Medicina e Saúde | Revista Graça/Show da Fé
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Alimentação gestacional

Foto: Tyrrell Fitness and Nutrition / Unsplash

Garantir uma dieta balanceada é essencial para que a gestante mantenha sua saúde em dia e assegure o aporte nutricional necessário para viabilizar uma boa formação fetal. Os carboidratos não podem faltar, pois são a principal fonte de energia do corpo. Assim, o feijão com arroz, tão popular nas mesas brasileiras, pode ser mantido na gravidez porque é uma fonte energética bastante nutritiva. Além disso, esses dois alimentos combinados geram sensação de saciedade, essencial para as futuras mamães, que tendem a experimentar um aumento do apetite.

Os vegetais também são fundamentais. Brócolis (foto), couve-manteiga, espinafre, agrião e outros de cor verde escura, por exemplo, são ricos em ácido fólico, cálcio e ferro, elementos básicos para a formação dos ossos e do cérebro do bebê. Frutas e legumes variados também são bem-vindos, pois contribuem com diversos nutrientes. As proteínas, que auxiliam no crescimento do bebê, também são essenciais: as carnes magras devem ser privilegiadas, assim como produtos lácteos e ovos, pois são ricos em vitamina B12, outro elemento indispensável para a boa formação fetal. (Élidi Miranda, com informações de Tua Saúde)

Foto: Susan Holt Simpson / Unsplash

Diagnóstico importante

A aquisição da linguagem pode ser desafiadora para muitas crianças. Um dos problemas mais comuns é o transtorno do desenvolvimento da linguagem (TDL). Estima-se que, de cada 14 crianças, uma seja acometida por essa condição, que prejudica o processo de alfabetização, a aprendizagem e a socialização.

A criança com TDL não tem distúrbios auditivos ou quaisquer questões de ordem emocional ou neurológica. Porém, ainda assim, não consegue desenvolver a fala e a linguagem como esperado para a faixa etária. O pequeno acha difícil se expressar verbalmente: encontrar palavras e usar um vocabulário simples. Muitas vezes, apresenta uma fala considerada imatura para a idade e tem dificuldade de entender ou se lembrar do que é dito por outras pessoas.

O fonoaudiólogo e o médico foniatra são os profissionais habilitados para diagnosticar o quadro, já que o TDL pode ser confundido com outras condições, como os transtornos do espectro autista. É importante registrar que o problema deve ser identificado precocemente, para a criança receber o suporte necessário. Do contrário, o TDL poderá persistir e acompanhar o indivíduo durante toda a vida, mesmo na fase adulta. (Élidi Miranda, com informações de Portal Saúde no Ar e Atraso na Fala)

Saúde das veias

Foto Arquivo pessoal

Cinco minutos com o Dr. Bruno Naves

POR ÉLIDI MIRANDA

A trombose venosa profunda (TVP) é a formação de um trombo (coágulo) em uma veia, que dificulta ou impede a passagem do sangue de retorno para o coração naquele segmento. Pode acontecer em qualquer parte do corpo, mas, na maioria das vezes, afeta os membros inferiores. No Brasil, estima-se que ocorram 400 mil novos casos a cada ano. Nesta entrevista, o Dr. Bruno Naves, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, esclarece outros pontos sobre essa condição.

O que pode acontecer caso a trombose venosa profunda não seja devidamente detectada e tratada?
Além da obstrução na circulação da veia acometida, existe a possibilidade desse trombo se desprender e ir em direção ao pulmão, causando a obstrução na circulação pulmonar (embolia), que, se não tratada, pode levar à morte. Passada a fase aguda, a veia acometida não volta ao seu funcionamento normal e pode causar danos à circulação venosa, com a formação de úlceras (feridas), eczema (coceira), varizes e inchaço crônico.

Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento dessa condição?
O principal fator que leva uma pessoa a ter trombose é a imobilização prolongada, ou seja, ficar parada por longos períodos – acima de quatro horas – na mesma posição. Além disso, existe um problema genético chamado trombofilia, em que a pessoa nasce com uma tendência maior a formar trombos. Outros fatores de risco são: idade avançada; excesso de peso; uso de hormônios femininos associado ao tabagismo; cirurgias prolongadas; doenças que obrigam o paciente a ficar acamado por muito tempo; câncer; presença de varizes; fase final da gravidez e o período imediato após o parto. Existe ainda a chamada trombose do viajante, condição em que, devido à imobilização prolongada durante uma viagem (aérea, especialmente), alguém pode desenvolver trombose.
Quais são os principais sintomas da TVP?
O mais comum é um endurecimento da musculatura da panturrilha, acompanhada de dor, inchaço, vermelhidão na perna e aumento das veias mais superficiais.

Em que consiste o tratamento dessa doença?
Na grande maioria dos casos, com medicamento anticoagulante. Outras medidas, como repouso com as pernas elevadas e o uso de meias elásticas medicinais, podem ser relevantes. Em casos mais graves, pode haver a necessidade de uma intervenção cirúrgica. O paciente que teve trombose deve ser acompanhado pelo médico angiologista ou por um cirurgião vascular para evitar a síndrome pós-trombótica, que é um conjunto de sinais e sintomas que acontece alguns anos após o evento.

Há maneiras de prevenir o surgimento da TVP?
Evitar imobilização prolongada; conhecer o histórico de problemas vasculares da família; parar de fumar; cuidar bem do peso (já que obesos têm mais chance de ter a doença); fazer atividade física regular e procurar tonificar bem a panturrilha, conhecida como coração venoso periférico; e tratar varizes, caso existam.

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