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Foto: AllGo / Unsplash

Risco aumentado

Uma investigação conduzida por cientistas brasileiros demonstrou que os obesos têm risco aumentado de desenvolver a forma grave de infecção pelo novo coronavírus, independentemente da presença de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas ou pulmonares. Foi dito ainda que estar acima do peso eleva significativamente as chances de os portadores do vírus precisarem de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) e, em alguns casos, irem a óbito. 

Desde o início da pandemia, pesquisadores de todo o mundo vêm observando a relação entre obesidade e o agravamento dos quadros de infecção pelo vírus. Dados de nove sondagens diferentes foram analisados, sendo cruzadas informações de mais de 6,5 mil pessoas infectadas. A revisão foi publicada no periódico científico internacional Obesity Research & Clinical Practice (em português, algo como Pesquisa em Obesidade e Prática Clínica). Vários fatores contribuem para o agravamento da infecção no organismo obeso. Um deles é a capacidade limitada de produzir interferons [proteínas que inibem a replicação viral] e anticorpos. Além disso, o tecido adiposo funciona como um reservatório para o vírus, mantendo-o mais tempo no organismo, explicou a coordenadora do estudo, Silvia Sales-Peres, do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Bauru. (Élidi Miranda, com informações de Folha Vitória e Science Direct)


Foto: CDC / Unsplash

Importância reconhecida

Uma pesquisa do IBOPE Inteligência, a pedido da empresa farmacêutica Pfizer, mostrou que 90% dos brasileiros acreditam que as vacinas são importantes na preservação da saúde. Apesar disso, apenas metade dos entrevistados verifica a carteira de vacinação para confirmar se as doses estão em dia, e 17% jamais fizeram essa checagem ou sabem se ainda possuem o documento – e este percentual sobe para 19% na faixa acima dos 55 anos. Ao mesmo tempo, 90% dos respondentes pretendem colocar as vacinas pendentes em dia nos próximos meses.

A crise atual de saúde incentivou 27% dos entrevistados a procurar mais sobre imunizantes e a acreditar em sua relevância. Mas também foi apresentado que 26% têm medo das vacinas, devido a possíveis efeitos colaterais, embora eles sejam raros e muito leves. Outros 13% têm dúvidas acerca da real eficácia dos imunizantes.

A análise identificou que a pandemia está atrapalhando o calendário de vacinação das crianças brasileiras: 33% das famílias não levaram os filhos ao posto de saúde na data estipulada na carteira para a aplicação das doses recomendadas, por causa da covid-19. Em maio, a Organização Mundial de Saúde (OMS) ressaltou que esse tipo de atraso poderá deixar mais de 80 milhões de bebês desprotegidos contra diversas mazelas. (Élidi Miranda, com informações de Veja Saúde)


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