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Perseguição implacável

Foto: Reprodução / Persecution Relief

Um pastor foi brutalmente assassinado por extremistas hindus na Índia, país do Sul da Ásia de 1,3 bilhão de habitantes. Yalam Shankar (foto) tinha 50 anos e era conhecido em sua comunidade pela dedicação ao trabalho pastoral. Ele já havia atuado como líder comunitário e era querido no vilarejo de Angampalli, no estado de Chhattisgarh, região central indiana, onde residia e exercia o ministério.

Segundo testemunhas, o pregador vinha sofrendo ameaças dos extremistas. Eles exigiam que Shankar parasse de pregar sobre Jesus aos habitantes do vilarejo. Entretanto, ele continuou evangelizando os moradores. Em 14 de março, cinco homens mascarados invadiram sua casa e o tiraram à força. O corpo do líder foi encontrado dois dias depois com várias marcas de golpes produzidas por um objeto cortante. Os cristãos naquela área estão enfrentando intensa oposição dos hindus nacionalistas radicais. Muitas vezes, o Pr. Shankar defendeu os cristãos desses mesmos extremistas. Essa pode ter sido a razão para essa forma extrema de perseguição e assassinato, informou uma testemunha ao ministério International Christian Concern (ICC, a sigla em inglês para Preocupação Cristã Internacional). (Élidi Miranda, com informações de ICC)


Violência em Uganda

Foto: Reprodução

Um casal e sua filha adolescente, recém-convertidos a Cristo, sofreram extensas queimaduras depois de serem atacados com spray de ácido pelos próprios parentes muçulmanos. O incidente aconteceu em março, no vilarejo de Intonko, no distrito de Namutumba, Leste de Uganda, país africano de 45 milhões de habitantes.

Juma Waiswa, 38 anos, sua esposa, Nasimu Naigaga, 32, e a filha do casal, Amina Nagudi, 13, haviam confessado Cristo como Salvador em fevereiro. Mas, quando seus parentes muçulmanos souberam do fato, convocaram uma reunião familiar a fim de pressionar o casal e a menina a renunciar à nova fé. Porém, como os três se recusaram, bateram neles com pedaços de madeira. Como, ainda assim, mantiveram a declaração de fé em Jesus, os parentes os queimaram com ácido. Depois, eles conseguiram fugir, porém precisaram de atendimento hospitalar. A adolescente (foto) teve o corpo e o rosto bastante queimados pela substância. (Élidi Miranda, com informações de Morning Star News)


Assassinados pela polícia

Foto: Thomas Evans / Unsplash

Ser cristão é arriscado na Coreia do Norte (foto), país do Leste asiático de 26 milhões de habitantes. Quando se reúnem, os crentes em Jesus fazem isso secretamente, pois sabem que, se forem descobertos, terão apenas dois destinos: a detenção em campos de trabalhos forçados – onde sofrerão torturas e privações – ou a morte. E esse foi o destino trágico que determinados cristãos norte-coreanos enfrentaram recentemente, de acordo com uma fonte local da Missão Portas Abertas. Um grupo participava de uma reunião de oração e foi descoberto pela polícia, que invadiu o lugar de culto e executou todos os participantes. Há ainda informações de que cem pessoas – familiares dos mortos – foram enviadas aos campos de trabalho forçado, embora não estivessem no encontro. Essa é uma das táticas de repressão religiosa usadas pela ditadura socialista que controla o país há quase 70 anos.

Apesar disso, segundo Portas Abertas, os cristãos norte-coreanos seguem firmes em sua fé. Quando sentimos medo, ansiedade, preocupação ou desespero, Ele derrama sobre nós Sua paz e alegria, testemunhou um cristão. (Élidi Miranda, com informações de Open Doors UK)


Segurança nacional?

Nos últimos quatro anos, cerca de 200 missionários evangélicos estrangeiros e suas respectivas famílias foram expulsos da Turquia, país euroasiático de 82 milhões de habitantes. O problema começou quando o governo turco prendeu o pastor estadunidense Andrew Brunson, em 2016, sob a acusação de ele ter praticado atos terroristas. O ministro foi solto dois anos depois, quando os Estados Unidos aplicaram sanções econômicas à Turquia, por estar mantendo o líder cristão sob custódia.

Desde então, o governo de Ancara vem expulsando sistematicamente os líderes cristãos estrangeiros. De acordo com a comunidade protestante turca, os missionários estão sendo obrigados a deixar o país por causa de relatórios sigilosos da Organização Nacional de Inteligência, a agência de investigação estatal turca, que os acusa de oferecer risco à segurança do país, de maioria islâmica. Segundo a Associação das Igrejas Protestantes da Turquia, a expulsão de obreiros estrangeiros dificulta o trabalho de evangelização porque pastores e líderes locais não conseguem receber treinamento, uma vez que não existem seminários lá. (Élidi Miranda, com informações de Al-Monitor e Mission Network News – MNN)


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