Minha Resposta | Revista Graça/Show da Fé
Família – 254
01/09/2020
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Gostaria de saber se o casamento no cartório é obrigatório segundo a Bíblia. Vivo amasiada há três anos. Não me casei no religioso nem no civil. Estou pecando?

K. G. B., via internet

R.: Sim, infelizmente a senhora e o seu companheiro estão em pecado e, caso faleçam nesse estado, irão para a condenação eterna (1 Co 6.9-11; Ap 22.15). Tanto na TV quanto em minhas publicações, tenho tratado desse pecado específico, que é viver maritalmente como se casado fosse, justamente por causa desse pensamento mentiroso e diabólico que marca nossa geração. Muitos acham que o Senhor Deus não Se importa com isso, desde que não se tenha uma conduta promíscua. O Pai celeste é, obviamente, contra a promiscuidade e condena qualquer atividade sexual fora do matrimônio. Para se ter uma ideia disso, o Novo Testamento, escrito em grego, usa a vocábulo porneia para designar essa prática pecaminosa. É a palavra que dá origem à pornografia, em português. As versões mais antigas da Bíblia apresentam porneia como fornicação, enquanto as mais recentes, como impureza ou imoralidade sexual. Portanto, não é só o adultério que é pecado, mas também, como já disse, qualquer atividade sexual com outra pessoa que não seja o cônjuge. E, ainda assim, o sexo entre marido e mulher tem de ser feito dentro dos limites estabelecidos pelas Escrituras (1 Co 6.13). Por mais que o mundo veja como normal o amasiamento e a união estável, ambos continuam sendo pecado diante do Criador. Quando conversou com a mulher samaritana, o Senhor Jesus fez claríssima distinção entre marido e amásio, negando, inclusive, que este fosse equivalente àquele (Jo 4.16-18). Por isso, vocês precisam parar com esse ato imediatamente e, arrependidos, buscar o perdão de Deus (1 Jo 1.7-9). Em seguida, procurem casar-se, aguardando até lá para viverem como marido e mulher (Hb 13.4).

Missionário, não tenho desejo de ser riquíssimo. Só gostaria de ter casa própria, carro, roupas para vestir e boa alimentação, inclusive que pudesse suprir meus familiares também. No entanto, um conhecido da igreja diz que Deus tem o melhor para dar a ele, pois, quando era do mundo, tinha todo tipo de mulher bonita. Estou errado em almejar as coisas simples, sem luxo?

Y. G. F., via internet

R.: Seu erro não está em querer ser simples, e sim em basear-se nos outros, como o triste exemplo citado. Ora, o Senhor Deus tem de “indenizar” o pecador que se converte? Afinal, quando perdido, ele tinha mulheres variadas, mas, agora, só pode ter uma. Então, segundo esse raciocínio torpe e diabólico, o Altíssimo compensa o “prejuízo” do ex-pecador, dando-lhe vida regalada e cheia de luxo? Isso é um absurdo! Por mais que pareça prazeroso, o pecado mata o homem espiritualmente e o leva à destruição. A salvação tem como alvo religá-lo ao Criador e livrá-lo do tormento eterno (Rm 3.23; 6.23). Portanto, as bênçãos que o Senhor tem para todos os santos não são para compensar o abandono do pecado, mas, sim, caracterizar a vida em abundância que o Salvador veio trazer (Jo 10.10). A Palavra de Deus diz que as riquezas, alegrias e a glória que nos estão reservadas como salvos são, simplesmente, inimagináveis (1 Co 2.9; Ef 1.18). Tudo isso começa neste mundo e se consuma no Céu, onde, verdadeiramente, devem estar o nosso tesouro e coração (Mt 6.19-21). Desse modo, o Livro Santo ensina que o estilo de vida do genuíno seguidor de Jesus é marcado pelo amor à obra divina e pela alegria, simplicidade e singeleza de coração, jamais pela ostentação, ainda que ele tenha recebido de Deus muitas riquezas, como os textos a seguir demonstram claramente (At 2.46; 1 Tm 2.9; 6.7-10; Hb 13.5; Tg 4.6; 1 Pe 5.5).

