Novela da Vida Real | Revista Graça/Show da Fé
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Simone Nunes Pereira, com os filhos Marcelo e Bruno: “Mesmo chorando, tinha de cumprir meus afazeres domésticos” – Foto: Arquivo pessoal

Grande milagre

Costureira tem movimentos da mão direita restaurados depois de fazer a oração da fé

Por Evandro Teixeira

Simone Nunes Pereira, 49, começou no ofício da Costura aos 14 anos. Sempre dedicada, acumulou experiência na área. No entanto, em julho de 2019, uma queda na porta da empresa onde trabalha a impediu de exercer a profissão temporariamente. “Escorreguei e caí em cima da mão direita, a que mais usava para costurar”, relata, assinalando que, por causa da gravidade do tombo, não conseguiu se levantar sozinha.

Assim que ficou de pé, percebeu que sua mão estava inchada. “Tive a sensação de que um osso havia saído do lugar”, lembra-se. Ela, então, procurou o hospital mais próximo para saber a dimensão do problema, pois era impossível mexer os dedos. Estava bastante preocupada, pois sabia que seria obrigada a ficar sem trabalhar por algum tempo. 

Contudo, apesar da tensão, Simone, obreira da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Itapevi (SP), manteve-se firme com Deus, certa de que Ele poderia ajudá-la. Foi constatado um trauma entre um nervo e um osso, e ela foi orientada pelo médico ortopedista a ficar em casa por uma semana com a mão enfaixada. Aquele profissional se mostrou preocupado com a falta de movimento dos dedos da mão da costureira. Por isso, cogitou a possibilidade de ela procurar outro médico, um especialista em traumas na mão. Em caráter de urgência, porém, encaminhou-a para fazer sessões de Fisioterapia.

Reprodução do encaminhamento do médico, o qual pede urgência para a fisioterapia de Simone Nunes Pereira – Foto: Reprodução

Durante uma semana, Simone ficou aguardando ser chamada para iniciar a fisioterapia. Como isso não aconteceu, o médico lhe deu mais 15 dias de licença. Durante esse período, ela também não foi chamada para fazer o tratamento. Mesmo evitando usar a mão lesionada, Simone percebia que ela não desinchava. 

Apesar de estar de licença, precisava realizar as tarefas de casa, pois dois dos quatro filhos – Marcelo e Bruno, hoje com 21 e 12 anos respectivamente – ainda moravam com ela. “Mesmo chorando, tinha de cumprir meus afazeres domésticos. Eventualmente, minha irmã me ajudava.”

Depois de mais de 20 dias seguidos com a mão imobilizada e tomando medicamentos, Simone decidiu tirar as ataduras e voltar a trabalhar. Já estava tempo demais afastada da empresa e, ainda, não havia sido chamada para iniciar as sessões de Fisioterapia. Mesmo sendo uma mulher de fé, aquela situação a deixava abalada, principalmente pelo medo de perder o emprego. “Tinha, em casa, dois filhos que dependiam de mim. Para a patroa, só interessava o serviço pronto, e eu tinha de fazê-lo.”

Mesmo não produzindo como antes, devido à falta de movimentos na mão direita, ela fazia o melhor que podia. Por vezes, chorava. As lágrimas eram tanto pela paralisia, que lhe causava limitações, quanto pela dor que ainda sentia. Além disso, sem as sessões de Fisioterapia e um diagnóstico definitivo do problema, a situação se tornava cada vez mais difícil de suportar. 

Simone Nunes Pereira trabalhando na máquina de costura – Foto: Arquivo pessoal

Oração específica – Entretanto, mesmo diante daquele quadro desanimador, Simone nunca deixou de ir aos cultos na IIGD em Itapevi. Além de ver e ouvir as pregações do pastor, escutava mensagens vindas de irmãos em Cristo que estimulavam a sua fé. Ela acreditava que Deus restauraria os movimentos de sua mão. 

Foram cinco meses de lágrimas, orações e perseverança. Até que, em dezembro de 2019, o Altíssimo atendeu ao seu clamor, quando ela foi assistir a um culto na sede estadual na IIGD em São Paulo, na avenida S. João. Enquanto se dirigia ao templo, conversava com o Pai celeste, dizendo: “Senhor, ajuda-me. Estou indo para a Tua casa e quero sair de lá curada”, recorda-se Simone, a qual manteve essa fé durante toda a reunião, até que, no momento da oração, o Pr. Jayme de Amorim Campos orou de forma específica. Ele pediu ao Todo-Poderoso que curasse a pessoa que estava sofrendo devido à sequela de um tombo. Naquele instante, Simone abriu seu coração para o Senhor e recebeu a bênção que tanto esperava. 

Ao final do clamor, constatou que sua mão estava desinchada e podia movimentar os dedos perfeitamente. “Quando percebi o que havia acontecido, meu coração se encheu de alegria.” O pastor perguntou, então, quem havia sido curado, e Simone, diante de todos os presentes, informou que havia perdido os movimentos da mão direita, mas que, após a oração, podia mexer os dedos novamente.

Ao olhar para trás, a obreira entende que a vitória só chegou porque, apesar de ter estado tão estremecida emocionalmente, permaneceu confiante em sua cura. Ela se sente grata a Jesus, porque, por meio daquela experiência de fé, pôde testemunhar a manifestação do poder de Deus aos colegas de trabalho, os quais viram seu rendimento, subitamente, voltar ao normal. Ela diz também que retomar os afazeres domésticos, livre de sofrimento, foi um alívio. “Uma das minhas maiores satisfações foi chegar a minha casa e poder cuidar do meu lar sem sentir dores”, recorda-se a obreira, feliz pelo grande milagre operado em sua vida pelo Senhor. 


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