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Não é obesidade

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Não é obesidade

Foto: Sam richter / Gerado com IA / Adobe Stock

O lipedema é uma doença vascular crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura, principalmente nas pernas, no quadril e nos tornozelos, podendo afetar também os braços. Além do aspecto de desproporção simétrica do corpo, o problema causa sensação de peso nos membros inferiores, inchaço, dor e dificuldade para caminhar. Trata-se de uma condição desencadeada por predisposição genética e fatores hormonais e que afeta, em sua maioria, as mulheres. Mesmo sendo confundido com a obesidade, o lipedema pode não responder às restrições de ingestão calórica por meio de dietas.

Por ser uma doença progressiva, exige um diagnóstico preciso. A partir da avaliação de um angiologista ou clínico geral, diversas abordagens podem ser indicadas: atividades físicas regulares (caminhada, natação), dieta anti-inflamatória, procedimentos, como drenagem linfática manual e uso de meias de compressão, para ajudar a reduzir o inchaço e o desconforto. A lipoaspiração também pode ser recomendada. Entretanto, os tratamentos, incluindo o cirúrgico, reduzem os sintomas, mas não são capazes de eliminar a enfermidade. (Élidi Miranda com informações de Associação Brasileira de Lipedema, Terra e Tua Saúde)


Cápsula de saúde

Foto: ChaoticDesignStudio / Adobe Stock

Com sabor adocicado e consistência agradável, a banana é uma das frutas mais consumidas do planeta, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Envolvida em uma casca de fácil remoção, ela é rica em carboidratos, mas contém baixo índice de gorduras e proteínas. Dessa forma, fornece quantidade saudável de energia ao corpo para a realização de exercícios, favorecendo o ganho de massa muscular.

A fruta é rica em fibras – são cerca de três gramas por unidade. Por esse motivo, impacta positivamente o sistema digestivo, contribuindo para a perda de peso, a regulação do intestino e a redução do colesterol ruim (LDL). Além disso, possui muito potássio, um importante regulador dos efeitos do sódio, capaz de prevenir a hipertensão e reduzir os riscos de infarto e outras doenças cardíacas. A banana também apresenta quantidades significativas de vitaminas A e C, promovendo diversos benefícios, como a manutenção da saúde ocular.

O consumo regular desse alimento auxilia as funções cerebrais e melhora o humor, devido ao alto teor de triptofano, aminoácido precursor da serotonina – hormônio responsável pela sensação de bem-estar e essencial no controle da ansiedade e da depressão. (Élidi Miranda com informações de Tua Saúde, G1 e CNN)


Doença da atualidade

Foto: Arquivo pessoal

Cinco minutos com o Dr. Flávio H. Nascimento

Por Élidi Miranda

A ansiedade é uma resposta natural do organismo diante de situações estressantes. Entretanto, quando essa reação acontece com frequência, reflete um problema capaz de gerar consequências graves para a saúde. Nesta entrevista, o psiquiatra Flávio H. Nascimento, de Floriano (PI), esclarece pontos cruciais sobre a condição.

Como alguém pode saber se está ansioso?

Os principais sinais incluem preocupação excessiva, inquietação, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e distúrbios do sono. Além de indícios físicos, como taquicardia, sudorese e tremores. A frequência e intensidade desses sintomas são essenciais para distinguir entre ansiedade normal e transtorno de ansiedade. O diagnóstico pode ser feito por meio de avaliação clínica, histórico familiar e, em alguns casos, exames complementares.

Qual é a diferença entre ansiedade e transtorno de ansiedade?

Muitas vezes, a ansiedade normal e adaptativa é um sinal de alerta vantajoso para a manutenção da vida, pois estimula o indivíduo a tomar medidas necessárias para sua sobrevivência. É o sistema de alarme do cérebro. Porém, quando intensificada e persistente, a ponto de provocar sofrimento, pode ser considerada patológica e se tornar transtorno de ansiedade.

O número de pessoas ansiosas vem aumentando ano após ano. Por que isso acontece?

Hábitos inadequados, uso excessivo de celular e redes sociais, cultura imediatista e má qualidade do sono são fatores que contribuem para o desenvolvimento desse problema.

O que pode acontecer nos casos em que a ansiedade não é tratada?

Quando isso acontece, pode desencadear diversos riscos para a saúde física e mental. Surgem sintomas emocionais, como depressão, irritabilidade, ataques de pânico e impasses ao tomar decisões. Também costuma gerar insônia e fadiga crônica. O lado profissional e o social podem ser prejudicados, levando a problemas de desempenho no trabalho, isolamento social e dificuldades nas relações interpessoais.

Além de procurar um especialista, quem sofre de ansiedade pode fazer algo para amenizar os sintomas?

Buscar o autoconhecimento é essencial. A pessoa precisa identificar em que ambientes se sente mais estressada e se isso tem relação com algum problema vivido anteriormente. Utilizar o pensamento lógico e racional nessas situações ajuda. É fundamental manter uma dieta equilibrada, praticar higiene do sono e exercícios físicos regulares e ter boas relações sociais. É igualmente importante tomar cuidado com o conteúdo e o tempo gastos nas redes sociais e no celular, estabelecendo equilíbrio entre lazer e trabalho.

Ansiedade tem cura?

Alguns pacientes, depois de realizarem o tratamento adequado, permanecem bem sem medicamentos. No entanto, infelizmente, outros necessitarão utilizar remédios de uso contínuo.


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