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Vitamina para o cérebro
Um estudo publicado pela revista científica The American Journal of Clinical Nutrition constatou a ligações entre os baixos níveis de vitamina D e o desenvolvimento de quadros de demência em idosos. Conduzida por pesquisadores da Universidade do Sul da Austrália, a pesquisa apontou que a deficiência desse hormônio está associada a volumes cerebrais menores e ao aumento em 54% do risco de surgimento das condições relacionadas ao declínio cognitivo na terceira idade.
Os cientistas analisaram dados de quase 295 mil pessoas, disponíveis no UK Biobank, banco de dados de saúde do Reino Unido, usando uma técnica inovadora – que leva em consideração, entre outros marcadores, as informações genéticas dos participantes. Para eles, essas descobertas sugerem que intervenções destinadas a elevar a taxa do hormônio no sangue podem prevenir casos da doença.
Especialistas lembram que, para aumentar a produção da vitamina D, o ideal é tomar sol sem filtro solar com o máximo de partes do corpo expostas por, pelo menos, 20 minutos ao dia e ingerir alimentos, como carnes, peixes –
salmão e sardinha –, frutos do mar, ovos, leite (foto), queijos e cogumelos. (Élidi Miranda e Cleber Nadalutti, com informações de O Globo, Oncocentro de Curitiba e Revista Fleury)
Horário ideal
Um estudo com ratos realizado por pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, sugere que o horário em que a atividade física é praticada pode auxiliar na perda de peso. Para a pesquisa, os cientistas dividiram os roedores em dois grupos: um corria na esteira pela manhã, e o outro, à noite. Segundo os especialistas, os animais que se exercitavam nas primeiras horas do dia tinham o metabolismo mais ativo e apresentavam melhores noites de sono e melhor memória.
Depois de analisar amostras de sangue, do cérebro, do coração, dos músculos, do fígado e da gordura dos animais, os estudiosos observaram que os genes envolvidos na quebra de gordura e na termogênese [processo metabólico em que há queima de calorias para produção de calor] se expressavam melhor nos roedores que praticavam atividade física pela manhã. Nossos resultados sugerem que o exercício logo cedo pode ser mais efetivo do que à noite, pois aumenta o metabolismo e a queima de gordura. Se o processo funcionar de maneira semelhante em humanos, pode ajudar pessoas que estão acima do peso, informou o professor Juleen Zierath, um dos autores do estudo, em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, alertando para o fato de que os resultados da pesquisa precisam ser testados em seres humanos. (Élidi Miranda, com informações de Metrópoles e Dr. Maynart)
