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A assistente de logística Emilly da Silva Ribeiro: curada de dermatomiosite juvenil, doença inflamatória rara que causa fraqueza muscular e lesões na pele
Fotos: Arquivo pessoal

“Basta confiar”

Depois de lutar por cinco anos contra uma doença incurável, jovem obtém vitória após um ato de fé

Por Evandro Teixeira

A assistente de logística Emilly da Silva Ribeiro, 20 anos, começou a ouvir falar de Cristo aos dois anos de idade quando seus pais se converteram. Em razão disso, cresceu na Igreja, frequentando a escola bíblica e ouvindo histórias como a de Naamã, o general sírio milagrosamente curado de lepra (2 Rs 5).

Porém, ao completar 15 anos, ela se tornou a protagonista de uma saga de fé. E, assim como tantos personagens bíblicos, viu o poder de Deus se manifestar na vida dela. Certo dia, ao acordar, Emilly notou algumas manchas vermelhas em seu corpo, localizadas principalmente no braço e no rosto.

 Os pais da jovem, a dona de casa Doralice da Silva Ribeiro, 40 anos, e o técnico em manufatura Michel Pereira Ribeiro, 39, levaram-na a um dermatologista, o qual diagnosticou a menina com urticária: irritação na pele sem gravidade, muito comum, desencadeada por alimentos, medicamentos, estresse, entre outros fatores. No entanto, o tratamento prescrito pelo especialista não surtiu efeito.

Passado algum tempo, além das erupções avermelhadas, surgiram algumas manchas brancas na pele da jovem. A situação piorou quando Emilly começou a apresentar inchaço nas articulações, no rosto e no pescoço e fraqueza generalizada no corpo. Novamente, a família buscou atendimento médico. Dessa vez, um clínico geral, percebendo a urgência da situação, encaminhou a moça para um reumatologista naquela mesma semana.

Emilly, quando adolescente, com manchas e inchaços no rosto causados pela dermatomiosite juvenil

Após a realização de alguns exames, Emilly foi diagnosticada com dermatomiosite juvenil, doença inflamatória rara que causa fraqueza muscular e lesões na pele. Devido à enfermidade, a jovem ficou internada por sete dias, sendo três deles em uma UTI, onde tomou altas doses de medicamentos. Naquele período, ela recebeu muitas palavras de fé e orações dos enfermeiros, e isso a fez ter certeza de que Deus estava cuidando dela.

Depois de receber alta hospitalar, Emilly continuou o tratamento em casa, que consistia no uso de um conjunto de medicações orais e injetáveis, que lhe causavam enjoos e mal-estar. Segundo os médicos, esse quadro seria permanente, pois não havia chance de cura. Na verdade, os remédios eram apenas para o controle dos sintomas, e isso causava um enorme desânimo em Emilly. “A rotina dos meus pais teve de mudar para que pudessem me apoiar. Eles sempre me incentivavam a nunca desistir”, lembra-se a jovem, que frequentava a Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD), em Francisco Morato (SP), com a família.

“Não me pertence” – Por se tratar de uma doença rara, quando Emilly passava mal e era obrigada a procurar atendimento de emergência, muitas vezes, os médicos de plantão não sabiam como proceder. Por isso, faziam contato com o profissional que a acompanhava em busca de orientações. Tudo o que a Medicina tinha disponível foi usado no tratamento da jovem, a fim de que ela tivesse alguma qualidade de vida. Emilly ressalta que havia um medicamento muito caro, o qual seus pais não teriam condições de comprar; entretanto, o custo foi coberto pela seguradora de saúde da família.

Devido à dermatomiosite juvenil, Emilly apresentava manchas avermelhadas nas mãos e manchas brancas pelo corpo, além de inchaço nas articulações

Embora o quadro de saúde de Emilly estivesse controlado, o problema lhe causou dois nódulos [formados pela deposição de sais de cálcio na pele – fenômeno chamado de calcinose cutânea] e várias manchas. No início de 2022, já cansada de conviver com aquele mal e de ser obrigada a tomar tantos remédios, ela disse ao Pai celestial que queria ser curada, pois não aguentava mais.

Crendo no poder do Senhor, Emilly declarou, em oração: “Jesus morreu na cruz levando todas as enfermidades. Então, essa doença não me pertence”. Assim, movida por uma fé, que não tinha experimentado antes, e sem contar a ninguém, decidiu, daquele dia em diante, parar de tomar as medicações. Seus pais só perceberam a interrupção do tratamento porque os remédios não acabavam. Quando Emilly revelou seu segredo, eles a apoiaram por crerem que Deus estava à frente daquela decisão. 

Tempos depois, veio a confirmação da cura: após Emilly ser submetida a uma série de exames de rotina, os médicos, surpresos, constataram que não havia mais qualquer vestígio da mazela. Diante daqueles resultados, tiveram de reconhecer que ela havia sido curada de modo sobrenatural. Nesse mesmo período, durante o culto das mulheres na Igreja na Graça em Francisco Morato, Emilly se deu conta de que o último nódulo também havia desaparecido.

Hoje, aos 20 anos, ela leva uma vida como qualquer pessoa de sua idade, e é membro, com toda a família, da IIGD em Jundiaí (SP). Para a jovem, ter se livrado daquela enfermidade e do tratamento foi uma experiência e tanto. Agora, ela pode testemunhar que o Deus da Bíblia que sarou Naamã também a curou. “O servo do Senhor nunca estará sozinho. Basta ter fé e confiar”, declara.


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