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Novo caminho

Empreendedor prospera depois de aceitar o desafio de patrocinar a obra de Deus

Por Marcelo Santos

O paulista Wendel Braitner da Silva Lopes, 44 anos, tinha uma longa e bem-sucedida trajetória na área de Segurança Patrimonial. Por acumular bastante experiência, conquistou o cargo de coordenador operacional na empresa onde trabalhava, em Guarulhos (SP), na Grande São Paulo. Dedicado, ele chegou a administrar outros setores, acumulando tarefas.

No entanto, devido à crise econômica em 2015, a firma foi afetada. Wendel continuou empregado, mas, no ano seguinte, a perda de um importante cliente abalaria ainda mais a companhia. Foi um momento tenso para ele e a esposa, Elisângela Mendes Lopes, 41 anos. Com três filhos (Gabriel, 18, Júlia, 12, e Raíssa, 9), a ideia de ficar desempregado parecia um pesadelo.

Em 2016, Wendel e a família se tornaram membros da sede da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Guarulhos. “Ficamos em oração, pedindo ao Senhor que fizesse a vontade dEle e nos desse uma saída”, explica Elisângela. Não demorou muito, e se acendeu uma luz. “Uma colega me perguntou: ‘Por que você não começa um empreendimento?’. Não havia pensado nisso. Porém, Deus foi despertando esse desejo em mim. Sabia da minha capacidade de poder avançar nesse campo”, relembra-se Wendel.

Em 2017, ele resolveu se tornar patrocinador do programa. “Decidi contribuir em nome do novo negócio, mesmo não tendo recursos para iniciá-lo.” Na época, como era próximo do diretor de onde trabalhava, soube que ele pretendia desativar toda a repartição. “Meu coração ardeu diante dessa notícia. Era o Senhor confirmando o plano dEle para meu projeto. Sugeri, então, que ele terceirizasse o departamento para mim. Abriria uma empresa e continuaria prestando o serviço.”

Wendel relata que a proposta foi aceita, pois o diretor não precisaria dispensar os clientes nem promover grandes mudanças estruturais. “O Altíssimo sempre nos surpreende. Comecei tudo com investimento zero. Só fiz um acordo me comprometendo a prestar serviço por seis meses. Em troca, os equipamentos e a estrutura foram cedidos a mim.” Tais ferramentas custariam em torno de 25 mil reais, um montante que ele não teria de imediato. “O Onipotente faz a obra completa, mais do que pedimos ou pensamos”, comemora.

Fotos: Arquivo pessoal
O paulista Wendel Braitner da Silva Lopes com a esposa, Elisângela Mendes Lopes, na central da DWE Monitoramentos: “Desde então, só crescemos. Praticamente, todos os meses, conseguimos clientes e não temos perdido os antigos”

“Novas estratégias” – Após aquele semestre, Wendel teve de encontrar um novo espaço. Assim, em 2018, foi inaugurada a DWE Monitoramentos. “Elisângela queria trabalhar fora, e Deus nos abençoou. Trabalhamos juntos”, relata ele, assinalando que os dois têm 22 clientes e conquistam nova clientela, pois passaram a suprir outras demandas, como limpeza e segurança.

Elisângela ressalta que, no início, Deus falou com ela e com seu esposo por meio do texto de Ezequiel 47.12: E junto do ribeiro, à sua margem, de uma e de outra banda, subirá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem perecerá o seu fruto; nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio. A imagem dessa profecia encheu o interior deles de paz e confiança. “Nosso faturamento quadruplicou, e, mensalmente, temos frutos”, revela o empresário. 

Wendel com a esposa, Elisângela, e com os filhos Gabriel (18 anos), Júlia (12) e Raíssa (9): “Foi algo que aprendi com o Missionário: se Deus está nos abençoando, devemos abençoar também”

Eles ainda frutificam na fé. Ativos na Igreja, ambos são obreiros. “Desde então, só crescemos. Praticamente, todos os meses, conseguimos clientes e não temos perdido os antigos. O Pai celestial nos deu novas estratégias. Para mim, isso é a colheita do patrocínio, que começou lá atrás”, observa Wendel, para quem a fidelidade ao Senhor, mesmo em tempos difíceis, foi essencial. “Vejo o patrocínio da seguinte forma: a Bíblia nos manda levar os dízimos à casa do tesouro e entregar as ofertas. Quando O colocamos em primeiro lugar, Ele cuida de Seu povo. Isso porque nos desprendemos de nossos recursos a fim de Sua obra poder alcançar mais gente, tanto em nossa nação quanto em outras.”

Wendel tem aumentado o valor de sua contribuição gradativamente. “Foi algo que aprendi com o Missionário: se Deus está nos abençoando, devemos abençoar também. Precisamos ouvir, aprender e abraçar o que o Todo- Poderoso tem para nós. Fico feliz ao ver a Palavra chegando aos países. Penso: Existe um pedacinho meu nisso.”


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