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Foto: Bofu Shaw / Unsplash

Linha de frente

A pandemia do novo coronavírus impactou significativamente a vida de 95% dos que atuam na área da Saúde. É o que diz a pesquisa Condições de trabalho dos profissionais de saúde no contexto da covid-19, conduzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em todo o território nacional. O estudo revela também que 45% dos colaboradores ouvidos têm mais de um emprego e 14% dos que agem na linha de frente estão no limite da exaustão depois de mais de um ano da propagação da doença. A sondagem mostra ainda que 43,2% dos trabalhadores não se sentem devidamente protegidos para enfrentar o vírus letal; para 23%, a escassez ou o uso inadequado de EPIs [equipamentos de proteção individuais] é o principal motivo de temor, e 64% dos profissionais tiveram de improvisar equipamentos.

A análise foi classificada pela Fiocruz como a mais ampla já realizada no país sobre as condições de trabalho dos profissionais de saúde desde o início da pandemia, por analisar quesitos, como ambiente, jornada de trabalho, vínculo com a instituição, a vida do profissional antes da pandemia e as consequências do novo vírus. (Élidi Miranda, com informações de Agência Brasil


Foto:  Jonathan Borba / Unsplash

Mais irritados

O trabalho remoto (teletrabalho ou sistema de home office) foi a opção encontrada por muitas empresas para minimizar os impactos da crise da covid-19, quando medidas de distanciamento social se tornaram necessárias. No entanto, boa parte dos trabalhadores percebeu que laborar em casa está longe de ser um paraíso. Segundo a pesquisa Saúde da Mente & Pandemia, divulgada recentemente, o trabalho domiciliar tem, na verdade, grande potencial para se tornar um fator de estresse e alteração de humor. 

Para 59% das pessoas entrevistadas, desempenhar tarefas profissionais no lar gerou maior irritação. O percentual foi ainda mais alto (65%) entre os que desenvolveram suas atividades em modelo híbrido (parte na residência, parte no escritório). Outro item avaliado foi a sensação de insegurança em relação ao contágio: 53% dos que estavam em home office se sentiam inseguros, e 63% dos que estavam no modelo híbrido ou dos que estavam apenas no local de trabalho tinham a mesma sensação de medo.

No levantamento – conduzido de maio de 2020 a fevereiro de 2021 em duas etapas –, foram ouvidos 2.565 brasileiros de todas as regiões, idades e classes sociais. (Élidi Miranda, com informações de Frida Luna Boutique de Comunicação)


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