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Falando de História – 252
01/07/2020
Comportamento
01/08/2020
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O zelo do Senhor

A Graça Editorial lançou recentemente Balaão: Deus transforma amaldição em bênção, do Missionário R. R. Soares, livro de oito capítulos que é um manual de boas práticas de fé para os cristãos. Com sólido embasamento bíblico, o autor demonstra o quão fiel é o Senhor às Suas promessas. Ao final de cada seção, o leitor é presenteado com uma carta que o encoraja a viver no centro da vontade do Altíssimo, na certeza de que o cuidado e a proteção dEle estarão sobre sua vida.

A obra tem como pano de fundo a história de Balaão. O profeta é mostrado como um modelo a não ser seguido, por sua falta de reverência ao Criador, ganância e cegueira espiritual. De acordo com o relato de Números, o povo de Deus peregrinava pelo deserto, impondo derrotas a muitos inimigos. As vitórias de Israel nas guerras (Nm 21) deixam Balaque, rei dos moabitas, receoso do que pode acontecer a seu povo. Por isso, ele toma a decisão de “contratar” Balaão para amaldiçoar os israelitas. Embora seja orientado pelo Onipotente a não agir assim, Balaão cede diante das vantagens financeiras oferecidas por Balaque.

A literatura apresenta diversos paralelos entre a história bíblica e a vida cristã, por exemplo, quando compara as propostas, tentações e os convites do inimigo, que chegam “disfarçados” de bênçãos, mas que, na verdade, desagradam ao Todo-Poderoso e são caminhos de morte.

Uma das passagens mais conhecidas desse texto também ganha destaque neste trabalho. Trata-se do episódio em que a jumenta de Balaão empaca, e ele, muito irritado, passa a espancá-la. Nesse momento, o Senhor leva o animal a conversar com o profeta, mostrando a ele sua cegueira espiritual (Nm 22.32-35). Deus fala conosco pela Sua Palavra, porque Se agrada em nos orientar (Is 30.21; Sl 119.105)! Ele nos mostra qual estrada trilhar, para que desfrutemos do que Ele mesmo preparou para nós. Ainda assim, também nos permite tomar nossas próprias decisões, lembra o autor (p.24).

Porém, a desobediência era a marca registrada de Balaão, e ele insistiu em amaldiçoar Israel. Não teve êxito em nenhuma das tentativas (Nm 23 e 24), e R. R. Soares explica o porquê: Deus não volta atrás naquilo que prometeu. O zelo de Deus para com Seu povo sempre foi notório. Tanto que o rei dos moabitas se sentiu ameaçado pela presença de Israel. Não é bom tocar nos ungidos do Senhor, pois seria como tocar na menina dos Seus olhos (p.31). O mesmo zelo, é claro, aplica-se à Igreja de Cristo! (Ana Cleide Pacheco)


Balaão: Deus transforma a maldição em bênção
R. R. Soares
Graça Editorial


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