Sou crente, mas, infelizmente, estive com uma garota de programa pela qual estou apaixonado. O que posso fazer?

R. L. P., sem identificação da cidade

R.: Embora o mundo pense de modo muito diferente, o Senhor Deus condena radicalmente a prostituição, a ponto de nem a oferta dos que vendem o próprio corpo ser aceita em Sua casa (Dt 23.18). Entretanto, Jesus veio à Terra para salvar qualquer pecador que se arrependa, o que inclui tanto você quanto a pessoa com quem pecou. A Palavra ensina que a prática do erro leva a uma sequência de males cada vez piores (Sl 42.7). Você se prostituiu e acabou se amarrando emocionalmente à mulher que, com extrema probabilidade, não corresponderá às suas expectativas. Assim, você sofre por ter pecado contra o Senhor e por ansiar pela fidelidade de alguém que se prostitui (Sl 32.3,4,10). Provérbios apresenta várias advertências muito fortes quanto ao perigo de se deixar levar pela sedução de mulheres promíscuas, e, uma vez que se diz cristão, você não deveria ter ignorado tais conselhos (Pv 5.1-14; 7.8-27). Entretanto, como afirmei acima, há perdão e salvação em Cristo para você, ela e todos os que, arrependidos, confessem as trangressões ao Todo-Poderoso, abandonando-as e passando a viver segundo a vontade celeste (1 Jo 1.8,9). Então, aproveite essa dura lição que está tendo e se conserte com Deus. Ele é rico em perdoar e Se compadecerá de você, desde que sua contrição seja sincera (Is 55.7).

Por que ainda morremos, já que Jesus, quando foi crucificado, venceu a morte e ressuscitou?

I. X. Z., sem identificação da cidade

R.: Cuidado com os raciocínios enganosos de Satanás! Já imaginou se todo cristão deixasse de ser mortal? A fé perderia totalmente seu valor, pois todos iriam “se converter” apenas para se tornarem imortais, e não santos. Agora, isso não significa que os verdadeiros seguidores do Senhor não sejam imortais. Em primeiro lugar, é preciso qualificar os tipos de morte. Existe a física, decorrente da velhice ou das enfermidades, em que o corpo se desfaz no pó. Esta é resultado direto da desobediência do homem a Deus, acontecida no Éden (Gn 3.19). Você se refere a esse tipo de morte, mas existe outra muito pior, a espiritual. As Escrituras ensinam que todos nós, antes de nascer de novo em Cristo, estávamos mortos em nossos delitos e pecados, andando segundo o curso deste mundo, regidos por Satanás, fazendo a vontade da carne, agindo em desobediência como filhos da ira (Ef 2.1-3). Em outras palavras, estávamos mortos espiritualmente, embora vivos no corpo. A salvação trazida pelo Senhor nos resgatou da morte como um todo, mas em etapas. A primeira é instantânea e se dá no momento da conversão a Jesus pela fé (Jo 1.12,13). Esse novo nascimento é descrito como vivificação do espírito, para andarmos em novidade de vida, operando as boas obras preparadas pelo Senhor (Ef 2.4-10). Tudo isso ocorre, aqui, neste mundo, durante nossa vida terrena. Assim, a morte espiritual já foi vencida, e todo aquele que tem fé genuína no Senhor Jesus já ressuscitou com Ele e não mais vive para si mesmo, e sim para Deus, oferecendo-se a Ele como instrumento de justiça (Rm 6.4-11). Essa é a verdadeira vida, que não terminará jamais, nem mesmo no túmulo. Quando o corpo físico morrer, o espírito continuará vivo e irá para o Céu (Ec 12.7; Lc 23.43; Ap 7.13-17). No entanto, isso ainda não é o fim, pois o corpo também irá reviver, na ocasião da volta do Messias, no evento que é chamado de ressurreição dos mortos, descrito em minúcias em 1 Coríntios 15. Assim, o sacrifício e a ressurreição do Senhor nos garantiram vitória contra a morte, dando-nos vida abundante e eterna em todos os sentidos (1 Co 15.50-56).


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