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01/11/2020
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Última ditadura

Foto: Homoatrox / Wikimedia

Vários cristãos evangélicos da Bielorrússia – país de 9 milhões de habitantes, situado no Leste Europeu – correm o risco de perder o pátrio poder. O problema começou após a polêmica reeleição do presidente Aleksandr Lukashenko para o sexto mandato consecutivo. Ele está no poder desde que a Bielorrússia se declarou independente da antiga União Soviética, em 1994.

Em um pleito marcado por denúncias de irregularidades, o candidato da oposição foi preso pouco antes do dia da votação, sendo substituído pela esposa. E, devido às suspeitas de fraudes nas últimas eleições, inúmeros bielorrussos, inclusive cristãos, foram às ruas protestar contra o resultado (foto) e o governo de Minsk. Embora tenham se manifestado pacificamente, muitos foram presos e podem perder a guarda dos filhos.

A Bielorrússia é conhecida como a última ditadura da Europa. Oficialmente, é uma república democrática, mas, na verdade, é governada por um líder autoritário que tem privado seus concidadãos de diversas liberdades, inclusive da religiosa. (Élidi Miranda, com informações de The Christian Chronicle e Voice of Martyrs)


Bíblia yali

Os yalis são uma tribo remota de Papua, província da Indonésia, país asiático de 267 milhões de habitantes. Recentemente, os cristãos dessa etnia receberam, pela primeira vez, 2.500 Bíblias em sua própria língua.

A história do trabalho missionário entre os yalis começou em 1968, quando os primeiros pregadores que tentaram fazer contato foram recebidos a flechadas e morreram. Aquele povo era conhecido pela violência e por praticar o canibalismo.

Três meses depois, a família de um dos missionários sobrevoou a região em busca dos corpos dos evangelistas, mas o avião que a transportava caiu na floresta. Apenas o filho de um deles sobreviveu à queda e foi resgatado por um yali que não concordava com a agressividade de sua tribo. Quando os outros nativos souberam que o menino estava vivo, entenderam que aquele era um sinal do Céu e convidaram outros missionários para lhes pregar o Evangelho. Hoje, centenas de yalis são convertidos ao Evangelho e, agora, têm as Escrituras Sagradas em sua língua. (Élidi Miranda, com informações de Christian Today)


Minoria discriminada

Os cristãos do Egito, país do Norte da África habitado por 104 milhões de pessoas, representam apenas 10% da população e são uma minoria altamente discriminada. De acordo com um levantamento feito pela organização britânica International Christian Concern (algo como Preocupação Cristã Internacional), o desemprego atingia 80% dos cristãos egípcios antes mesmo da pandemia do novo coronavírus, e os que conseguiam uma vaga ganhavam, em média, metade do salário mínimo nacional.

De maneira geral, nessa localidade, os crentes em Jesus não sofrem violência física, mas é palpável o preconceito existente contra eles naquela nação majoritariamente islâmica. Eles são vistos como cidadãos de segunda classe e considerados “sujos” pelos muçulmanos. Para piorar, com o surto de covid-19, a minoria cristã tem sido responsabilizada pela atual crise mundial de saúde. (Élidi Miranda, com informações de Christian Network News)


Ritual macabro

Foto: Reprodução / Google Maps

Um crime hediondo, cometido por motivações religiosas, começou a ser esclarecido recentemente em Uganda, nação africana de 43 milhões de habitantes. Em meados de 2018, um ex-líder islâmico que se tornara cristão procurou as autoridades para denunciar o desaparecimento de seus dois filhos: uma adolescente de 13 anos e um menino de 11, em uma vila do distrito de Kibuku, no Leste do país (foto).

Recentemente, a polícia ugandense encontrou a menina. Ela era mantida em cativeiro na casa do feiticeiro muçulmano Isifu Abdullah. Segundo a polícia, o garoto teria sido imolado por Abdullah em um ritual de magia. As autoridades descobriram que as duas crianças haviam sido raptadas e vendidas a Abdullah por três mulheres muçulmanas. A ação foi uma represália à conversão do pai dos menores, por ter abandonado o islã.

Rituais envolvendo sacrifício infantil são uma prática comum e lucrativa em Uganda. (Élidi Miranda, com informações de Christian Broadcast News)


Agressão impune

A animosidade contra os cristãos na Índia, país do Sul da Ásia, de 1,3 bilhão de habitantes, continua a crescer. No estado de Jharkhand, cerca de 80 pessoas cercaram a casa de um líder cristão, acusando-o, sem provas, de converter pessoas ao cristianismo usando meios fraudulentos. Ele também era acusado de matar vacas, um dos deuses do hinduísmo. O pastor, sua esposa e outros quatro cristãos foram severamente atacados a pauladas.

O violento grupo exigia que o dirigente evangélico se declarasse hindu. Diante da recusa, o pastor e os demais tiveram as cabeças parcialmente raspadas e foram obrigados a colocar guirlandas no pescoço, ornamentos típicos da religião hindu. Depois, tiveram de pronunciar frases do hinduísmo e andar com as guirlandas na aldeia onde viviam. Os seis cristãos foram levados, ainda, ao templo da comunidade vizinha e participaram, à força, de um ritual que simbolizava o retorno à antiga crença, sendo entregues também à polícia, sob a acusação de matar vacas. Não há informações de que as 80 pessoas que agrediram os cristãos tenham sofrido qualquer penalidade legal. (Élidi Miranda, com informações de Missão Portas Abertas)


Nova configuração

Foto: Omid Armin / Unsplash

No Irã, país asiático de 85 milhões de habitantes, 99,5% dos cidadãos são identificados como muçulmanos xiitas, segundo as estatísticas governamentais. Contudo, uma enquete realizada na internet mostrou que a nação está passando por uma mudança religiosa profunda. O levantamento foi realizado pelo Group for Analyzing and Measuring Attitudes in Iran (GAMAAN, a sigla em inglês para Grupo para Análises e Medidas no Irã), um instituto de pesquisas independente sediado na Holanda.

A sondagem reuniu dados coletados entre mais de 40 mil iranianos. Entre os entrevistados, apenas 32,2% disseram ser muçulmanos xiitas, contra os 22,2% sem religião, 8,8% de ateus, 5% de muçulmanos sunitas e 1,5% de cristãos. Os outros 30,3% reúnem agnósticos, zoroastristas, espiritualistas, místicos e demais credos.

Ainda de acordo com o estudo, os jovens formam o coletivo mais propenso a se declarar sem religião e a reportar uma conversão ao cristianismo. Estes números demonstram que um processo de secularização, o qual sabidamente encoraja a diversidade religiosa, está acontecendo no Irã (foto), relataram, em um artigo, os pesquisadores Pooyan Arab e Ammar Maleki. (Élidi Miranda, com informações de The Conversation)


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