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Ranking global

Foto: Thomas Evans / Unsplash

A Coreia do Norte continua a ser o pior lugar para um cristão viver. A informação consta na Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2024, ranking anual dos 50 países com os mais altos índices de perseguição aos cristãos em todo o mundo, elaborado pela Missão Portas Abertas. Nesta edição, o grupo de nações com intolerância extrema cresceu de 11 para 13 países e inclui – além da Coreia do Norte (foto) – Somália, Líbia, Eritreia, Iêmen, Nigéria, Paquistão, Sudão, Irã, Afeganistão, Índia, Síria e Arábia Saudita.

O Laos (21º) e a Nicarágua (30º) também se tornaram mais intolerantes. O primeiro país figurava em 31º lugar na LMP de 2023. Por sua vez, o segundo foi onde a liberdade religiosa mais se deteriorou – estava na 50ª posição no ano anterior. Essa mudança na Nicarágua ocorreu devido ao aumento das restrições às igrejas no regime do ditador socialista Daniel Ortega. Em seu governo, líderes cristãos acabam presos arbitrariamente, e instituições religiosas e universidades são fechadas. O relatório revelou ainda que o número de cristãos sob risco de morte subiu de 360 milhões, na LMP 2023, para 365 milhões na lista de 2024. (Élidi Miranda com informações de Missão Portas Abertas)


Base de dados

Foto: Divulgação

Além da Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas, os cristãos acabam de ganhar uma nova ferramenta de denúncia e monitoramento da intolerância religiosa: o Banco de Dados de Incidentes Violentos (VID, a sigla em inglês), criado pela organização norte-americana Global Christian Relief (GCR), dedicada ao apoio da Igreja Perseguida. O VID é uma central de informações on-line de acesso irrestrito, onde os casos de violência contra cristãos são catalogados.

A base de dados permite realizar buscas por país, religião e perpetrador da violência e oferece um nível sem precedentes de verificação e análise de informações. Há também espaço para qualquer cristão reportar um caso de violência do qual tenha sido vítima. Nossa esperança é que esse recurso notável seja utilizado por qualquer pessoa que defenda a Igreja Perseguida, declarou o diretor-executivo da GCR, David Curry (foto). Esse banco de dados não apenas nos ajuda a rastrear a violência, como também a entender melhor do que os cristãos perseguidos realmente precisam de seus irmãos e suas irmãs ao redor do mundo, completou Ronald Boyd-MacMillan, chefe de estratégia global e de pesquisa da GCR. (Élidi Miranda com informações de Global Christian Relief)


Violência desproporcional

Foto: Alexeiy / Adobe Stock

Um casal cristão foi espancado por cerca de 300 pessoas em uma delegacia de polícia no estado de Karnataka (foto), na Índia, país do Sul da Ásia de 1,4 bilhão de habitantes. Segundo testemunhas, a polícia teria simulado ser incapaz de impedir o ataque a Ashok Chavhan e à sua esposa, Vijayalakshmi. Ela foi falsamente acusada de forçar pessoas a se converterem à fé cristã, o que é proibido por lei naquele estado. É um crime considerado grave que prevê o pagamento de multas pesadas e pena de prisão para os infratores.

Residente na aldeia de Uppaladinni, Vijayalakshmi havia sido denunciada por supostamente promover conversões forçadas, aproveitando-se do fato de ser uma profissional de saúde governamental que, por ofício, entra nas casas para realizar atividades comunitárias. À medida que as acusações se espalhavam pela comunidade, a polícia conduziu a mulher cristã – e o marido – à delegacia para resolver a situação. Até o fechamento desta edição, não há notícias sobre o estado de saúde do casal. (Élidi Miranda com informações de Baptist Standard e Christian Solidarity Worldwide – CSW)


Sem provas

Foto: Wikimedia Commons

A ausência de rigor nas investigações reduziu a esperança de que seja feita justiça em favor dos cristãos atacados violentamente por muçulmanos, em agosto de 2023, na região de Jaranwala (foto), no Paquistão – país do Sul da Ásia, com 248 milhões de habitantes. De acordo com fontes locais, existem centenas de vídeos nos quais os rostos dos envolvidos são facilmente identificáveis. No entanto, a polícia não utilizou qualquer tecnologia de reconhecimento facial para prender os culpados nem se esforçou para fundamentar as provas contra eles. Segundo os observadores, os policiais prenderam aleatoriamente algumas pessoas que foram logo liberadas, sob pagamento de fiança, por falta de provas.

Instigados por líderes de mesquitas, vários grupos de extremistas muçulmanos saquearam e queimaram dezenas de casas, igrejas e empresas de cristãos em Jaranwala. Os ataques aconteceram depois que dois irmãos crentes em Jesus foram acusados de profanar páginas do Corão e escrever blasfêmias. (Élidi Miranda com informações de Morning Star News)


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