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Estratégia de terror

Foto: VOA News

A violência perpetrada por motivação religiosa está alcançando níveis sem precedentes na Nigéria, país da África Ocidental de 225 milhões de habitantes. Extremistas islâmicos sequestraram 36 pessoas em um vilarejo predominantemente cristão próximo à cidade de Kaduna, no Norte do país, em 25 de julho. Terroristas muçulmanos atacaram a comunidade por volta das 21h, atirando, invadindo as casas e levando as vítimas, à força, para um local desconhecido, relatou uma moradora da região identificada como Narin Barde.

Em 28 de junho, uma ação semelhante já havia resultado no sequestro de 16 pessoas do vilarejo de Sabon Gero, também de maioria cristã, no mesmo estado. Observadores locais afirmam que os sequestros são parte da estratégia de terror usada pelos extremistas em território nigeriano. (Élidi Miranda, com informações de Morning Star News)


Ritmo acelerado

O avanço tecnológico inaugurou uma nova era da intolerância religiosa: a perseguição digital. É o que mostra um novo relatório elaborado pela Missão Portas Abertas (MPA) do Reino Unido. Segundo o documento Perseguição digital: a nova fronteira para a liberdade de religião ou crença, os cristãos agora também são importunados por meio da censura e da desinformação on-line.

Um exemplo é a Índia, país de maioria hindu (foto) com 1,3 bilhão de habitantes, onde, de acordo com o relatório, os cristãos são vítimas de boatos e informações inverídicas por meio das mídias sociais. Além disso, as redes sociais são utilizadas para mobilizar pessoas e fazer com que elas pratiquem atos violentos contra cristãos em vários estados.

David Landrum, porta-voz da MPA no Reino Unido, informou que todas as formas de perseguição digital estão crescendo em um ritmo assustador. É vital que governos e empresas de tecnologia percebam a gravidade da situação. Ainda de acordo com Landrum, tomar as devidas providências agora evitaria que bilhões de cristãos enfrentem sérias dificuldades no futuro. (Élidi Miranda, com informações de Premier)


Punição sem crime

Foto: U.S. Navy photo / Mass Communication Specialist 2nd Class Jesse B. Awalt

Durante três décadas, o Sudão, nação africana de maioria muçulmana com 48 milhões de habitantes, viveu sob a ditadura comandada com mão de ferro pelo ex-presidente Omar al-Bashir (foto). Desde o golpe de estado que depôs o ditador, em 2019, o novo governo alterou algumas leis e garantiu mais liberdade aos cidadãos. Contudo, o extremismo islâmico continua permeado na sociedade, e isso tem impacto direto sobre os cristãos.

Em junho, quatro evangélicos, egressos do islamismo, foram presos na capital, Darfur, sob a acusação de apostasia (abandono da fé islâmica), um crime inexistente, pois foi retirado do Código Penal sudanês em 2020. Ficaram sob custódia por seis dias e foram torturados nesse período. No entanto, o caso foi encerrado por um juiz um mês depois justamente por causa da ilegalidade da prisão. As agências de segurança sudanesas continuam a molestar os cristãos, invadindo suas igrejas e prendendo pessoas que se converteram do islã ao cristianismo, destacou um relatório do Centro Africano para a Justiça e Estudos de Paz (ACJPS, sigla em inglês).

O porta-voz da missão Voz dos Mártires nos EUA, Todd Nettleton, informou que os cristãos sudaneses egressos do islã vivem em risco permanente. Eles têm de ficar escondidos por causa das ameaças que sofrem. (Élidi Miranda, com informações de Mission Network News – MNN e All Africa)


Presa em casa

Foto: Reprodução

Uma viúva de 45 anos está há nove meses em prisão domiciliar no Laos, nação do Sudeste da Ásia de 7 milhões de habitantes. Seu crime: compartilhar a fé cristã. A mulher, identificada como Rina, conheceu o Evangelho justamente após um grupo de policiais ter ido até seu vilarejo para anunciar, por meio de um alto-falante, que a pregação do cristianismo estava proibida. Curiosa, ela convidou dois missionários a ir até a sua casa. Lá, eles falaram de Jesus, e Rina creu na Mensagem de Deus. A partir de então, ela se tornou uma pregadora na sua comunidade, e, por intermédio dela, outras pessoas se converteram a Cristo.

Quando as autoridades souberam do avanço da fé cristã na aldeia, eles reuniram os cristãos e exigiram que renunciassem à nova crença. Todos se recusaram. Diante disso, os policiais quiseram saber quem havia iniciado a pregação no vilarejo. Imediatamente, Rina se apresentou como a responsável e, desde então, está detida em sua residência.

A pregação cristã é proibida no Laos desde 2016 por ferir costumes tradicionais – ou seja, por incomodar os seguidores do budismo, a religião majoritária. (Élidi Miranda, com informações de Mission Network News – MNN)


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