Missões | Revista Graça/Show da Fé
Vida cristã
26/03/2024
Vida cristã
25/04/2024
Vida cristã
26/03/2024
Vida cristã
25/04/2024

Missões – 297

Displaced people from the province of Cabo Delgado gather to received humanitarian aid from the World Food Program (WFP) at the 21 de Abril Tribune School in the town of Namapa, Erati district of Nampula, Mozambique on February 27, 2024. A new outbreak of violence occurred in northern Mozambique about two weeks ago, according to local sources and the International Organization for Migration (IOM), a UN agency. The IOM estimates the number of displaced people who fled attacks in Macomia, Chiure, Mecufi, Mocimboa da Praia and Muidumbe between December 22 and February 25 at 71,681 people. (Photo by Alfredo ZUNIGA / AFP)

COMPARTILHE

Onda de atentados

Foto: Stringer / AFP

Está se intensificando a violência das milícias islâmicas que atuam em Cabo Delgado, no Norte de Moçambique, nação do Sul da África de 33 milhões de habitantes. Uma onda de atentados causou a morte de dezenas de pessoas, principalmente cristãs. Em fevereiro, a missionária norte-americana Heidi Baker, diretora da missão Iris Global, declarou: Perdemos nossos pastores, pois muitos foram mortos, e outros estão desaparecidos, catorze igrejas foram totalmente queimadas. De acordo com ela, há também relatos de sequestros.

Em janeiro, o Estado Islâmico já havia assumido a responsabilidade por uma série de ataques que deixaram dezenas de mortos e centenas de desalojados (foto). Além disso, os extremistas atearam fogo a inúmeras casas. Essas operações foram conduzidas como parte de uma campanha anticristã intitulada “Mate-os onde quer que os encontre”, lançada em 4 de janeiro, por meio de uma mensagem de áudio do porta-voz do grupo, Abu Hudhayfah Al-Ansar.

Desde 2017, quando as milícias islâmicas começaram as investidas criminosas no país, estima-se que mais de 1 milhão de pessoas tenham deixado suas propriedades por causa da violência, e outras duas mil, majoritariamente cristãs, tenham sido assassinadas. (Élidi Miranda com informações de Guiame e CBN)


Perseguição implacável

Foto: Alfredo Zuniga / AFP

Militares russos estão perseguindo, prendendo e matando evangélicos na Ucrânia, nação da Europa Oriental de 43 milhões de habitantes. É o que registra um relatório divulgado em um encontro internacional sobre liberdade religiosa no final de janeiro, em Washington, capital dos Estados Unidos. Desde a invasão, os cristãos evangélicos, incluindo batistas e pentecostais, sofreram muito, declarou Dmytro Lubinets, comissário do Parlamento para os Direitos Humanos na Ucrânia. Segundo ele, a violência faz parte da tentativa russa de destruir a identidade nacional ucraniana. Os militares ameaçaram, repetidamente, que fariam a eliminação física total de todos os crentes evangélicos, chamando-os de espiões americanos, sectários e inimigos do povo ortodoxo russo. Matam pessoas, demolem igrejas. Os russos fazem de tudo para nos destruir como nação, denunciou o comissário.
A violência contra os cristãos começou em fevereiro de 2022, quando teve início a ocupação russa. Após serem detidos, os crentes são torturados e ameaçados de morte. Essas pessoas estão presas em condições desumanas, sem água nem comida, e até sem acesso a banheiros, informou Lubinets. Até o fechamento desta edição, as forças militares da Rússia já haviam causado danos ou destruído mais de 600 edifícios religiosos nas regiões ocupadas de Donetsk (foto) e Luhansk. (Élidi Miranda com informações de Christian Daily)


Condenação arbitrária

Foto: Christian Daily International / Morning Star News

Fanson Shahid (foto), 56 anos, um cristão da cidade paquistanesa de Lahore, foi condenado à prisão perpétua por, supostamente, ter feito uma postagem ofensiva ao profeta do islã, Maomé, em sua página no Facebook. O alegado crime é enquadrado nas leis de blasfêmia do Paquistão, nação do Sul da Ásia de 248 milhões de habitantes.

A defesa de Shahid apresentou provas de que o celular dele havia sido roubado dias antes da publicação e que outra pessoa poderia facilmente usar o aparelho, pois não tinha senha de acesso, e a rede social estava logada. No entanto, tais evidências foram ignoradas.

Profissionais do Direito, como o advogado cristão Lazar Allah Rakha, criticaram a decisão do tribunal, destacando que os depoimentos das testemunhas demostraram claras contradições, e a Promotoria não apresentou indícios que embasassem as acusações contra Shahid. Segundo Rakha, o réu deveria ter sido absolvido. Além disso, a esposa do acusado, Safia Shahid, informou que ele foi espancado em casa ao ser preso, em março de 2022, e sofreu torturas para que confessasse o crime. (Élidi Miranda com informações de Christian Daily e Morning Star News)


Bíblias para o Irã

Foto: Divulgação

O Irã, nação da Ásia Ocidental de 88 milhões de habitantes, proíbe por lei a pregação do Evangelho. Apesar disso, a Igreja tem crescido rapidamente nesse país de maioria islâmica, especialmente entre os iranianos que falam persa, a língua oficial utilizada por 53% da população.

Para os outros 47% que se comunicam em dezenas de línguas e dialetos, a mensagem cristã é pouco divulgada. Por isso, a organização missionária Transform Iran, sediada nos Estados Unidos e com filial na Europa, vem executando projetos de tradução das Escrituras Sagradas para diversos idiomas falados em território iraniano. Existem mais de 39 línguas no Irã. Apenas quatro delas possuem traduções da Bíblia. Então, há 30 milhões de pessoas que não têm a Palavra de Deus em seu idioma, alertou Lana Silk (foto), diretora-executiva da organização. Ler ou ouvir a Palavra na língua materna ultrapassa os obstáculos e permite ao ouvinte compreender verdadeiramente e conectar-se com a mensagem. A Palavra de Deus na língua materna é crucial para o estabelecimento de igrejas crescentes e teologicamente sadias em todas as regiões do Irã, informa o site da Transform Iran. (Élidi Miranda com informações de Transform Iran e Mission Network News)


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *