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Bíblias para o mundo

Foto: Divulgação / Sociedade Bíblica dos Países Baixos e Flandres

Em 2022, 35,5 milhões de Bíblias foram distribuídas no mundo, número 18,34% superior ao registrado no ano anterior (30 milhões), informa um balanço realizado pelas Sociedades Bíblicas Unidas (SBU) e divulgado recentemente. Considerando também os exemplares incompletos – somente o Novo Testamento ou porções do texto bíblico –, a quantidade de volumes distribuídos em 2022 pelas SBU chegou a 166,4 milhões.

Segundo a instituição, que reúne sociedades bíblicas atuantes em 240 países e territórios, a guerra na Ucrânia gerou limitações do trabalho, sobretudo por causar problemas na cadeia produtiva e na distribuição do Livro Santo. Em compensação, o número de exemplares digitais tem subido ano após ano: em 2010, por exemplo, 200 mil Escrituras foram baixadas no globo; em 2022, ocorreram 10 milhões de downloads. Muitos querem ter sua própria Bíblia, mas não conseguem adquiri-la sem ajuda. Portanto, as Sociedades Bíblicas, em todo o mundo, trabalham arduamente para dar, ao maior número possível de pessoas, o acesso à Bíblia, seja impressa seja digital, informou Rieuwerd Buitenwerf (foto), presidente da Sociedade Bíblica dos Países Baixos e Flandres. (Élidi Miranda, com informações de Sociedades Bíblicas Unidas e Christian Network Europe – CNE)


Bairro destruído

Foto: Rizwan Tabassum / AFP

Os cristãos protestam (foto), mas os gritos deles não parecem ser ouvidos pelo governo de Islamabad. O fato é que não há mais qualquer segurança para que os crentes em Jesus vivam no Paquistão, nação do Sul da Ásia de 248 milhões de habitantes e de maioria islâmica. Isso porque comunidades cristãs inteiras podem ser destruídas a qualquer momento, basta que surjam boatos sobre uma blasfêmia contra o Corão ou o nome do profeta Maomé. Foi o que aconteceu em agosto, na cidade de Jaranwala, no Leste paquistanês: diversas igrejas foram atacadas por uma multidão de extremistas muçulmanos, e 500 famílias cristãs precisaram deixar suas casas.

Segundo a polícia, o ataque foi motivado pela denúncia feita ao líder de uma mesquita local de que algumas páginas do livro sagrado do islã teriam sido profanadas por dois cristãos. Incitada pelos rumores, a multidão, munida de barras de ferro, facas e pedaços de madeira, saiu em busca de vingança. Sem saber exatamente quem eram os culpados, o grupo de fanáticos agrediu todos os servos de Cristo que encontrou pelo caminho e incendiou igrejas e residências. Além disso, ataques semelhantes aconteceram em outras regiões do Paquistão. (Élidi Miranda, com informações de Guiame)


Vidas em risco

Foto: AFP

A atual guerra civil (foto) que vem assolando o Sudão, país do Norte da África de 49 milhões de habitantes, de maioria islâmica, passa longe do radar da grande imprensa. Mas, falem ou não do assunto, o fato é que está acontecendo uma tragédia sem precedentes na região, com combates intensos que impedem a chegada de ajuda humanitária e dificultam o acesso da população a alimentos, à água potável e a remédios.

Centenas de milhares de crianças estão gravemente desnutridas e correm risco iminente de morrer. O número de mortos não para de crescer, e se aproxima da nação um novo surto de cólera. Parece que a vida humana, nesta situação, não tem valor para aqueles que estão em guerra entre si, informou John (nome fictício), representante de uma organização que tem distribuído alimentos a algumas famílias cristãs. Estamos em contato direto com líderes cristãos que não conseguiram sair do país. Eles estão lutando para sobreviver.

Além do conflito, os servos de Cristo continuam sofrendo perseguição religiosa, problema que não diminuiu durante a guerra. Não importa o que venha a acontecer: os cristãos estão determinados a seguir Jesus, declarou o chefe do Conselho da Comunidade Evangélica Sudanesa, Rafat Samir. (Élidi Miranda, com informações de Mission Network News – MNN)


Apesar de tudo

Foto: Ali Rafiei / Middle East Images via AFP

Mais de 50 cristãos foram presos somente no mês de julho no Irã, nação da Ásia Ocidental de 88 milhões de habitantes, por se recusarem a abraçar o islamismo como religião. De maioria muçulmana, o país vem sendo governado, há décadas, por um regime rígido fundamentado no Corão, o qual mantém uma polícia que vigia regras de vestimenta (foto). Além disso, em território iraniano, a existência de igrejas cristãs domésticas e a pregação evangélica são consideradas ameaças à autoridade do profeta Maomé.

No entanto, apesar da perseguição, muitos iranianos têm se voltado para Cristo, por meio da internet, sobretudo das redes sociais. As mídias oferecem muita segurança às pessoas, informaLana Silk, representante da organização missionária Transform Iran, que usa uma ampla gama de meios eletrônicos para levar o Evangelho de Cristo ao país, como a televisão, o rádio, a web. Nossa mídia é projetada para ser interativa. Incentivamos as pessoas a ligarem para os programas de TV. As pessoas também podem interagir conosco por meio das redes sociais.

O Missionário R. R. Soares igualmente tem contribuído para a propagação das Boas-Novas entre os iranianos, por meio de seu canal no YouTube e de sua página no Facebook dedicados à transmissão de mensagens com legendas na língua persa. (Élidi Miranda, com informações de Mission Network News – MNN)


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