, a dopamina, a serotonina e a oxitocina. Outra medida que melhora a saúde mental é reduzir o tempo de utilização de smartphones. Segundo um estudo realizado na Alemanha, pessoas que diminuíram o uso do celular apenas uma hora por dia se sentiram menos ansiosas e mais satisfeitas. (Élidi Miranda com informações de BBC Brasil)


Descontrole emocional

Foto: Arquivo pessoal

Cinco minutos com a nutricionista Gisele Sales

Por Élidi Miranda

A compulsão alimentar é um distúrbio caracterizado pelo consumo excessivo de alimentos em curto tempo. Geralmente, ocorre em resposta a emoções negativas, estresse ou à ansiedade, sendo acompanhada por uma sensação de falta de controle. A nutricionista Gisele Sales, da Clínica Sales, em Goiânia (GO), fala dos sintomas e dos tratamentos disponíveis nesta entrevista.

Quais são os principais sintomas dessa condição?

Os mais frequentes são: comer mais rápido que o normal; comer mesmo sem estar com fome ou até mesmo estando saciado; ingerir quantidades maiores que o necessário, principalmente em um curto período. Além disso, muitas vezes a pessoa prefere comer sozinha ou escondida e se sente culpada após a alimentação.

Fazer dieta favorece o desenvolvimento de compulsão alimentar?

A compulsão alimentar pode ser desenvolvida a partir de dietas restritivas, principalmente aquelas sem supervisão técnica. Restrições extremas podem levar a episódios de alimentação descontrolada. É importante adotar abordagens equilibradas e sustentáveis que promovam uma relação saudável com a comida. O nutricionista é o profissional adequado para avaliar a dieta ideal para cada paciente.

A longo prazo, quais são as consequências físicas e emocionais da compulsão alimentar?

Sobrepeso, obesidade, distúrbios cardiovasculares, diabetes e problemas digestivos, gerando um desequilíbrio. Emocionalmente, a culpa pode acarretar anorexia, bulimia, ansiedade e depressão, contribuindo para um ciclo prejudicial à saúde em geral.

Que tratamentos estão disponíveis para quem sofre desse problema?

Eles incluem uma abordagem multiprofissional por meio de terapia cognitivo-comportamental, apoio emocional e medicamentos específicos. E, se for o caso, entra em cena o aconselhamento nutricional. Dessa maneira, o nutricionista utiliza uma abordagem mais qualitativa da alimentação, investigando como é o comportamento alimentar durante a refeição.

É possível prevenir a compulsão?

Para tal, é importante o desenvolvimento de hábitos, como manter uma alimentação saudável e equilibrada, com ingestão adequada de água e alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras, que fornecem mais saciedade; praticar exercícios regularmente, gerenciar o estresse e buscar apoio emocional quando necessário. É preciso identificar qual sentimento está associado a comer descontroladamente, procurando fazer coisas no dia a dia que deem prazer: andar no parque, dar um passeio com o cachorro, assistir a um filme. Também é imprescindível ter um sono restaurador. Do contrário, isso poderá ser um gatilho no desenvolvimento desse distúrbio alimentar, uma vez que o estresse gerado por uma noite de sono inadequada aumenta a busca por alimentos mais palatáveis de forma compulsiva.


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